“A ênfase quando estávamos criando e sequenciando Cavalcade era fazer música que fosse a mais dramática e emocionante possível.” – Geordie Greep, black midi
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black midi anuncia Cavalcade, seu novo álbum que chega em 28 de maio via Rough Trade, e oferece seu single/vídeo principal, “John L”.
Cavalcade é uma continuação dinâmica e criativa do amplamente elogiado Schlagenheim (2019), “um labirinto com episódios complexos e letras repletas de observações corrosivas” (New York Times, Best Albums of 2019).
Ele escala novas alturas, extraindo de uma infinidade de gêneros e influências, alcançando cada vez mais a partir de uma base de realizações iniciais.
black midi – Geordie Greep (guitarra, voz), Cameron Picton (baixo, voz) e Morgan Simpson (bateria) – imagina Cavalcade como uma linhagem de grandes figuras, de um líder cult caído em tempos difíceis, um cadáver antigo encontrado em uma mina de diamantes a lendária cantora Marlene Dietrich, passeando por esses climas.
“Quando você está ouvindo, pode imaginar todos os personagens formando uma espécie de corrida.
Cada um conta a sua história um a um e, à medida que cada faixa termina, são ultrapassados, sendo substituídos pelo seguinte”, comenta Picton.
A abertura do álbum “John L”, disponível para pré-venda em 12″ hoje com o lado b “Despair”, tem um som grandioso, influenciado por King Crimson da era Discipline e com a energia de Jerskin Fendrix no violino.
O grupo brinca com a faixa, antes de conduzi-la ao reverb e pelas paisagens primitivas, até voltar ainda mais potente.
A história é uma comédia sobre o que acontece aos líderes de seitas quando seus seguidores se voltam contra eles.
Seu vídeo foi dirigido pela coreógrafa Nina McNeely, conhecida por seu trabalho em “Sledgehammer” de Rihanna e Climax, do Gaspar Noe.
A base para Cavalcade foi estabelecida em 2019 – estruturas musicais que vinham sendo amadurecidas, desde o lançamento de Schlagenheim apareceram em setlists da banda até ganharem coesão.
Mas para esse álbum, havia um “anseio” para a criação de algo mais harmonicamente interessante e desafiador.
“É fácil se envolver no mito da intervenção divina, que se uma música não surge no estúdio naturalmente sem ser guiada por alguém especificamente, quando estamos todos apenas sentindo a vibe, então não é adequado ou puro”, diz Greep.
“Isso é uma coisa meio perigosa porque você acaba nunca tentando algo diferente, ou você simplesmente abandona uma ideia se ela não funcionar no começo porque você está sempre esperando que ela chegue perfeita.”
Com essa nova abordagem em mente, metade de Cavalcade foi escrito por cada membro em casa e trazida para a mesa em ensaio. Simpson confirma que foi vantajoso para eles:
“A experiência dessa vez foi completamente o reverso de Schlagenheim.
Muito do material era realmente novo, mas isso foi algo que surgiu em nossas mãos e nós saboreamos.”
Após gravar inicialmente “John L” com a produtora Marta Salogni em Londres, a banda esteve no Hellfire Studios, nas montanhas de Dublin, no verão de 2020 com John ‘Spud’ Murphy.
Geordie comenta:
“Funcionou muito bem com John.
Queríamos um som natural e aberto, com quebras na quarta parede – por falta de uma melhor expressão.
Você sabe quando pode ouvir o barulho da fita, as coisas que fazem você perceber que está ouvindo uma gravação? [Com muitos discos] parece que ou você está ouvindo ECM, alta fidelidade, som incrível com 25 microfones ou você tem um álbum lo-fi cheio de efeitos malucos.
E eu pensei: ‘Por que não ter um álbum onde se combina os dois?’
Essa foi uma das ideias principais e John estava muito interessado nessa ideia.”
Com o guitarrista/vocalista original da banda Matt Kwasniewski-Kelvin tirando um tempo do grupo para se concentrar em sua saúde mental, black midi escolheu aumentar seu som em Cavalcade, ao invés de replicá-lo, com o saxofonista Kaidi Akinnibi e o tecladista Seth Evans.
Após o lançamento de Schlagenheim, The Times (Reino Unido) colocou black midi como “a banda mais animadora de 2019”.
Eles foram apresentados na edição anual de música da New York Times Magazine, nomeados como artista em ascensão pela Pitchfork, Band to Watch por Stereogum e Artist You Need to Know pela Rolling Stone.
The New York Times, Pitchfork, Stereogum, SPIN e muito mais o destacaram em seus melhores álbuns de 2019.
Na semana passada, os varejistas independentes fizeram a curadoria coletiva de uma lista de 5 a 10 músicas para o black midi interpretar.
A partir de hoje até 25 de março, os fãs podem votar em seu cover potencial no site do Black Midi.
Haverá 5 pesquisas diferentes; um para cada mercado relevante.
Uma quantidade limitada de pré-venda do álbum padrão virá com o flexi-disc específico.