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ADE 2024 Day#3 – Um turbilhão de música, memórias e pura magia!

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Dia 3 do ADE 2024, e eu já estava a mil com tudo que tinha vivido até agora. A sexta-feira começou com uma entrevista exclusiva no press hub com ninguém menos que Terry Golden. Frente a frente com esse lendário produtor e DJ, eu sabia que essa conversa seria um baú de insights valiosos. Pode acreditar, você vai querer ler o artigo completo quando sair na DJ Sound Mag em breve!  

Ao sair do press hub, esbarrei com o Ferreck Dawn, que parou para um papo rápido. Ferreck sempre traz uma energia leve, e não é à toa que ele é uma presença constante aqui no ADE. Conversamos por alguns minutos, trocando histórias dos últimos dias. É uma lembrança de como o mundo do ADE pode ser próximo – festival gigante, mas sempre com rostos familiares!  

Com o brunch garantido (graças a Deus!), eu estava com energia para o próximo destino: o lançamento do livro de Seth Troxler, no elegante concept store do Hotel de L’Europe. Quem conhece Seth sabe que ele é uma figura, e ele não decepcionou. Estava lá com seu melhor amigo e coautor (quem ajudou a dar vida a esse projeto de livro) para celebrar o lançamento do fotolivro. O humor sombrio do Seth estava à tona quando ele contou uma história sobre o recente diagnóstico de câncer de seu amigo. Seth brincou: “Talvez o acordo do livro fique melhor quando você se for”. Só o Seth conseguiria fazer uma piada dessas nesse momento. Ele nos fez rir desconcertadamente – foi uma amostra de quem ele é: autêntico, real, e completamente quem ele é .  

Depois, ainda rindo das piadas absurdas do Seth, eu segui para meu próprio showcase no Tatanka Leidseplein, um lugar incrível para compartilhar meus lançamentos mais recentes. Tocar minha música ao vivo é algo incrível, e Love Again, uma faixa que criei com o Wanderson XVR (um abraço para a Universal Music Brasil e DJ Sound Music!), e atingiu todas as notas certas. Desde seu lançamento em março, já passou de 125 mil plays no Spotify, e sentir a energia da galera em resposta foi tudo. Depois veio minha faixa mais nova, See You Coming, também com o Wanderson XVR, lançada pela Kittball Records no mês passado. Já posso ver essa tomando as pistas de dança em todo lugar. E como amo uma boa surpresa, dei uma prévia de House in the Jungle, nossa próxima track que será lançada em janeiro pela Kittball Records. Eu podia praticamente sentir a empolgação crescendo a cada batida – a mágica do ADE no seu melhor.  

Dayane Leanddro

Mas vamos ao verdadeiro ponto alto da noite: a celebração Our History do Tomorrowland no Ziggo Dome, uma jornada de 20 anos pela magia do Tomorrowland com uma orquestra completa – a Symphony of Unity. A jornada de três horas começou com uma apresentação épica da orquestra, cada faixa instantaneamente reconhecível como um clássico do Tomorrowland. Entrei sem ideia de qual seria o lineup da noite, mas sabia que seria inesquecível. E então a música começou, e eu fui levada para um mundo de emoções.  

O maestro conduzia a orquestra como um verdadeiro artista, e quando tocaram *lSky and Sand do Paul Kalkbrenner, meu coração deu um salto. Depois veio Right Here, Right Now do Fatboy Slim, uma faixa que me transportou direto para a minha primeira viagem an Ibiza, dançando até o amanhecer no Amnesia. Cada música era uma memória. Quando Insomnia do Faithless preencheu o ambiente, me perdi nesse hino atemporal, ao lado de uma multidão de fãs sentindo a mesma energia. In My Mind, Reload, cada faixa nos levava numa viagem pelos melhores anos da música eletrônica.  

E então, a música mudou, e Wake Me Up do Avicii começou a tocar. Foi quando as lágrimas vieram. Avicii – seu espírito, seu som, seu gênio. Não consegui segurar. Era como se ele estivesse ali com a gente, e naquele momento, todos estavam unidos em amor, respeito e saudade por esse artista incrível. Isso é o que o ADE e o Tomorrowland significam – honrar aqueles que moldaram nossa cena, nossas memórias, nossas vidas.  

Mas ainda tinha mais – When Love Takes Over de David Guetta e Kelly Rowland, Years de Alesso, Don’t You Worry Child do Swedish House Mafia. Cada nota, cada batida era um flashback para as melhores pistas de dança do mundo. E então os DJs ao vivo começaram a aparecer, aumentando a energia com cada aparição surpresa.  

Primeiro veio Push, cujas batidas definiram o Tomorrowland ao longo dos anos, nos entregando um set que parecia ser o próprio coração pulsante do festival. Depois, o extraordinário Kölsch subiu ao palco, criando camadas de sons profundos e emocionantes que puxaram toda a plateia para um transe. Kevin de Vries foi o próximo, enchendo a sala com seu som futurista e progressivo, deixando todos completamente hipnotizados. E então, John Newman, trazendo sua voz e presença inconfundíveis – era como se tivéssemos entrado no próximo capítulo dessa jornada musical.  

E depois veio Dimitri Vegas, enviando ondas de energia pela sala com os hinos do Tomorrowland que nos levaram todos a uma euforia máxima. Hardwell foi o próximo, com sua energia intensa e comando incomparável do palco, nos levando numa viagem emocionante. E quando finalmente chegou Timmy Trumpet, com o trompete em mãos, ele fechou a noite com um final de tirar o fôlego que fez cada pessoa no Ziggo Dome se levantar, dançar, gritar, viver.  

Os visuais e o design do palco foram pura arte, mudando e transformando com cada faixa, iluminando a sala em sincronia com cada batida. Era como se estivéssemos em uma memória viva do Tomorrowland, e eu fiquei em êxtase o tempo todo. Foi uma experiência que jamais vou esquecer.  

O dia 3 do ADE foi algo saído de um sonho – desde conversar sobre a vida e música com Terry Golden, até compartilhar minhas próprias faixas, até ser completamente arrebatada pela Tomorrowland: Our History. Foi um dia de altos, batidas no coração, e momentos que vão ficar comigo para sempre. Fique ligado, porque tem mais magia do ADE chegando na DJ Sound Mag!

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