-o evento acontece dia 15 de novembro, no Mangueirão, e vai levar mais de 100 toneladas de equipamentos e palco giratório de quase 30 metros de altura-
Belém do Pará será a próxima cidade a receber o megashow de Alok. Confirmada para o dia 15 de novembro, a apresentação é gratuita e aberta ao público de todas as idades, assim como foi no Rio de Janeiro e Brasília. Para oferecer uma experiência única ao público, mais de 100 toneladas de equipamentos, 400 refletores, 600 m2 em mais de dois mil painéis de led e palco giratório de visão 360º montado em uma estrutura equivalente a um prédio de quase dez andares, vem sendo arquitetada para a ocasião que terá como casa o estádio Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença, mais conhecido como Mangueirão, o maior da região norte brasileira.
O evento abre a contagem regressiva para a COP-30 -a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, marcada para o ano que vem na capital paraense- e traz Alok como embaixador brasileiro, título recebido do governador do Estado, Helder Barbalho. O artista que tem sua trajetória artística e cidadã ligada às questões ambientais, usa deste show para ampliar a consciência à natureza e reafirmar a importância de ouvirmos as sabedorias dos povos ancestrais. Ao lado de Alok, os artistas Mapu Huni Kuin, Owerá, Célia Xakriabá, e os grupos Yawanawa, Brô MCs, Kaingang e Guarani Nhandewa que compõem o álbum “O Futuro É Ancestral”, participam da apresentação marcando mais uma vez a relevância das vozes indígenas ocuparem espaços culturais da sociedade, abrindo um diálogo mais amplo geograficamente e de público entre a música ancestral e novas estéticas do pop, hip hop e música eletrônica.
A ideia é que o show de Alok e a COP-30, em Belém do Pará, sirvam também para colocar a floresta como no centro das discussões e a situá-la como ponto de equilíbrio ambiental e de uma economia baseada na natureza.