Primeiro lançamento do projeto “Na trilha do Bloco com elas” acaba de chegar a todos aplicativos de música.
Depois do grande sucesso de “Na trilha do Bloco #1: Boiçucanga”, lançado em 2018, o Bloco do Caos decidiu repaginar o projeto e desta vez aposta em grandes parcerias femininas do reggae em “Na trilha do Bloco com elas”.
O EP e DVD começa a ser lançado com o single “Caminhada” que conta com a participação de Bells, artista nova da cena do reggae mas que vem se destacando pelo seu estilo e suas músicas já lançadas.
Composta por Alê Cazarotto, Renato Frei e Bells, a faixa fala sobre trilhar o próprio caminho, por mais árduo que ele seja.
“A caminhada é longa mas é minha”, canta o refrão.
Num arranjo que mistura o acústico com o beat eletrônico, temos reggae e lo-fi coexistindo, com pitadas de hip-hop.
Música leve, acústica, goodvibes, intimista e reflexiva, como promete ser todo o projeto.
Com cinco singles inéditos em áudio e vídeo, todos com participações femininas que despontam no cenário do reggae nacional, o “Na Trilha do Bloco com Elas” é um mini DVD Acústico produzido pela Plural Brother Filmes, parceiros de longa data da banda, e dirigido por Rodrigo Rímoli.
A produção musical ficou por conta de Alê Cazarotto e Renato Frei, ambos integrantes do Bloco do Caos.
A mixagem e masterização ficou por conta de Fábio Chapa do Chapa Music Estúdio.
O local escolhido para a gravação foi o Mirante 9 de Julho em São Paulo, que, além de apresentar um belíssimo visual da cidade e de uma das suas principais avenidas, fica atrás do MASP, um dos principais pontos turísticos de São Paulo e uma das mais importantes instituições culturais brasileiras.
Gravar o “Na Trilha do Bloco com Elas” neste local é um marco para o reggae nacional, pois é uma forma de firmar que esse estilo musical, sempre visto de forma marginalizada, pode se apresentar em grandes centros culturais do país.
“Um dos intuitos do projeto ‘Na Trilha do Bloco com Elas’ é dar notoriedade e visibilidade para a força e o talento da mulher brasileira regueira, conectar o público com a arquitetura da cidade de São Paulo e também mostrar o lado reggae mais leve da banda, realizando tudo isso de forma harmônica e sutil, buscando um alcance mais amplo no mercado fonográfico”, explica Alê Cazarotto, vocalista do Bloco.
Em complemento à música, o projeto contará com 5 entrevistas das participantes em formato de podcast, contando um pouco sobre sua trajetória, dificuldades e outros assuntos com o objetivo de motivar outras mulheres do reggae.
Esse projeto foi contemplado pela 5ª Edição do Edital de Apoio ao Reggae para a cidade de São Paulo — Secretaria Municipal de Cultura.
Sobre o Bloco do Caos
O Bloco do Caos vem se consolidando desde 2013 no cenário da música brasileira.
Prestes a completar 10 anos de existência, o Bloco já rodou por grandes festivais pelo Brasil e também por Portugal, ganhou diversos prêmios e lançou 2 álbuns e 2 EPs nesse período.
Já no seu primeiro EP, “Singular”, de 2015, recebeu a participação de nomes importantes do reggae como Toni Garrido, do Cidade Negra, e a banda americana Big Mountain, fazendo com que o público, contratantes e artistas da cena reggae em geral abraçasse a banda. Seu primeiro álbum, “Coalizão dos Indesejados”, de 2017, foi produzido por Rodrigo Castanho (vencedor de três Grammy Latino), e pré-indicado ao 29º prêmio da música brasileira.
O álbum conta com as participações de grandes nomes como Izenzêê (Braza/Forfun) e Tato (Falamansa).
Atualmente estão na estrada divulgando o seu 2º álbum, “Os Muros Não Sabem Escutar”, lançado em Agosto de 2022, que traz uma grande experimentação musical que tem em sua base o reggae, rock e rap misturados com diversos elementos da música brasileira como samba, forró, ijexá e maracatu, também da música latina como a cumbia, além de outros ritmos dançantes como afrobeat, kuduro e música eletrônica.
O novo trabalho tem quase 2 milhões de plays em pouco tempo e conta com as participações de peso do Maneva, do Onze:20, do Planta & Raiz, da Marina Peralta, do rapper GOG e da banda argentina Los Cafres.
Com canções de forte cunho político e social, a banda sempre esteve atenta aos problemas estruturais de seu país e no atual momento da carreira direciona ações para fortalecer a cadeia da cultura reggae feminina, criando a segunda edição do projeto de sucesso “Na Trilha do Bloco”, desenvolvido em 2018.