A indústria da música segue em trajetória ascendente, tendo alcançado um notável faturamento de US$ 28,6 bilhões em 2023, conforme o mais recente relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Mesmo que o mercado de áudio esteja experimentado uma verdadeira revolução tecnológica nos últimos anos, com inovações que prometem transformar a forma de ouvir e produzir música, alguns equipamentos clássicos resistem ao tempo, permanecendo indispensáveis em meio a tantas novidades.
Mas será que esses equipamentos são apenas uma nostalgia, ou continuam a ditar tendências?
Vinil e toca-discos: o retorno do clássico
A primeira menção obrigatória quando se fala em equipamentos que não saem de moda é o vinil. Após ser praticamente enterrado pela popularização do CD nos anos 1990 e posteriormente pelos formatos digitais, ele voltou com força total. Dados da Pró-Música, entidade que reúne as maiores gravadoras do país, revelam que as vendas de discos cresceram 136% no Brasil em 2023 e superaram o faturamento de CDs e DVDs musicais pela primeira vez.
Mas não se trata apenas de um retorno do formato. “O toca-discos, outrora considerado obsoleto, ressurgiu como um dos equipamentos mais desejados por amantes da música. Modelos modernos combinam tecnologia de ponta com o charme retrô, conquistando uma nova geração que busca qualidade sonora e experiência sensorial”, comenta Luiz Kencis, CEO da Polyvox.
Fones de ouvido com fio: carregar nunca mais
Se você pensa que os fones de ouvido TWS (sigla para true wireless stereo) dominaram o mercado, é porque ainda não experimentou o modelinho antigo com fio. Apesar da popularidade dos fones over-ear, os modelos intra-auriculares conectados diretamente a uma saída de áudio retornaram ao mercado.
Capazes de se enrolarem, mas nunca descarregarem, eles estão de volta como o mais novo acessório da moda. Para muitos, eles não são apenas uma ferramenta de audição, mas também um acessório de estilo. Celebridades como Bella Hadid, Justin Bieber, Emily Ratajkowski e Dua Lipa reacenderam a popularidade dos fones de ouvido com fio, colocando-os novamente em destaque e atraindo a atenção das gerações mais jovens.
Amplificadores: o charme do imprevisível
Outro equipamento que nunca saiu do pódio é o amplificador valvulado. Conhecido por proporcionar um som mais “quente” e orgânico, ele é o preferido de muitos músicos e produtores. Embora os amplificadores digitais ofereçam praticidade e eficiência, os valvulados ainda são reverenciados por seu timbre único e por trazerem uma estética vintage que agrada aos mais saudosistas.
“Existe um equilíbrio entre o calor das válvulas e a clareza dos transistores digitais. Muitos profissionais preferem usar ambos, dependendo da ocasião”, explica Kencis.
Por isso, a junção entre equipamentos tecnológicos e físicos tem revolucionado o mercado de áudio, criando um cenário onde o clássico e o inovador coexistem de maneira harmoniosa. Enquanto a tecnologia digital avança, proporcionando praticidade e novas possibilidades sonoras, os equipamentos tradicionais continuam a desempenhar seu papel.
“Essa combinação permite que o mercado atenda a uma ampla gama de preferências, unindo o melhor dos dois mundos: a precisão e a versatilidade da era digital com a autenticidade dos dispositivos físicos”, conclui o especialista.
Sobre a Polyvox
A Polyvox, empresa fundada em 1967, retorna ao Brasil e é especializada na criação de áudios de alta potência por meio de caixas de som, fones de ouvido, amplificadores, microfones, entre outros aparelhos. Com o DNA 100% nacional, a marca continua prezando pela preferência do consumidor que, desde a década de 80, acompanha as inovações e lançamentos dos devices de som. Com o novo line-up em 2023, a marca desperta o interesse do público jovem antenado na melhor experiência de música e ritmos proporcionados pelos dispositivos.