WME 2025: uma das mais respeitadas conferências de música do Brasil anuncia a programação de sua nona edição.
Pela primeira vez, o evento une forças com a Feira Preta para celebrar a diversidade e oferecer uma experiência que convida a deixar o celular em segundo plano — com oficinas de dança, encontros, criatividade negra, shows, painéis e oficinas que fortalecem a presença feminina na música.
O Women’s Music Event (WME), principal plataforma dedicada ao protagonismo feminino na música brasileira, anuncia a programação da sua nona edição, consagrada como uma das mais importantes conferências de música do país. Este ano, o evento acontece entre os dias 12 e 15 de junho, ocupando espaços icônicos de São Paulo com uma agenda que inclui shows, oficinas, shorts, painéis, mentorias, pitches, happy hours e até aulas de dança. Como sempre, a curadoria aborda assuntos atuais relacionados ao mercado da música, com nomes como Karol Conká, Duquesa, Carol Biazin, Jaloo, Paula Lima, Dani Ribas e Roberta Martinelli, entre outros destaques da música e da cultura. O objetivo é promover inclusão, formação, networking, autoestima e geração de renda por meio de uma curadoria de conteúdo pensada para o desenvolvimento de profissionais da área. Os ingressos já podem ser adquiridos por meio do site da Sympla.
Pela primeira vez, o evento se alia ao ecossistema Feira Preta, responsável pelo mais relevante festival de cultura e economia criativa negra da América Latina, trabalhando o propósito da conferência de levar inovação e negócios para a programação, pilares complementares à indústria musical. A feira contará com a presença de 29 empreendedoras e acesso gratuito ao público. A edição do WME 2025 terá como madrinha a cantora e compositora carioca Letrux, artista referência na cena alternativa, que celebra 20 anos de carreira.
Sob o tema central In Real Life (Na Vida Real, em português), todo o programa gira em torno de uma provocação à era digital e um convite à presença “de qualidade”, à dança e ao encontro real. O conceito vem acompanhado de subtags como “Dance mais, poste menos” e “Viver é melhor que postar”, reforçando a proposta de um encontro em que a presença física se sobrepõe ao virtual.
Programação
A agenda se divide em quatro dias: a tradicional festa de abertura na Heavy House (12 de junho); dois dias de conferência na Biblioteca Mário de Andrade, em painéis, oficinas e shorts ministrados por referências da música como Céu, Bia Ferreira, Eliane Dias, Fernanda Paiva, Leca Guimarães e Samantha Almeida, além de apresentações gratuitas de artistas como Raquel Virginia, Letrux, Luiza Lian e Ilu Obá De Min na Praça Dom José Gaspar (13 e 14 de junho); e encerramento no Cine Joia (15 de junho), com shows de Ajuliacosta e Anna Suav (ingressos podem ser adquiridos pela Sympla neste link).
O WME 2025 também conta com um line-up de shows gratuitos que acontecem exclusivamente na Praça Dom José Gaspar, fazendo jus ao seu compromisso com a inclusão e a democratização da cultura, ampliando o acesso ao festival. A iniciativa promove diversidade, fortalece redes entre mulheres da música e traz visibilidade ao movimento de ampliar a participação da mulher na indústria criativa. Além disso, conecta o público à proposta In Real Life, incentivando experiências presenciais, reais e transformadoras.
