BBK Live festival que durou três dias (06 a 08/07, leia mais: https://www.djsound.com.br/?s=bbk), na bela cidade de Bilbao na Espanha.
O terceiro e último dia do festival prometia mais uma vez diversão, e os responsáveis foram Die Antword, Primal Scream, Who Made Who e o DJ Andrew Weatheral, a organização foi bem elegante nos horários e deu para ver todas mesmo em palcos diferentes (e com certa distância longa entre eles).
Die Antword com atitude de guerreiros no front deram início a sua apresentação com direito a empunhamento de bandeiras com um soundsystem em volume para derreter os ouvidos e corpos.
O “Rap-Rave” dos sul-africanos sacudiu o terreno, com os agitados e carismáticos vocalistas Ninja e Yo-Landi, que ousam em disparar uma nova ordem mundial no palco, e a tal ordem no fundo era dançar e pular o mais alto que pudéssemos!
Primal Scream foi gatuno e roubou atenção de boa parte do festival na sua apresentação com direito a hits que os consagraram como a festiva “All Together Now” ecoa forte (e vai bem com clima de verão), além de outras pontas de lança da discografia, enquanto álbum novo não vem.
O trio Who Made Who, vindo de Copenhagen na Dinamarca, fez um live sensacional e muito bem humorado, chegamos a invadir o backstage deles ao final do show, a convite dos próprios, e lá se foram mais algumas cervejas.
O seu Indie Rock Dançante contagiou muito e mostrou que os fãs (entre eles os ilustres Daft Punk, Soulwax, Hot Chip, Justice e LCD Soundsystem), podiam esperar algo bom.
Entre as revelações de bastidores vem um novo álbum e mais remixes para gente bacanuda (eles já assinaram remixes fodásticos para Digitalism, Peaches, Hot Chip, Chicks On Speed, só para relembrar alguns).
Esta foi o melhor show do dia ao lado do Primal Scream.
Entre os DJs do dia foi muito bom rever um veterano como Andrew Weatheral, um dos pioneiros da cena do big beat britânico (ao lado de nomes como Fatboy Slim e Chemical Brothers), enlouquecer a pista com suas mixagens curtas não deu para contar quantas músicas ele mixou ao longo de três horas de set.
O cara parecia um sampler descontrolado pondo uma a uma, bonito de ver em época onde confetes, cornetas e foguinhos imperam no mundo DJing, Andrew nos fez voltar a viver os tempos do verdadeiro culto ao DJ.
A destacar ao longo do BBK Live festival o uso não muito intenso dos aparelhos de celular pelo público que preferiu guardar os momentos no cérebro ao invés dos HDs digitais.
Sem dúvida o festival é daqueles para se retornar, nós recomendamos e já nos pomos a postos para 2018.
Links oficiais:
www.bilbaobbklive.com
@bilbaobbklive
by Gonçalo Vinha & 2 Juans
pics by Bilbao BBK Live Festival e DJ Sound