O CCBB Brasília realizou o Festival CoMA (Consciência Música e Arte) entre os dias 3 e 11 de agosto e reuniu mais de 35 mil pessoas durante toda a programação do evento, que contou com 80 apresentações, totalizando 73 horas de música. Ao todo, 102 artistas participaram desta edição apresentando shows nos três palcos principais espalhados pelos jardins do CCBB, além das 18 horas de conferências sobre o futuro da música. Esta agenda, focada nas discussões sobre a indústria do setor, contou com 49 profissionais de todo o Brasil, convidados pela organização.
Com 80% da equipe de produção formada por mulheres, o CoMA foi reconhecido com o Selo IGUAL da plataforma Women’s Music Event (WME) pelo engajamento na luta pela equidade de gênero, na defesa da promoção da igualdade de gênero em empresas e festivais.
Outro destaque foi o da acessibilidade, com 15 diferentes serviços prestados ao público PCD (Pessoas com Deficiência), desde transporte acessível gratuito e também estacionamento interno gratuito. O piso teve elevação adequada a PCD, para quem foi oferecido atendimento especializado (como Libras e intérprete, guia vidente, programação em áudio, estenotipia etc.) Na área de alimentação, foram colocadas mesas prioritárias e disponibilizado cardápio em braille e em audiodescrição. Cadeiras de rodas estavam disponíveis para uso, assim como kits sensoriais. Toda a infraestrutura foi pensada para haver acesso e acomodação compatíveis.
Sustentabilidade
Comparado com a edição anterior do CoMA, houve uma diminuição na geração de resíduos, num total aproximado de uma tonelada, apesar do aumento de público registrado de um ano para o outro. Em 2023, o festival recebeu mais de 19 mil pessoas.
Dessa diminuição, a maior parcela veio dos resíduos recicláveis, efeito das práticas de sustentabilidade adotadas pela organização. Entre elas, destacou-se a substituição de embalagens plásticas por alternativas compostáveis nas operações de alimentação e bebidas — por exemplo, copo eco, latinhas e garrafas de vidro, louças reutilizáveis, — além de ter sido feita triagem de resíduos recicláveis e compostáveis. Foram usadas bombonas para descarte de resíduos orgânicos nas cozinhas, e o óleo usado foi recolhido para reaproveitamento.
Deste modo, a geração total de resíduos somou 1.442,5 quilos, com a maior parte (85,9%) não se destinando a aterros, mas tendo destinação segura.
“Encerramos mais uma edição do CoMA com números muito expressivos e um compromisso social já reconhecido pelo público. Somos uma plataforma que discute o futuro da música, mas também está comprometida com o meio ambiente, equidade de gênero, artistas consagrados e novos nomes, além da preocupação com a acessibilidade. E teremos mais novidades para o próximo ano”, comenta Michelle Cano, do Festival CoMA.
A edição do Festival CoMA, este ano, contou com o patrocínio do Banco do Brasil, BB Seguros, Ourocard, Correios, Claro e Governo Federal. Como meio de pagamento oficial, o festival tem a parceria do Ourocard Visa. Além disso, o evento tem apoio do Sebrae, ABDI, OEI, British Council, Institut Français e Brasília de Festivais.
Em 2024, nomes como Ana Cañas, Alceu Valença, Criolo, Brisa Flow e Tássia Reis, Tulipa Ruiz, Choro no Eixo, Oswaldo Amorim, Mamulengo Lengo Tengo, Maglore e Akhi Huna agitaram o público durante dois finais de semana.
Sobre o Festival CoMA
O Festival CoMA é uma celebração da música, cultura e criatividade que une pessoas, culturas e ideias em uma comunhão inspiradora. Nascido em Brasília em 2017, vem sendo realizado anualmente. Já passaram pelos palcos do CoMA nomes como Elza Soares, Maria Gadu, Ney Matogrosso, Gaby Amarantos, Gal Costa, entre outros expoentes da música.
A 7ª edição, neste ano, se destacou pela diversidade musical oferecida e por provocar reflexões sobre a relação entre cultura e o mercado do entretenimento. Além dos shows para grandes públicos, a Conferência CoMA estimulou o intercâmbio de conhecimentos entre artistas e bandas em projeção e profissionais já experientes do mercado musical. Em 2023, o Festival CoMA ingressou no movimento “Brasília é de Festivais”, endossando seu potencial turístico e de fomento da economia local.
Sobre o CCBB Brasília
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.
Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.
Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.
Desde o final de 2022, o CCBB Brasília se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, sendo que no ano de 2023, obtivemos a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade.
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