O Brasil é um dos primeiros no mundo a apresentar em palcos, e em tempo real, um sistema de audição que permite uma percepção em 360 graus da música.
A tecnologia foi trazida ao Brasil pela ANZ Immersive Audio.
Imagine estar em um show onde o sistema de reprodução de áudio obedece à mesma lógica que o nosso cérebro usa para distinguir os sons e o espaço à nossa volta.
Muito além do já conhecido sistema estéreo, inventado em 1930 e padrão nas casas de shows até hoje, o áudio imersivo distribui as caixas de som pela plateia de forma que os sons se propaguem em 360 graus, ao redor das pessoas.
Uma guitarra, por exemplo, durante uma mesma música, pode estar à sua frente, à sua esquerda, voar para o lado oposto, acima ou atrás da plateia, transportando o ouvinte para dentro do palco.
A tecnologia que permite vivenciar essa experiência sonora, a “audição imersiva”, se chama Dolby Atmos e foi apresentada originalmente para salas de cinema em 2012.
Rapidamente tomou conta do mundo dos games, já que pode também ser emulada em fones de ouvido.
Há dois anos uma empresa brasileira, a ANZ Immersive Audio, deu início a uma revolução tecnológica no mundo das apresentações musicais ao vivo.
Além de transportar a experiência imersiva para casas de shows, esse sistema permite que o artista manipule em tempo real o movimento e posicionamento dos elementos sonoros em três dimensões pelo ambiente durante a apresentação.
No final de abril, a ANZ Immersive Audio produziu o primeiro show usando essa tecnologia na América Latina – e um dos primeiros do planeta.
O produtor de música eletrônica Gui Boratto, um dos mais celebrados do mundo, fez uma apresentação ao vivo durante o Festival Surreal, em Camboriú, usando a tecnologia Dolby Atmos:
“Nosso show foi incrível.
No momento em que deixamos de tocar o som em Atmos e voltamos para o p.a. convencional, chegou a dar uma tristeza.
É uma imersão mesmo, uma viagem.
Colocamos o grave do kick alí no centro (o que é diferente, pois não é no ‘meio’, como um som convencional, é no centro!), e todos os outros elementos ficaram flutuando à sua volta.
É uma coisa 3D, você tem uma imagem que gira em torno de você.
Não vejo a hora do próximo show”, conta Gui Boratto.
Outros shows já estão em processo de produção pela ANZ Immersive Audio para 2022: além da apresentação realizada na festa Hipnösis no final de maio, Gui Boratto volta a comandar o sistema, desta vez no D-Edge Club, em São Paulo, no dia 02 de junho.
Mas afinal, do que se trata este tal “audição imersiva”?
“Pense em como você percebe os sons do mundo.
Imagine-se caminhando por uma cidade grande… à sua esquerda passam carros e bicicletas; abaixo, um trem desacelera chegando ao seu destino; o casal rindo atrás anda até a padaria à sua direita, e você se aproxima dos artistas de rua tocando seus instrumentos à frente.
Seus ouvidos são seus melhores sensores de espaço, porque eles captam o som vindo de todas as direções, onde até mesmo a visão não tem alcance.”
Assim funciona a tecnologia que a ANZ Immersive Audio desenvolve no Brasil. Através de um posicionamento estratégico das caixas de som ao redor da plateia, e uma estrutura que envolve placas de som e computadores dedicados a essa distribuição, quem assiste ao show consegue ter essa mesma percepção espacial dos sons que vêm do palco.
“A ANZ Immersive Audio desenvolveu um midiware, colocado entre o setup do artista e as caixas de som, possibilitando um controle em tempo real do posicionamento e movimento dos elementos sonoros em um espaço tridimensional, por meio da tecnologia Dolby Atmos, sem impactar o que o artista já está acostumado a usar no próprio setup”, nos conta Nathalia Zabeu, engenheira de áudio imersivo do estúdio.
Além disso, o sistema também pode ser reproduzido em fones de ouvido comuns. Isso permite que músicas sejam produzidas e mixadas já no sistema Dolby Atmos, outro serviço prestado pela ANZ Immersive Audio, além da gravação e design de som imersivo.
A tecnologia é uma tendência mundial, tendo o Brasil como um dos países de ponta nesse universo, e deve marcar presença cada vez mais forte em festivais mundo afora.
