A gravadora Cri Du Chat Disques, no seu headquarter em São Paulo, anuncia novidades.
O seu diretor Moritz Schoenermann, que é fundador do selo na sua origem em 1988, além de ter dado o nome e criado o, já cult, logo do gato, reestilizou o logo da gravadora em 2019, anunciando uma nova fase da gravadora.
A gravadora deixa somente de lançar música eletrônica nas vertentes da Electronic Body Music (E.B.M.), e industrial e aposta em sonoridades atuais além do indie, e assume uma nítida inspiração do selo inglês Mute Records (atualmente distribuída pela Sony Music, lar de nomes como: Depeche Mode, Erasure, Goldfrapp, M-83).
Foi em 1994 que a Cri Du Chat Disques rompeu o protocolo musical inicial e flertou com a Techno Music, lançando o primeiro álbum homônimo do Habitants precedido de um single limitado no formato vinil.
O próprio projeto musical de Moritz, o Volv Uncion (https://www.facebook.com/volvuncionofficial) | www.instagram.com/volvuncionofficial), que começou com a coldwave britânica e lançou singles perolados como “Cold Blessing” e “Advanced Time Life”, flerta com ritmos atuais em seus próximos lançamentos que culminam no tão aguardado álbum. Moritz continua como integrante do Individual Industry (https://www.facebook.com/IndividualIndustry/), mas deixou de integrar e produzir com o # Cold Men (https://www.facebook.com/3coldmen/), estando dedicado a gravadora e ao seu projeto musical que voltou aos palcos oficialmente em 2018.
Neste 2020 além de nomes que faziam parte do antigo cast, aparecem novos nomes como: Bipolar Mockers, Coma Frequency, Dada Attack, Hades, Modem, Stalker, Tati Raines, The Lautreamonts, na lista de lançamentos, que vão do eletrônico ao folk.
Na distribuição para os formatos CD, DVD e vinil (limitados), a Audio Globe, sediada em Firenze na Itália, continua como distribuidor oficial.
O time de DJs tem feras como DJ Magal, Rick Curado, Spavieri (do clã do D-EDGE), Luís Depeche, Wandeclayt (da Bunker Media Group).
Nas próximas semanas Moritz deve anunciar mais novidades, e diz que o período da pandemia tem sido muito prolífero em andamentos e ideias.
Sobre a Cri Du Chat Disques:
A Cri Du Chat Disques surgiu em 1988, através de uma loja de discos, onde esculturas e instalações forjavam o espaço para discos e vídeos de grupos ligados a música eletrônica e industrial, gêneros pouco veiculados até então.
Em paralelo, as atividades da Cri Du Chat Disques apontavam para a formação de uma nova cena musical, impulsionando projetos nacionais, dando suporte para apresentações, divulgação, etc.
Por acreditar na possibilidade de um campo inédito no Brasil, a loja tornou-se uma gravadora lançando artistas que desenvolvem trabalhos musicais exclusivamente na área de música eletrônica e apostando na segmentação do mercado brasileiro, contribuiu para o surgimento de uma rede realmente independente e viável.
A Cri Du Chat Disques já editou vários CD´s, cassetes e LP´s de artistas que dificilmente encontrariam outro lugar para divulgação de seus trabalhos no Brasil.
Ampliando seus horizontes, a Cri Du Chat Disques criou duas divisões para mercados específicos: Música Celestia, voltada para o universo contemplativo e etéreo das “Heavenly voices”, e Museum Obscuro, responsável por resgatar obscuros trabalhos da década de 80.
A Cri Du Chat Disques fechou um acordo de distribuição, no território nacional, com a gravadora Eldorado, e contemplando sua excelente distribuição internacional através de parceiros comerciais no México, Estados Unidos, Europa, Austrália e Japão.
O contrato com a gravadora Eldorado acabou em 1998. Em 2006, o selo de contrato com a Sony Music (que administra o publishing de algum dos antigos lançamentos), começou a fazer lançamentos no formato digital (caso do álbum “Nervate” do Biopsy, side project dos rapazes do Aghast View), desde então os lançamentos vem acontecendo mensalmente e aos poucos vai remasterizando o seu catálogo para as plataformas digitais.
Veja o vídeo de “Cold Blessing” ao vivo do Volv Uncion:
Links oficiais:
www.facebook.com/criduchatdisques
www.instagram.com/criduchatdisques
by Gonçalo Vinha