A pouco menos de um ano entrevistamos Alan Walker quando fazia seu debut no Brasil no festival Electric Zoo no Autódromo de Interlagos que o recebe pela segunda vez agora como um dos headliners da música eletrônica na programação do festival Lollapalooza Brasil 2018 (saiba mais: Blog by Lollapalooza 2018).
O jovem britânico-norueguês, agora com 20 anos de idade, trabalhou muito ao longo de 2017, resultando em novos hits e remixes importantes para nomes de calibre como: Sia (que acaba de lançar música com David Guetta, leia: https://www.djsound.com.br/david-guetta-se-une-a-sia-e-lanca-flames/), Noah Cyrus, Rita Ora e Bebe Rexha.
O brasileiro Bruno Martini (https://www.facebook.com/brunomartiniofficial/), também acabou remixando Alan Walker (ouça a versão de “Tired” remixada por Bruno Martini no:
através de uma conversação do empresário holandês Edo van Duyn que viabilizou o trabalho de ambos os artistas.
O estilo visual do jovem, que oscila de humor, segue uma “pegada mais Dark”, sempre com roupas pretas e uso de máscara, deixando apenas seus olhos azuis à mostra, um terrorista sonoro com granadas certeiras que inflamaram as pistas e play lists ao redor do mundo.
Ele pode ser um dos astros da cena EDM, que cada vez mais esta se embrenhando no pop, como os americanos do The Chainsmokers que chegaram ao primeiro lugar na revista Billboard, fazendo com que muita gente da indústria fonográfica e o próprio público que não seguia ou até desconhecia o estilo visualiza-se mais o que esta acontecendo.
Isto é a prova da mutação da música eletrônica, que hora cria algo inovador (o que não é o caso 100%), ou que recria o seu passado com nova roupagem.
Alan Walker estourou em 2015 com o single “Faded”, que se tornou um hit mundial e acumula mais de 610 milhões de streams.
A faixa chegou a ser a sexta música mais tocada do mundo no Spotify, além de ter ocupado a 5ª posição entre as mais compartilhadas do Brasil no serviço de streaming.
No Youtube, o videoclipe da música tem mais de um bilhão de visualizações, tornando o artista mais um fenômeno da web, arrastando milhares de pessoas para suas apresentações ao redor do planeta de clubs aos principais festivais incluindo Coachella, Lollapalooza, Tomorrowland, só para citar alguns.
Após o single que o colocou entre os maiores nomes da nova cena eletrônica, Alan Walker soltou outro torpedo, o single “Alone”. ultrapassou de 230 milhões de visualizações do videoclipe oficial no Youtube.
Quem diria, Justin Bieber é fã assumido de Alan Walker e o convidou para abrir algumas datas da sua “Purpose Tour”.
Em algumas de suas apresentações Alan Walker costuma mesclar aos CDJs, o uso de sintetizadores, samplers e drum machines ao vivo, criando momentos únicos, como as introduções atmosféricas e impactantes dando todo um clima para o set cavalar que ele comanda com maestria na sequência.
O artista desembarca no Brasil com mais um hit “Spectre” que tomou de assalto as plataformas de streaming.
Alan Walker esta num ritmo grande de apresentações, neste final de semana ele fará uma ginástica (confortável) graças ao jatinho privado que o trará de Miami onde toca no sábado (24/03), no festival Ultra como um dos headliners e desembarca no domingo em São Paulo para comandar o palco eletrônico do Lollapalooza Brasil 2018 (https://www.lollapaloozabr.com/lineup-horarios/#sunday-2018-03-25).
Falamos com Alan Walker por telefone antes de ele embarcar para o Brasil confira abaixo.
Qual a sensação de retornar para Interlagos desta vez para tocar num festival como o Lollapalooza?
Espero que não tenha a chuva da minha primeira vez, de toda forma a pista não se rendeu a chuva, agora no Lollapalooza minha apresentação é no início da noite, diferente do Electric Zoo onde toquei no início da madrugada.
Gosto das multidões, e não costumo tocar muito em locais ou clubs pequenos, acabam escalando a mim para os festivais eu curto muito.
Estou com músicas novas como novas versões de “Spectre” que saiu-se muito bem no lançamento, estou numa constante e muito empolgado com o Lollapalooza um festival jovem como outros, mas com opção de atingir novos público pelo mix de pessoas que o evento oferece.
Você tem feito muitas apresentações no formato live especialmente em programas de TV. Não pensa em fazer o formato num palco de festival ou mesmo realizar uma tour?
Gosto da idéia e do formato, confesso que estou trabalhando em algo assim, mas são muitos detalhes e gostaria de ter todas as diferentes vocalistas das minhas músicas ao vivo e não por substitutas no lugar.
Trabalhar com os instrumentos ao vivo e ainda poder misturar algo acústico como uma bateria são um sonho que pretendo realizar.
Na TV é o formato que mais de adequa e vejo que o resultado do que faço agrada, esse é o mais importante de tudo.
Após o sucesso dos singles você têm planos finalmente para um álbum completo?
Não tenho planos para um álbum, estou focando nos singles não tenho a necessidade de criar um álbum agora. O formato de singles no mercado digital é revelado como o mais assertivo.
Quais os planos futuros?
Estou começando a ser contatado para fazer música para videogames, eu gosto de jogos e devo entrar no segmento com minha música.
Qual é seu estilo de vida?
Continuar produzindo música, o sucesso de “Faded” foi um ótimo estímulo para tudo o que esta acontecendo, isso é muito positivo para mim, enquanto as pessoas gostarem da minha música vou continuar produzindo.
Você desembarca no Brasil numa maratona vindo do Ultra de Miami, como lida com essa correria toda?
Não é fácil é o lado mais difícil de se estar nas tours muitas vezes sem escala, mas com uma equipe e estrutura a sensação de stress entre outras acaba sendo amenizada.
Estou indo para o Brasil novamente e tudo será corrido, gostaria de retornar com mais calma e conhecer a cultura local.
Os brasileiros gostam de música e diversão e alguns artistas me falam de momentos incríveis vividos no seu país.
Ouça e veja Alan Walker:
by Gonçalo Vinha