Em 10 anos, além de DJ, o jovem se tornou produtor musical, dono de gravadora, empresário e fomentador da cena eletrônica nacional.
Rogério Soldera atua há 14 anos de diferentes formas no mercado da música eletrônica e é o nome por trás de inúmeros projetos vigorosamente consolidados ao longo da década.
O vinhedense solidificou seu nome no interior paulista, e quando percebeu, o “boom” nacional aconteceu.
Mas o que fez com que esses 10 anos fossem tão marcantes em sua carreira?
Só em 2019, Soldera fez sua estreia na gravadora neerlandesa Armada Music, de Armin Van Buuren e na italiana Flashmob; ganhou um episódio no projeto Soundscape gravado em um castelo;
completou a 10ª apresentação no festival XXXPerience com direito a transmissão pelo maior canal de streaming de música eletrônica mundial, o Be-AT.tv;
lançou a Black Belt (sua própria label) ao lado de seus irmãos; entrou para o time da Box Talents (agência cujo nome por trás é Alok), viu o seu projeto PistinhaMeuAmor atravessar a década com muito sucesso; fez uma média de 115 gigs por todo o Brasil e ainda empreitou na moda, lançando uma marca de roupas com a sua identidade.
Conheça mais afundo o que tornou a década de 2010 essencial na carreira do artista.
Advindo de uma família de costumes tradicionais, dar o primeiro passo profissional não foi fácil e o apoio dos familiares parecia até algo distante.
Em 2006, quando deu oficialmente o ‘start’ no sonho, junto à outro DJ comprou o primeiro set up.
Soldera relata que durante um certo tempo, acabou gastando energia e estudando de forma errada.
“Me lembro que na época o som que tocava era classificado como minimal tech, então quando ia tocar nas festas de amigos, churrascos, etc, exista a seguinte piada: bom que o Rogerinho toca Minimal, o Minimal possível”, conta Soldera de forma risonha.
São 14 anos de trabalho sólido e consistente, que resultou na segmentação de um público que hoje é só dele.
O rapaz construiu sua legião de fãs orgânicos através do seu trabalho atrás das pick-ups, dentro do estúdio e atuando no background de festas – e essa expansão não para.
Completamente imerso no que de melhor a house music tem a oferecer, o DJ, que com o tempo somado ao aprimoramento e a constância, hoje colhe os frutos de tanto estudo, seja discotecando ou produzindo músicas e eventos.
Ele coleciona passagens por absolutamente todos os principais clubs nacionais e festivais – como XXXPerience.
Quando o assunto são as festas, ele também não poderia deixar a desejar:
Soldera é o criador e curador do projeto PistinhaMeuAmor, que começou na Anzuclub (eleita uma das melhores baladas do mundo) e hoje é uma festa itinerante que já trouxe alguns dos principais nomes internacionais para o interior paulista e ganhou, inclusive, palco em festivais do segmento; além de cativar tanto o público que foi parar na DJ Mag, a Bíblia da música eletrônica mundial.
Mesmo com toda essa rotina, ele ainda tem tempo para administrar ao lado de seus irmãos a recém-lançada gravadora Black Belt.
Ele a estreou com suas músicas “Can’t Take My Eyes”, feita em parceria com Thomaz Krauze e o vocalista do hit “Want You In My Soul”, Stee Downess, e é através dela que o versátil empreendedor pretende repaginar o mercado dando oportunidades para novos talentos da e-music e de forma justa.
“Hoje meu som pode até parecer pop, mas quando comecei meu som não era nada.
Tinha muita rejeição”, afirma Soldera, que além de lançar a sua própria gravadora no ano passado, segue emplacando seus hits nas principais plataformas.
O ano de 2019 e a década foram recheados de bons frutos e surpresas, mas tudo indica que a década atual tem tudo para ser ainda mais frutífera!