12/junho (quinta-feira – abertura)
Local: Heavy House
19h30 – Boas vindas ao WME 2025 com Claudia Assef e Monique Dardenne
20h – Painel: O Renascimento do Vinil e Formatos Físicos com Isabela Yu, Grazi Flores, Claudia Assef e Erika Morais
21h – Show: Maria Beraldo
22h – DJ Grazi Flores
23h30 – DJ Curol
13/junho (sexta-feira)
Local: Biblioteca Mário de Andrade
11h30 – Abertura WME 2025 com Claudia Assef e Monique Dardenne
12h – B2B Jaloo vs Carol Biazin: mediação de Karol Conká
12h30 – WME Shorts: Um panorama completo e aprofundado na pesquisa Mapa dos Festivais 2025 com Juli Baldi
13h
WME Shorts: Panorama das listas para pessoas trans nos festivais brasileiros e seu impacto social com Iná Odara Cholodoski
Oficina: FIMM apresenta: Prepare-se para as Feiras Ibero-americanas com Dani Ribas
Sala de Dança: Brega Funk com Eva Bessa
13h30 – Feira Preta: Festivais como Tecnologia Ancestral com Thaise Machado, Anne Borges, Adriana Barbosa e Michelly Mury
14h – IA: Direitos Autorais, legislação e IA com Dani Ribas, Paula Lima e Mariana Mello
14h30
O Peso Pesado do Rap Feminino com Julia Reis, Duquesa, Stephanie Aguiar Dos Santos e Stefanie
Oficina Fluxo, Frequência e Tecnologia: 25 anos de música eletrônica com Marian Flow
15h – Sala de dança: Vogue Femme com Eva Bessa
15h30 – Discografia com a cantora CÉU e Roberta Martinelli
16h
Oficina: UBC Apresenta Bia Ferreira
Mentoria Olho no Olho (Espaço Heineken) com Luciana Simões, Heloisa Aidar, Fabiana Batistela e Aíla
16h30 – Glocalização: o que isso significa e como impacta a cultura mundial? – com Cris Falcão, Cristiane Simões, Flavia Cesar, Sylvia e Tati Cantinho
17h
Heineken apresenta: In Real Life com Luana Ribeiro, Eliane Dias, Carla Cavalheiro Moura e Samantha Almeida
Sala de Dança: Oficina de interpretação para cantoras com Juliana Linhares
17h30 – Lounge: DJ Marian Flow (Espaço Heineken)
18h30 – Open Mic (Espaço Heineken)
Local: Praça Dom José Gaspar (acesso gratuito)
10h00 – Início da Feira Preta
19h10 – DJ SET: Letrux
20h20 – Raquel Virginia: show de lançamento do novo álbum
14/junho(sábado)
Local: Biblioteca Mário de Andrade
11h30 – SELO IGUAL APRESENTA: Como acelerar (mais) a Diversidade e
Inclusão na Música? – com Luciana Adão, Camila Ventura, Adriana Barbosa e Alana Leguth
12h30 – Transmissão do MESTRAS (filme documentário) com Aíla
13h
DIY: Mais vivo do que nunca com Flavia Biggs, Laysa, Brisa Flow e Laura Finocchiaro
Oficina: Do Cachê ao Patrimônio com Elisa Gargiulo
13h30 – Sala de dança: Passinho com Jô Gomes
14h – O Poder do Live Marketing com Fernanda Paiva, Denise Garrido, Gessica Justino e Andrea Freitas
14h30 – Oficina Planejamento Estratégico Para Artistas com Anita Carvalho
15h
WME SHORTS Audição com Raquel Virginia
Sala de Dança: Disco Dance (Waacking) com Jess
15h30 – Q&A Letrux com Claudia Assef
16h
A importância da curadoria musical como alavanca de carreiras e movimentos com Renata Gomes, Luna Moreno, Laís Franklin, Verônica Pessoa e Carolina Moreira
ABRAMUS APRESENTA | Rima, Flow e Atitude – A alma do Rap em cada verso com Ana Preta e Katú Mirim
Mentoria Olho no Olho (Espaço Heineken) com Michelly Mury, Daianne Dias, Flavia Cesar e Katia Abreu
17h
O Brasil dos Festivais: Como Sustentar a relevância e a vitalidade? – com Wilaize Morais, Leca Guimarães, Monique Gardenberg e Luciana Simões
Dança – Hip Hop/ House Dance com Jess
17h30 – Lounge DJ Cherolainne (Espaço Heineken)
18h30 – Open Mic (Espaço Heineken)
Local: Praça Dom Gaspar (acesso gratuito)
10h00 – Início da Feira Preta
19h10 – Ilu Obá De Min
20h20 – Luiza Lian
15/junho (domingo – encerramento)
Local: Cine Joia (ingressos neste link)
19h30 – Anna Suav
21h – Ajuliacosta
A dança também ganha protagonismo este ano, interpretada como um estado de presença. Em espaços da Biblioteca Mário de Andrade haverá ações que exploram essa linguagem como ritual ligado à feminilidade e à expressão do agora, como as oficinas de Vogue, Expressão Corporal (com a cantora Juliana Linhares), Disco Dance, Hip Hop e Passinho.
O WME valoriza a união com as marcas que compartilham do mesmo propósito, caminhando com quem acredita na equidade de gênero, na diversidade e no protagonismo feminino na música. Mais que apoio financeiro: é sobre alianças. A partir disso, a conferência conta com parcerias significativas este ano, como a patrocinadora master Heineken, cerveja oficial do WME, UBC e Abramus e como apoiadores e The Orchard, Virgin Music, Som Livre, Sony, Tratore e ONErpm como marcas fomentadoras.
