Dia 4 no ADE, e pela primeira vez pude realmente começar o dia com calma, sem uma entrevista logo de “manhã”!
Aproveitei para tomar um café da manhã incrível no meu hotel, o NHow Rai, que foi o local perfeito, com conforto e estilo. Se você está buscando hospedagem em Amsterdam, recomendo demais – especialmente pelo café da manhã, absolutamente delicioso.
Depois de recarregar as energias, estava pronta para voltar ao ritmo do festa, com nada menos do que dois festivais no meu plano: Mystic Garden e Dockyard Warehouse Festival. Com meu look de festival preparado, eu estava pronta para mergulhar em um dia cheio de música.
Primeira parada: Mystic Garden. Eu tinha uma entrevista exclusiva marcada com o talentoso Victor Ruiz. Fiquem de olho na DJ Sound Mag para o artigo completo! Mas devo dizer que o Mystic Garden precisa melhorar a sinalização para o próximo ano – senti que passei uma eternidade tentando achar a entrada para o backstage, indo de um lado para o outro, depois de 45 minutos finalmente pude respirar aliviada quando cheguei no backstage. Foi uma mini-maratona, e encontrar alguém da equipe di festival no caminho teria ajudado muito!
Finalmente, encontrei o Victor, que foi super paciente, apesar do pequeno atraso. Ele me recebeu com um sorriso acolhedor e respondeu a todas as perguntas, mesmo com o horário do seu set se aproximando. Ele tem aquela vibe rara – relaxado e tranquilo – que imediatamente me deixou à vontade. Finalizei a entrevista e partimos: ele para o palco, e eu para o melhor lugar para vê-lo tocar.
E o set dele? Pura energia. Victor nos presenteou com clássicos como Born Again, mas com seu toque techno inconfundível, e fiquei completamente hipnotizada. Sua energia era tão contagiante que não consegui parar de dançar! Quando seu set terminou, explorei mais o espaço do festival. Mystic Garden acertou em cheio na decoração – uma vibe de discoteca com conto de fadas, pessoas lindas por toda parte, e uma atmosfera que fazia sentir que eu estava no lugar certo.
Mas eu tinha prometido à Kat, da Mother Lode, que a encontraria no Dockyard Festival, então depois de uma rápida corrida de táxi e uma caminhada, cheguei pronta para a segunda rodada.
O Dockyard Warehouse Festival tinha uma vibe completamente diferente, e adorei cada segundo. Eu e meu grupo fomos recebidos pela Kat, que não poderia ter sido mais gentil. Fomos direto para o backstage, e quem eu vejo? Kölsch! Ver ele tocar aqui, com um set totalmente diferente do Tomorrowland, me deixou impressionada. A versatilidade e a criatividade dele nos decks são verdadeiramente de outro nível.
Então veio o show pelo qual eu estava esperando: ARTBAT. Para mim, foi um sonho realizado, com meus heróis ali, a um metro de distância. Saboreei cada detalhe, cantei cada música e senti como se estivesse flutuando em transe. Eles nos presentearam com seu atemporal Return to Oz, e depois trouxeram remixes incríveis de clássicos como Satisfaction e Love Is Gonna Save Us do lendário Benny Benassi. A reinterpretação em techno melódico dessas tracks me deixou de queixo caído. Eles ainda tocaram Tibet, um dos lançamentos mais recentes que amo, e eu sinceramente não consegui parar de dançar, nem por um segundo.
O ponto alto? Consegui conversar com eles no final, e eles compartilharam seu carinho pelo Brasil, mandando um grande beijo para todos os fãs brasileiros e prometendo voltar em breve. Foi como um sonho!
O Dia 4 no ADE foi repleto de momentos incríveis – desde o set de Victor no Mystic Garden até a performance impressionante de ARTBAT no Dockyard. Foi um dia de música, magia e momentos inesquecíveis. Fiquem de olho na DJ Sound Mag para a entrevista completa com o Victor e mais sobre esse dia inesquecível!
especial collab by Dayane Leanddro para DJ Sound Magazine