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Com muitos efeitos visuais, Aurora sobre ao palco do Espaço Unimed

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Antes da Aurora subir ao palco, o público viu a apresentação de abertura da cantora e compositora paulistana YMA. Conhecida por sua sonoridade que mistura MPB, pop e elementos experimentais, YMA trouxe um repertório que aos poucos foi cativando o público, preparando o clima para a experiência transcendental que seguiria. 

O show de Aurora foi uma experiência mágica e emocional, consolidando o impacto da cantora norueguesa em sua audiência brasileira. A apresentação integrou a turnê de seu álbum mais recente, What Happens to the Heart ?, com uma seleção de músicas que mostrou a evolução de sua carreira.

Aurora

Ela subiu ao palco  com Goddess of Dawn (Intro)  e seguiu com a  introspectiva Churchyard, seguida por faixas que equilibraram momentos de energia e delicadeza, como All Is Soft Inside e Infections Of A Different Kind. Clássicos como Runaway e Running With The Wolves também marcaram presença, reforçando a conexão com os fãs que a acompanham desde o início de sua jornada. O destaque foi A Soul With No King, uma das canções mais pessoais do novo álbum, que emocionou o público com sua interpretação sensível e visceral .

A  performance  é marcada por sua capacidade única de criar uma atmosfera envolvente, utilizando sua voz etérea e movimentos expressivos para transmitir emoções profundas. O público respondeu com entusiasmo, transformando o show em um diálogo emocional entre artista e plateia. A noite foi uma celebração do talento de Aurora e sua capacidade de encantar em um ambiente ao vivo.

Musicalmente, a apresentação trouxe um equilíbrio entre a sensibilidade lírica inspirada talvez por seus cantores favoritos  Leonard Cohen e Bob Dylan sem o lado folk e a ambientação sonora atmosférica associada a Enya. Aurora explorou sons eletrônicos e dinâmicas cinematográficas, possivelmente influenciados por The Chemical Brothers e trilhas sonoras de filmes, criando uma performance emocionalmente envolvente.

Visualmente, o show foi um espetáculo de luzes e cores que pareciam traduzir sua música em formas visuais. A estética etérea, com cenários nebulosos e figurinos fluidos, remete ao misticismo de artistas como Björk e Enya, destacando a conexão entre o natural e o surreal.  Cada detalhe, desde os movimentos quase ritualísticos de Aurora no palco até a iluminação que criava um efeito onírico, transportou o público para um universo à parte, reforçando a conexão emocional e espiritual característica de sua música.

A combinação dessas influências sonoras e visuais resultou em uma experiência que uniu introspecção e transcendência, deixando o público profundamente tocado.

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