Festival, grupo Dreamers e ONG lançam ação com foco na esperança!
Conscientes do aumento de pessoas em vulnerabilidade alimentar em decorrência da pandemia da COVID-19, a ONG Ação da Cidadania – fundada pelo sociólogo Betinho em 1993 -, e o Rock in Rio se unem mais uma vez para mobilizar a sociedade civil em prol da doação de alimentos.
A ideia é, acima de tudo, maximizar a esperança entre as pessoas, reverberando a iniciativa nos canais de comunicação do festival e também do grupo Dreamers, no qual o Rock in Rio está inserido.
Dessa forma, as duas organizações, parceiras desde 2001, acreditam que o movimento ecoe pelo Rio de Janeiro e atinja a população em geral, revitalizando aquilo que o carioca tem de melhor: o espírito solidário.
Para o Rock in Rio, o importante neste momento é ajudar a virar este jogo, afinal um mundo melhor é um mundo sem fome.
O primeiro investimento será feito pelo próprio festival em conjunto com o grupo Dreamers, um conglomerado de comunicação do qual o festival faz parte.
Juntos doarão 50 toneladas de alimentos.
A expectativa é mobilizar outras empresas e, dessa forma, multiplicar este número para atender mais famílias numa grande corrente do bem.
Doar é muito simples e não há um valor estipulado.
Daniel Souza, presidente do Conselho da Ação da Cidadania e filho de Betinho, ressalta: “vivemos um momento assustador, em que muitas vidas são perdidas para essa doença que assola o mundo.
Graças ao imenso apoio do povo brasileiro, de empresas privadas e de diversas instituições, temos conseguido dar continuidade ao combate à miséria em todo o país.
Não existe vacina contra a fome.
O melhor remédio é a solidariedade”.
Para o presidente do Rock in Rio, Roberto Medina, a situação da fome no país é crítica e este assunto precisa sair de conversas e ganhar atitudes.
“Não podemos mais aguardar.
A população tem que ter este olhar humano e que traz esperança.
O cenário é emergencial.
Temos tanta urgência para isso que as instituições, empresas, governo e até pessoas físicas já não sabem mais por onde começar.
Mas estamos aqui para bater tambor e ajudar a movimentar a todos com esta visão para a esperança.
Todos precisamos deste sopro de positividade”, diz.
Medina quer chamar a atenção para a causa a fim de impulsionar as doações.
“Estamos investindo nossos esforços nesta terceira dose e cada um pode fazer sua parte para amenizar o caos humanitário que vivemos”, destaca o presidente do festival, que se refere à terceira dose como a da solidariedade, somando as duas da vacina da COVID-19.
A Ação contará com o poder de mobilização social do Rock in Rio, que a partir do projeto ‘Por Um Mundo Melhor’, investe em ações socioambientais e amplifica inúmeras iniciativas já existentes.
DADOS DA FOME – Estudos apresentados nas últimas semanas pela Rede Penssam, o Instituto Ibirapitanga, a ActionAid Brasil, a Fundação Friedrich Ebert Stiftun, a Oxfam Brasil e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontam que 116,8 milhões de brasileiros estão vivendo em situação de insegurança alimentar no país, e que nos últimos seis meses, a pobreza praticamente triplicou no Brasil.
Se em agosto de 2020, – 9,5 milhões de pessoas já passavam fome, no mês passado este número alcançou a marca de 27 milhões.
A doação de alimentos vem acontecendo desde o início da pandemia, porém as pesquisas mostram uma queda desde o início de 2021.
Por isso, a intensificação em campanhas feitas pela Ação da Cidadania.
Este é o segundo movimento que a ONG faz somente neste primeiro semestre.
Em fevereiro, ampliou sua atuação na doação de alimento com campanha Brasil Sem Fome e, em um mês e meio, a entidade já ajudou mais 48 mil brasileiros com 12 mil cestas entregues em todo o país.
Sobre a Ação da Cidadania
A Ação da Cidadania foi fundada em 1993 pelo sociólogo Herbert de Souza, conhecido como Betinho, com o intuito de combater a fome e a desigualdade socioeconômica em nosso país e ajudar os mais de 32 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza naquele ano.
Desde sua criação, a ONG deu início a uma série de iniciativas, sendo o Natal Sem Fome a mais célebre delas.
Após dez anos sem ser realizada, a campanha voltou em 2017 e, em 2020, ganhou força total para ajudar os agora dezenas de milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, segundo dados do Cadastro Único do Governo Federal.
O Rock in Rio foi criado para dar voz a uma geração e promover experiências únicas e inovadoras. Em 1985, o evento foi responsável por colocar o Brasil na rota de shows internacionais.
Batendo recordes de público a cada edição e gerando impactos positivos nos países onde é realizado, se consagrou como o maior festival de música e entretenimento do mundo.
Consciente do poder disseminador da marca, hoje o Rock in Rio pauta-se por ser um evento com o propósito de construir um mundo melhor para pessoas mais felizes, confiantes e empáticas num planeta mais saudável.
A internacionalização da marca começou por Portugal, Lisboa, em 2004, onde o evento acontece até hoje, seguido por Espanha (Madri) e pelos Estados Unidos (Las Vegas).
No Rock in Rio, os números não param de crescer.
Pelas Cidades do Rock já passaram mais de 10 milhões de visitantes nestas 20 edições.
Em 35 anos, o festival ganhou o mundo e tornou-se um verdadeiro parque de experiências. Além disso, cresceu e ampliou a sua atuação, sempre com o olhar no futuro.
Adotando e incentivando práticas que apoiam o coletivo, o Rock in Rio preza pela construção de um mundo melhor e se une a empresas que possuem este mesmo olhar e diretriz.
Em 2013, foi reconhecido por seu poder realizador ao receber a certificação da norma ISO 20121 – Eventos Sustentáveis.
Desde a primeira edição, já gerou 237 mil empregos diretos e indiretos e investiu, junto com seus parceiros, mais de R﹩ 110 milhões em diferentes projetos, passando por temas como sustentabilidade, educação, música, florestas, entre outros.