As marcas apoiadoras e fomentadoras terão participação ativa e estratégica na programação do WME 2025. Assim como nos anos anteriores, esse envolvimento vai muito além do patrocínio financeiro, pois elas contribuem diretamente para a construção de uma experiência rica, diversa e relevante. Representantes das marcas estarão presentes em painéis, palestras, oficinas e outras dinâmicas de conteúdo, falando sobre suas perspectivas e comparecendo a debates importantes sobre cultura, inovação, sustentabilidade, diversidade e equidade de gênero. Além disso, muitas delas assinam painéis e ações específicas dentro da programação, participando da curadoria de temas e convidadas. Essa atuação integrada reforça o compromisso de parcerias com propósito, pelo qual todos contribuem ativamente para a transformação do mercado e da sociedade.
WME e Festival Feira Preta
A Feira Preta agrega a força do empreendedorismo negro à programação do evento, ocupando a Praça Dom José Gaspar e assinando um dos painéis. A parceria fortalece o comprometimento com a diversidade e aproxima ainda mais o WME da potência criativa e econômica das mulheres negras. Essa cooperação amplia redes, impulsiona a visibilidade de criadores negros e mantém ativos os espaços de comercialização e circulação de produtos e serviços.
A colaboração é de extrema relevância para a questão de fortalecimento da igualdade de gênero, sendo uma união de festivais liderados por mulheres. Na edição do WME Awards em 2024, Adriana Barbosa, coordenadora de comunicação da Feira Preta, foi contemplada na categoria de empreendedora musical. Ela destaca a importância da ação em momentos de enfrentamento às situações de sustentabilidade financeira e, ao mesmo tempo, observa um boom de festivais. “Quando nos juntamos, assumimos um lugar de trabalhar tanto a potência do WME quanto da Feira Preta, em uma perspectiva de complementaridade. Ao mesmo tempo em que existe um olhar racializado muito forte, também há intersecção de gênero. Levaremos empreendedoras criativas e um talk grandioso produzido dentro da diáspora afro e um show de Ilú Obá De Min formado só por mulheres a fim de fomentar esse propósito”, diz Adriana Barbosa.
A decisão de firmar a parceria nasceu a partir de uma insistência da Feira Preta em realizar seu festival, mesmo sem os patrocínios que são essenciais para sua promoção. A ideia inicial era a de haver um palco do WME durante o acontecimento independente do ecossitema criativo negro mas, com o seu cancelamento, ocorreu o inverso, implemantando-se a Feira Preta no WME.
Enquanto as marcas ainda tratam a população negra como um nicho — mesmo sendo a maioria no país —, passa despercebido que a música, essência dos festivais, não existiria como brasileira sem a influência negra. Dessa forma, surge a sinergia entre ambos os projetos. “O fato de nós não termos conseguido fazer a Feira Preta este ano não nos impede de realizar outros movimentos. A produção cultural, intelectual e criativa acontece de todas as formas”, complementa a coordenadora.
Mais do que reunir grandes nomes e projetos, o WME 2025 se consolida como um espaço de encontro, celebração e transformação — um convite para viver a música em sua forma mais potente: ao vivo e presente.
Serviço:
Datas: 12, 13, 14 e 15 de junho de 2025.
Locais:
Heavy House – Rua Benjamim Egas, 297 – Pinheiros, São Paulo – SP, CEP 01452-020
Biblioteca Mário de Andrade – Rua da Consolação, 94 – República, São Paulo – SP, CEP 01302-000
Praça Dom José Gaspar – República, São Paulo – SP
Cine Joia – Praça Carlos Gomes, 82 – Liberdade, São Paulo – SP, CEP 01501-040
Ingressos: sympla.com.br
Sobre o WME:
O Women’s Music Event (WME) é uma plataforma de música, negócios e tecnologia criada para aumentar o protagonismo da mulher na indústria da música. Idealizada por Claudia Assef e Monique Dardenne em 2016, a plataforma estreou em março de 2017 com o maior encontro de mulheres da indústria da música em São Paulo, atraindo mais de mil pessoas em painéis de debate, workshops, shows e festas. Desde então, já realizou sete edições do WME. Além do encontro, acontece anualmente a WME Awards by Music2!, premiação desmembrada em três frentes: categoria voto popular, categoria voto técnico e homenageadas pelo conjunto de sua obra. Como desdobramentos, o WME lançou em 2019 seu aplicativo Cadastro de Profissionais e em 2021 o Selo Igual.
Banco de Profissionais: https://womensmusicevent.com.br/
