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Amazon Prime: a nova investida da Amazon no Brasil

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A Amazon lançou, nesta terça-feira (10), um novo serviço no Brasil: o Amazon Prime.

A notícia fez as ações das maiores varejistas do país – Magazine Luiza, B2W e Via Varejo – despencarem.

Por 9,90 reais ao mês, a empresa irá oferecer frete grátis em compras e acesso aos seus streamings de vídeo (concorrente do Netflix) e música (o equivalente ao Spotify).

É com esse combo que a Amazon deseja pavimentar seu caminho no Brasil.

As empresas brasileiras sentiram o peso da notícia na pele porque essa é uma estratégia que está funcionando para a Amazon há algum tempo.

De acordo com o Statista, em junho deste ano, a empresa acumulou 105 milhões de assinantes do serviço apenas nos Estados Unidos.

No país, o valor da assinatura é de 12,99 dólares e há ainda mais benefícios.

Nos EUA, a assinatura Prime possibilita receber compras até no mesmo dia, a depender do produto.

No Brasil, a entrega será realizada em dois dias.

Essa é uma estratégia importantíssima para fidelizar o consumidor, pois o preço do frete ou o tempo para receber o produto podem ser impeditivos para a realização de compras online.

Agora, com esses benefícios, eles desejam conquistar novos clientes.

Apesar da queda das ações, o varejo brasileiro já estava esperando a chegada da iniciativa premium do grande competidor.

O Submarino – da B2W – lançou, em 2015, o Submarino Prime, em que os assinantes possuem frete grátis.

O serviço é vendido em forma de anuidade, por 79,90 reais (totalizando 6,65 reais por mês).

A assinatura é válida apenas para endereços selecionados, e a entrega grátis para produtos específicos.

Com a Amazon Prime, a expectativa é que outras varejistas também desenvolvam iniciativas semelhantes.

E não é apenas a Amazon que está de olho no varejo brasileiro – a Alibaba está testando sua recepção em terras tupiniquins.

A gigante chinesa de e-commerce abriu uma loja temporária do AliExpress em Curitiba.

Esse pode ser apenas o primeiro passo para uma atuação mais intensa no país – há quem diga que essas empresas estudam adquirir até o Correios!

E você, acha essa uma ideia possível? Como as varejistas brasileiras podem competir com esses gigantes?

fonte: StartSe

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