A cantora paulista Cris Hagman deu uma guinada na sua carreira no ano de 2018 com um replanejamento apoiada por uma equipe como manda o figurino do mercado de Music Business.
O seu timbre vocal, o inglês perfeito que é imprescindível para entrar no mercardo internacional sem pagar mico (leia-se os gringos não lançam nada com inglês meia-boca), já foi requisitado por artistas como Sweet Made, Kiko Franco e ZROQ (da Holanda, o mesmo produtor de nomes de calibre como David Guetta, NERVO e Rehab).
Nem só de voz essa loira se garante, ela é compositora e toca diversos instrumentos, lhe garantindo uma versatilidade muito rara no segmento de Dance Music, que acaba abusando de cantoras que apenas cantam letras que são dadas em mãos.
Cris despede-se de 2018 após lançar o seu primeiro single “The Monster” no Spotify:
pelo selo DJ Sound Music (www.instagram.com/djsound_music || https://www.facebook.com/djsoundmusicrecords), na major Warner Music (lar de nomes graúdos como Alok, Clean Bandit, David Guetta, Gorillaz, Hardwell, Robin Schulz, Pet Shop Boys, Vintage Culture, entre tantos outros, e da poderosa Spinnin Records holandesa comprada pela Warner em 2017, leia mais: Spinnin Rec Warner Music), com assinatura na concepção sonora do produtor musical David Lisboa, da Tone City (http://tonecity.net/), de Curitiba.
O videoclipe de “The Monster” foi filmado em São Paulo há poucos dias e será lançado no início de 2019 com a versão club mix.
A cantora também assinou contrato com uma marca de óculos que leva sua assinatura e vai paras as lojas ainda no início do ano, o modelo foi distribuído para imprensa e algumas pessoas junto com o lançamento do single.
Entre outras novidades Cris Hagman esta fechando as malas para uma temporada na Europa para ficar mais próxima do mercado, favorecendo mais o seu trabalho e colaborações com outros artistas internacionais.
Batemos um papo com a bela confira:
Fale um pouco do seu primeiro contato com a música no geral, e o contato com a música eletrônica?
Cris Hagman – Desde muito pequena eu cantava no coral da escola e também fazia aula de música em conservatório.
Aprendi violão, flauta, canto lírico e popular.
Comecei a frequentar festivais e gostar de música eletrônica na adolescência, aos 22 anos me mudei para a cidade de Itú e fiz minha primeira live no extinto club Anzu.
E como foi seu debut no Amsterdam Dance Event – ADE, em Amsterdã neste ano. Qual o saldo para você?
Cris Hagman – Conhecer o evento é incrível, são muitas novidades e contatos com pessoa legais que rolam por lá, sem contar os festivais. 2019 promete bastante por conta de tudo isso.
Já tem lançamento vindo por aí aguardem!
Fale sobre o single “The Monster” que acabou de sair pelo selo DJ Sound Music na Warner Music. Qual foi a inspiração para a letra?
Cris Hagman – Todo mundo tem seus “monstros”, às vezes são internos outros externos.
Apesar de enfrenta-los ser muitos difícil e ficarmos tentando enganar a nós mesmos, temos que bater de frente e vencê-los se quisermos evoluir.
Qual sua visão como cantora e compositora num mercado cada vez mais competitivo como o do Brasil?
Cris Hagman – Acredito que como em qualquer profissão você deve estar antenado con tudo o que está rolando por aí.
Saber como funciona todo o processo e colocar a mão na massa está me fazendo aprender muito nesse sentido, não basta ser diferente ter investimento e talento.
Acho que hoje em dia é muito mais uma questão de saber ouvir as pessoas certas, ter garra, vontade, cair, levantar e não desistir.
Qual a decisão mais importante na sua vida para dedicar-se a música de forma profissional?
Cris Hagman – Foi quando percebi que a música era minha real profissão e nem me dava conta disso, eu tratava como um hobby mesmo.
Fazia uns jingles, tinha bandas ou projetos mas nada muito sério. Então um dia me dei conta disso é resolvi trancar a faculdade de psicologia.
Desde então me dedico de corpo e alma.
A partir de que momento passou a planejar sua carreira? Recorreu a algum profissional para lhe orientar?
Cris Hagman – Já tive alguns altos e baixos como qualquer um.
O que me fez amadurecer bastante.
Hoje acredito que estou bem assessorada com as pessoas que estão na minha equipe.
São profissionais incríveis. Quando você encontra as pessoas certas as coisas fluem melhor.
Descobrindo os meandros da profissão o que lhe motivou, qual foi sei maior desafio até aqui?
Cris Hagman – Cantar e compor são duas coisas que me motivam muito…
Ver a música pronta, uma criação tomando vida própria é maravilhoso!
Mas não é sempre que sobra inspiração… muitas vezes bate o cansaço.
Tem mais esforço que glamour por trás disso tudo.
E o seu maior mind set no segmento até o momento, qual foi?
Cris Hagman – Meu mind set sempre foi de que o menos é mais e assim vou continuar.
Acredito que a riqueza das coisas está na simplicidade que por incrível que pareça dá muito mais trabalho. Saatchi já se desculpava pelos discursos longos dizendo que não tinha tido tempo suficiente para preparar um discurso simples.
Quais são os seus planos atuais?
Cris Hagman – Ser reconhecida pelo meu trabalho claro, gravar com artistas renomados, gente bacana que eu curta o som.
Aonde quer estar nos próximos cinco anos?
Cris Hagman – Quero focar na carreira internacional e poder espalhar minha música pelos quatro cantos do mundo
O que pode falar sobre algumas das suas collabs para 2019?
Cris Hagman – Tem muita coisa vindo por aí em 2019.
Acho que será um ano incrível e intenso.
Serão collabs bem variadas que acredito que casam bem com o que quero passar individualmente: a democratização da música eletrônica
Quais os seus maiores diferenciais para o mercado de música eletrônica na sua visão?
Cris Hagman – Eu gosto de pensar que alio as tendências eletrônicas com o mercado Pop e assim, fazer o estilo chegar no maior número de pessoas possível.
Qual foi seu primeiro disco?
Cris Hagman – Acredito que foi um do Boy George.
Qual foi a primeira música que te impactou de fato?
Foram muitas… acho que as do Michael Jackson causaram mais impacto.
Tem algum hobby fora música?
Adoro a natureza e tudo o que me põe em contato com ela.
Os animais, plantas. Cultivo uma horta, tenho meus pássaros, gosto de visitar cachoeiras…
Me faz um bem danado.
Um sonho já realizado na vida?
Alguns, pequenos mas muito importantes. As vezes os sonhos são escadas para coisas maiores. Estou sempre mudando meus sonhos.
Um sonho a ser realizado?
Quero ser reconhecida na minha carreira.
Que posso influenciar muitas pessoas com minhas musicas.
Uma frase que resuma sua pessoa e lifestyle?
“A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada.” Bob Dylan
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by Gonçalo Vinha