A banda Aerosmith, por exemplo, já colocou à venda ingressos para uma série de shows utilizando essa tecnologia em Las Vegas em julho de 2022.
Assim como o show de Gui Boratto no Surreal, trata-se de um dos primeiros eventos comerciais usando Dolby Atmos divulgados em grande escala.
Para apresentar a audição imersiva ao público, a ANZ Immersive Audio promoveu uma série de lives diretamente de seus estúdios durante a pandemia, que podem ser conferidos em seu canal no Youtube.
Não esqueça de usar fones de ouvido!
O estúdio brasileiro, criado em 2019 por André Zabeu, reúne uma turma de apaixonados pela nova tecnologia, com vasta experiência na área.
Zabeu convidou outro fera em Dolby Atmos, o Clement Zular, para integrar o time.
Clement é chefe de Atmos Mixing & Mastering e conhecido no Brasil por gravar orquestrais.
Ambos trabalham com a tecnologia desde sua criação, ainda focada para salas de cinema, trilhas sonoras e games.
A ANZ surgiu para promover essa revolução no mundo da música.
Ao grupo, se uniram Nathalia Zabeu, engenheira de áudio imersivo e a DJ Paula Chalup, lendária representante do cenário da música eletrônica brasileira e responsável pelas relações públicas do estúdio.
“A missão da ANZ Immersive Audio é acima de tudo desmistificar o áudio imersivo.
Cresci nas pistas e senti na pele o impacto que diferentes sistemas têm na platéia.
O áudio imersivo eleva a experiência a outro patamar, envolvendo as pessoas literalmente por todas as direções.
Agora que já levamos nosso setup a um evento ao vivo, diria que conseguimos provar que esse é realmente o próximo passo, como vínhamos falando há muitos anos, desde que a tecnologia Dolby Atmos chegou ao Brasil – que foi quando eu concluí que precisávamos abrir uma empresa em torno dela, para trabalhar com todas suas aplicações.
Mas, pessoalmente, meu maior sonho era levar o som 3D às pistas, e compartilhar esse tipo de vivência com cada vez mais pessoas, e nosso plano para atingir esse objetivo é fazer mais eventos, inclusive de maior escala”, diz André Zabeu.
A ANZ Immersive Audio presta os seguintes serviços relacionados à tecnologia Dolby Atmos:
- Mixagem Imersiva – Mixagem em Dolby Atmos e em outras tecnologias de áudio imersivo para música, broadcast, cinema, eventos multimídias, games, entre outros.
- Masterização Imersiva – Masterização de músicas em Dolby Atmos e outros formatos.
- Lounge Imersivo – Lounge com setup fixo de gravação e streaming de áudio e vídeo, setup para DJs e Video mapping. O lounge também funciona como sala de mixagem imersiva, laboratório para testes e preparação para artistas que se apresentarão com o nosso sistema Live de áudio imersivo.
- Live Imersivo – Setup exclusivo para apresentações ao vivo com áudio imersivo. Trata-se de um midiware que fica entre o setup do artista/banda e o sistema de som do local.
- Imersivo para Games – Serviços de mixagem ou espacialização de Cinematics, trailers e outros tipos de conteúdo para produtores de games.
- Gameplay Imersivo – Serviço de Gameplay com áudio imersivo no Lounge Imersivo ou em Salas de Cinema com Dolby Atmos. Um serviço onde as pessoas podem jogar videogame com áudio imersivo. Já pensou jogar vídeo game em Dolby Atmos em uma Sala de Cinema para 300 pessoas ou aqui no Lounge cercado por monitores de áudio Genelec?
- Gravação – Gravação de diálogos para games, aplicativos de inteligência artificial, podcasts, dublagem, entre outros, sempre entregando os arquivos com a mais alta qualidade e com margem de erro zero.
- Localização de Games – Temos um time altamente especializado em localização/dublagem para games com mais de 2 milhões de arquivos entregues.
- Sound Design Imersivo – Sound Design imersivo para filmes, games, podcasts, audiobooks, materiais publicitários, entre outros.
- Produção Musical Imersiva – Produção de trilhas e músicas.
ANZ Immersive Audio Studio
Rua Clodomiro Amazonas, 1099 – Vila Olímpia – São Paulo – SP – Brazil – CEP 04537-012
+55 11 93419-7202
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