Surgida a partir do Coala Festival, a marca, agora, abrange áreas diversas para impactar artistas, marcas e agentes deste meio
Ter a música como protagonista.
Esta é a premissa que guiou o Coala Festival desde sua primeira edição, em 2014. Nove anos passaram e, ao longo desse tempo, o Coala se tornou mais do que um festival e se firmou como uma marca de música que abrange outras potencialidades.
Todas com o mesmo objetivo: colocar a música brasileira no mesmo patamar de artistas internacionais.
Assim, nasce o Coala Music, marca guarda-chuva que abriga: Coala Festival (festival de música), Coala Records (selo de música), Coala Management (gerenciamento de carreira de artistas), Coala Studios (conteúdo e consultoria), AKQA Coala.Lab (uma agência criativa com a AKQA) e Coala TV (canal digital de conteúdo de música). As frentes são negócios já consolidados e premiados dentro do Coala Music, mas que, agora, são apresentadas ao mercado com o intuito de jogar uma luz ao que já é feito nos bastidores.
“Esse reposicionamento funciona como uma forma didática de organizar visualmente e apresentar esse nosso ecossistema completo”, explica Christiano Pix, diretor criativo e um dos sócios do Coala Music.
Christiano ainda pontua: “deixamos de ser apenas um festival de e nos tornamos uma marca de música que pode oferecer o ciclo completo para os players desse mercado, como por exemplo, da produção do disco ao gerenciamento da carreira; e da direção criativa do lançamento até o show”.
O Coala Music é conhecido por exaltar a brasilidade em seus diferentes gêneros e gerações, reverenciando medalhões da música brasileira, mas também abrindo caminho para os novos nomes e isso se reflete em todas as ramificações da empresa.
“O Coala é a intersecção desses dois tempos: o passado e o futuro. Queremos mostrar que mesmo o passado pode ser atual”, completa Pix.
O Coala Music teve início com o Coala Festival. Na sequência, veio o Coala Records, que surgiu como uma forma de eternizar encontros que aconteceram no palco do festival e para potencializá-lo.
“Em 2022, decidimos transformá-lo em uma frente de negócio de fato, com lançamentos de Da Boca do Lixo, de Nego Bala, Mil Coisas Invisíveis, de Tim Bernardes e Sim Sim Sim, do grupo Bala Desejo — premiado como “Melhor Álbum Pop em Português” em sua primeira indicação ao Grammy Latino”, relembra Christiano. Pelo Records, também saiu o último disco do cantor Rubel, AS PALAVRAS, e, recentemente, assinaram com os músicos Bruno Berle e Bebé.
“Acreditamos que uma gravadora pode agregar mais do que somente nos fonogramas, então participamos no merchandising e tour de alguns artistas, buscando outras alternativas de receitas para que possam seguir fazendo sua arte”, pontua o diretor criativo.
Uma conversa com o rapper BK’ foi o ponto de partida para a oficialização do Coala Management.
Já são dois anos à frente da carreira do cantor carioca e, como resultado, BK’ mais do que dobrou os ouvintes mensais e seu cachê em shows, além de ter fechado parcerias com grandes marcas, como Budweiser, Ballantine’s e Rider.
“Buscamos sempre uma gestão a quatro mãos com o artista, com a intenção de fortalecer seus sonhos e gerir as equipes e ativos para garantir que esse objetivos sejam alcançados”, conta Pix.
A AKQA Coala.Lab, por sua vez, é uma joint venture que une a excelência criativa da agência AKQA com a potência cultural do Coala. Como projeto piloto, a parceria teve o lançamento do segundo disco da carreira de Baco Exu do Blues, Bluesman.
O trabalho foi premiado no Cannes Lions de 2019 com o 1º Grand Prix em Entertainment for Music do Brasil. Tal feito abriu as portas para outros projetos — e outros Grand Prix — com marcas como Netflix, Nike e Deezer, e artistas como Nego Bala, Emicida, Djonga e BK’.
“Com a AKQA Coala.Lab, conseguimos oferecer o ciclo criativo completo para os nossos clientes, desde a concepção de uma ideia de lançamento de um disco até a direção criativa de uma turnê; ou uma campanha para uma marca com foco em música.
Nós oferecemos um backstage pass ao universo da música para para marcas e artistas”, comenta Pix. Exemplo disso é o último disco de BK’, ICARUS (2022), que soma a gestão de carreira do Coala Management, com shows lotados e recordes de plays nas plataformas digitais, e todo conceito e estrutura física e visual idealizado pela AKQA Coala.Lab.
A parte de audiovisual também é amparada dentro do Coala Music. Criado na pandemia para a exibição da primeira edição 100% virtual do festival, o Coala TV é o canal digital que acabou sendo veículo de transmissão para outras edições.
Pix detalha a intenção a longo prazo: “nosso intuito é não só fazer os projetos, mas conseguir ser a mídia que impulsiona outras marcas e artistas”.
Já o Coala Studios visa oferecer consultoria estratégica, além de conceber e realizar projetos de conteúdo audiovisual para além do festival..
“A ideia é o Coala Music estar sempre fortalecendo e ajudando a amplificar esses movimentos culturais que estão contribuindo para moldar o futuro da música, independente do formato”, finaliza Pix.