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Coachella festival, documentário de 20 anos destaca Música Eletrônica

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Em tempos de confinamento, alguns projetos que seriam lançados mais adiante foram adiantados pelos seus mentores, caso do documentário do Coachella festival, que foi produzido pelo Youtube, tendo estreia no mesmo, no último dia 10/04, e contando com mais de 1 milhão e 200 mil views até a publicação deste artigo.

O Youtube apostou no evento como conteúdo de suas próprias séries numa concorrência direta com outros canais de Web que vem desenvolvendo conteúdos musicais como a Amazon e Netflix.

O documentário seria lançado apenas em maio, após a realização da edição de 2020, que foi adiada pela pandemia do Codiv-19, e que foi reagendada para acontecer no próximo mês de outubro (veja no site oficial: https://coachella.com/).

Ao contrário de muitos outros documentários de festivais, o do Coachella é bem dinâmico com vários depoimentos incluindo os dos fundadores do festival, que ficaram tão surpresos com o crescimento e reconhecimento do evento a nível mundial e tendo literalmente artistas do calibre de Madonna batendo a porta querendo apresentar-se no evento.

São revistos os 20 anos do festival com origens no post Punk e Rock, com destaque para ascensão da música eletrônica que foi do underground ao mainstream, o segmento começou apenas numa tenda e atualmente invadiu os demais palcos do festival incluindo o mainstage.

Fato é que a dupla francesa Daft Punk, nasceu para o mundo no festival com uma apresentação histórica que os catapultou ao topo, ainda no início dos anos 2.000, quando na plateia estavam ilustres jovens desconhecidos como A-Trak e Steve Aoki, que tomaram as decisões de se tornarem DJs e produtores musicais ao verem a pirâmide de luzes, ou seria nave espacial do Daft Punk no palco do Coachella.

Daft Punk

Para o festival, o Daft Punk, ficou recluso num galpão secreto, montando a pirâmide e as grades de led´s do que seria o seu palco, além da mix do seu repertório.

A partir do Coachella o Daft Punk tornou-se mundialmente conhecido, tão quanto os robôs C3PO e R2D2 de Star Wars,  e fez uma tour mundial com o conceito criado para o festival norte-americano.

Pasquale Rotella, criador do EDC festival, participa do documentário delineando em seus comentários como a música eletrônica conquistou espaço no festival, acompanhando um crescimento e interesse global do público, sempre com uma curadoria antenada dos organizadores.

A música eletrônica esta muito bem representada com aparições de Daft Punk, A-Trak, Kaskade, Tiesto, Steve Aoki, Carl Cox, Justice, Ettiénne De Creci, Major Lazer, Diplo, Nina Kraviz, Moby (que participou do primeiro Coachella), Busy P., Roni Size, Juan Atkins, Derrick May, entre outros.

Daft Punk

O Hip-Hop e a música Black também tem enorme destaque e mostram o estilo em dominação mundial que não ficou de fora da programação do Coachella, que desde suas origens apostou em nomes como Public Enemy, Dr. Dre, Snoopy Dog Dog, até chegar a nomes como Post Malone.

Fato é que o Coachella, realizado num campo de hipismo, na localidade de Índio, próximo de Los Angeles fincou-se como reduto do turismo de festivaleiros, e vale a ida já pelo belo local e atmosfera criada, é a tal experiência para ser vivida, afinal a boa trilha sonora é garantida.

Este vosso escriba assistiu e recomenda essa pérola que inspira a desembarcar na terra do Tio Sam para desfrutar deste já mítico evento.

Assista o documentário na íntegra no canal oficial do festival no Youtube:

by Gonçalo Vinha

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