Lançamento, pela gravadora alemã The Magic Movement, Gravito precede o álbum em vinil programado para maio de 2023.
Com remix do renomado produtor brasileiro L_Cio, o duo experimental BRUO, formado pelos músicos Craca e Rodrigo Bragança, lança Gravito, quarto e último single que precede o álbum disponível em maio.
O primeiro álbum do BRUO está sendo lançado, nos formatos vinil e digital, pela gravadora alemã The Magic Movement.
Gravito, uma viagem fantástica pelo universo desconstruído de sons, transforma música em paisagem.
O remix de L_cio leva a música para o ambiente das pistas, sem perder a sofisticação e o experimentalismo, comuns na obra tanto de L_cio, quanto do próprio BRUO.
O primeiro single do BRUO, Insekto, lançado dia 23 de dezembro, foi escolhido pela curadoria do site Beatport, o maior do mundo no comércio de música eletrônica, para a playlist “The Best New Electronica”, corroborando a qualidade do trabalho do duo.
BRUO
Mais do que um duo de música eletrônica experimental, o Bruo é um universo compactado que aglutina milhares de quilômetros de estrada musical que nos leva a muitas direções.
Chamar o álbum homônimo, que será lançado em abril de 2023, de “estreia” parece não fazer muito sentido quando apresentamos o Bruo ( “barulho” em Esperanto).
O projeto criado por Felipe Julian e Rodrigo Bragança está longe de fazer música de iniciantes. A Bruosfera, pelo que se sente, parece estar por aqui desde o big bang.
Envolvidos em diversos rolês em conjunto desde os tempos da faculdade, os dois músicos criaram separadamente em projetos que vão de música étnica, à MBP e a música experimental eletroacústica — como o caso da banda Axial, que se apresentou como grandes festivais como o Tim Festival e tem no currículo grandes apresentações na Europa — passando por viagens audiovisuais, com o projeto Craca.
Ambos também são produtores musicais e de trilhas sonoras, envolvidos no mundo da dança e da poesia.
Toda esta bagagem levou a dupla, em determinado momento de seus encontros, a estudos experimentais improvisando em estúdio, ainda sem um objetivo definido (conscientemente falando).
Anos depois, já durante a pandemia, as horas de gravação foram revisitadas e passaram por centenas de camadas de edição e processamento, até serem reduzidas a uma espécie de poeira cósmica musical de alto nível, flutuando muito acima de nossas cabeças.
E levando-nos de um ponto a outro do espaço a uma velocidade incalculável para a física, mas lenta e aconchegante para as terminações cerebrais.