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Dekmantel, O FESTIVAL (com vírgula mesmo e não dois pontos)!

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Neste fim de semana (04 e 05 fevereiro 2017), estivemos no Jockey Club cobrindo (e apreciando) este lindo festival que veio direto de Amsterdã para alegria dos “techneiros”, apaixonados por música eletrônica e amantes da boa música em geral.

Para falar deste festival Dekmantel vou ter que usar de vários adjetivos do bem da nossa ampla e norma culta portuguesa, começando por estonteante, gracioso, aprazível, familiar, honesto, amável, …

E chega, senão quem não foi vai achar que é exagero.

Melhor descrevendo, organização sem igual, desde a portaria, aos caixas que eram inúmeros e muito rápidos, aos banheiros em largo número, bem distribuídos e higiênicos, aos bares vastos, sem fila, sem confusão, e com os melhores atendentes que já vi em festival (ô povo para trabalhar feliz como aquele).

Quem me perguntou como que é um festival no Jockey, só tenho elogios, a disposição de tudo ficou muito legal.

O palco na “Red Light Radio x Na Mantega” ficou logo na entrada onde se concentravam os “food trucks” e locais para descanso muito de acordo com o som que rolava ali.

O palco Top Gun judiou um pouco do público no sol com poucas opções de sombra no início do dia, mas trouxe áreas com escadaria e uma disposição que permitia a quase todos a visualizarem os lives e shows instrumentais que passaram por ali.

Também foi o palco que trouxe transmissão pelo Boiler Room, então quem ficou em casa pode conferir um pouco pela Internet.

Top Gun teve apresentação de “Azymuth”  e “Bixiga 70”, a exemplo, no sábado.

Azymuth

Domingo o palco teve outros grandes nomes como Huerco S., Palms Trax e San Proper.

San Proper

Já o palco UFO foi o recebeu menos carinho da decoração, mas achei que até combinou, ficou algo bem underground, escondido e somente um corredor com o palco ao fundo e muito CO2 deixando o local ainda mais “obscuro”.

Era o menor palco e sempre o mais acelerado, por assim dizer, um movimento bem grande de público que deu trabalho aos seguranças que tinham que monitorar o número máximo de pessoas que ali entravam.

O ponto alto do palco com certeza foi com Antony Parasole (confira o vídeo abaixo) no sábado que ainda contou com uma chuva de água para dar e vender e também uma chuva de capas que o pessoal do bar disponibilizou para o público que não arredou o pé por nada.

Lembrando que Zopelar teve a honra em abrir o palco com seu live no domingo.

O palco Selectors era o mais cool e foi o club para BEN UFO & Joy Division em long set na noite de domingo.

Também passaram por ali o brazuca Renato Cohen, Solar, Young Marco, Lena Willikens e outros.

Palco Selectors

O main stage, ah o main stage, perfeito! Palcão lindo ao lado de uma bela vista de São Paulo abençoada pelo por do sol a sua direita, arco-íris, céu estrelado e uma linda lua acima do palco. O dilúvio que caiu na tarde de sábado nada estragou e ainda proporcionou tudo isso que “departamento de decoração” nenhum poderia nos proporcionar.

Ficou bem legal os postes de luzes na lateral piscando e os painéis do palco, veja as fotos e vídeos.

Main Stage Festival Dekmantel Jockey Club
Main Stage Festival Dekmantel Jockey Club

Fatima Yamaha foi uma das apresentações mais emocionantes, no sentido de fazer emocionar mesmo, “cair aquele cisco no olho”, tracks como  “Love Invaders” e a mais recente, “Araya”, ambas de sua autoria e “Alone at Last” de Carsten Bohn, foram o ponto alto do palco que contou com o som vibrante dos seus teclados de sintetizadores analógicos.

O prodígio Nicolas Jaar, era outro live muito aguardado pelo público e foi o responsável para encerrar o palco principal do festival neste domingo.

Quando tocou sua música “Swim” o público foi à loucura, logo depois de transcender com “…”.

Ainda foi nesse maravilhoso palco que o mito Jeff Mills encerrou o primeiro dia de festival após uma belíssima apresentação de Nina Kravitz que teve que iniciar seu set mais lento devido ao live anterior de “Juju & Jordash” (e também porque ela é Nina Kravitz e pode iniciar como quiser) depois progredindo a um Acid Techno, elevando o bpm e encerrando com um Trance old school “House of House”.

A transição de fim de set da Nina e início de set do Jeff Mills foi um verdadeiro show, de arrepiar e empolgar toda uma pista lotada confira abaixo:

Jeff Mills iniciou com “Haumea” e tocou “Binary Opposition (Sigha Process)” de Phase e a espetacular “The Bells” de Laurent Garnier e Jeff Mills.

O festival ainda contou com um cantinho chamado “The Record Room”, patrocinada pelo energético Burn, onde as pessoas podiam escolher seu vinil e botar para quebrar nas pick-ups.

Dekmantel fez sua estreia de gala em São Paulo e já deixou saudade e ansiedade pelo ano que vem.

Quem não foi com certeza se arrependeu e irá, assim como o público presente, em uma próxima edição quando houver.

pics e videos por Mariela Gregori

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