Festival RAIO acontece dia 27 de julho (sexta-feira), em São Paulo, a partir das 23h.
O evento reúne alguns dos principais coletivos eletrônicos underground paulistanos, que durante 23 horas de festa ocupam a região da República, área central de São Paulo.
Bandida Coletivo, CALDO, coletividade.NÁMÍBIÀ, Carlos Capslock, Dando, Dûsk, MAMBA NEGRA, Metanol FM e Sangra Muta compõem o projeto.
“A idéia do Festival RAIO é entender a noite e a cena independente de música eletrônica de São Paulo como unidade e de firmar uma identidade de produção nacional na noite paulistana.
Os nomes escolhidos têm algum ponto em comum, seja em convicções ideológicas, políticas ou estéticas”, diz Tiago Franco, idealizador do Festival RAIO e nome por trás dos projetos Gezender e Sangra Muta.
“Nós temos acompanhado muitos festivais internacionais vindo para São Paulo nos últimos tempos.
Há uma certa carência de artistas independentes nacionais participando e de uma atuação dos coletivos que inclusive estão abrindo espaço para esses festivais internacionais”.
PROGRAMAÇÃO
PISTA RAIO ULTRAVIOLENTA
Rua Álvaro de Carvalho, 380 /pista alta
23h/04h Dûsk: Amanda Mussi / Caio Baronti
04h/08h MAMBA NEGRA: Mari Herzer / Diaz / Entropia-Entalpia / Alma Negrot
PISTA RAIO-X 3D MAX
Rua Álvaro de Carvalho, 380 /pista baixa
00h/05h Metanol FM: Akin/Non Exist / Kakubo / MJP / Noesthetics / Takeshi
05h/09h Dando: Rodrigo Maltchique / Pejota / DUDX / Dito
PISTA CLÁUDIA RAIO
Rua Álvaro de Carvalho, 190
23h/04h Carlos Capslock: Tessuto / Paco Talocchi / Elloanigena Onassis
04h/08h coletividade.NÁMÍBIÀ: Dany Bany / Valentina Luz
08h/12h Sangra Muta: Gezender / V:Almeida / Slim Soledad
PISTA RAIO QUE O PARTA
Ladeira da memória _ 0800 NARUA
12h/17h CALDO: Maus / Rod / Vic Ortiz / Bad_Mix / Fallcoz / Hura.Lunus / Lynna
17h/22h Bandida Coletivo: BLACKAT / Sijeh / Miuccia / Tati Lisbon / Aisha e Yaminah
Festival RAIO @ República, São Paulo
Dias 27 e 28 de julho, sexta-feira e sábado
Das 23h de sábado às 22h de domingo
Ingressos: R$ 20,00 a R$ 40,00
https://www.sympla.com.br/festival-raio__309166
Pessoas trans e travestis entram de graça – envie inbox para Sangra Muta (https://www.facebook.com/sangramuta/)
Evento: https://www.facebook.com/events/199695900851894/
Censura: 18 anos
SOBRE BANDIDA COLETIVO
Idealizada por Rafaela Andrade BADSISTA, a BANDIDA é, antes de ser uma festa, um coletivo de mulheres que buscam protagonismo feminino nos line ups da vida. O intuito é abrir espaço para mulheres mostrarem seu trabalho e estimular os cenários musicais já existentes a dar valor ao talento dessas mulheres bandidas (produtoras, grafiteiras, fotógrafas, artistas, etc). Bandida Coletivo é Rafaela Andrade (BADSISTA), Duda Bernardez (Blackat), Leticia Martinez (Sijeh), Tatiane Boury (Tati Lisbon) e Jéssica Pauline (Jéss Paulinne).
Facebook: https://www.facebook.com/coletivobandida/
SOBRE CALDO
A CALDO é uma festa eletrônica de rua, formada por um núcleo de pesquisa e produção musical de house music, que há 2 anos acontece com certa regularidade na região central de São Paulo, totalmente gratuita, com o intuito de criar uma experiência audiovisual de aproveitamento de espaço público urbano e que contribua de alguma forma para os entornos da região e expansão da cultura musical.
Facebook: https://www.facebook.com/caldolove/
SOBRE CARLOS CAPSLOCK
De toda a pluralidade multimídia do DJ Paulo Tessuto, nasceu o Carlos Capslock: um mix de DJ, viral, personagem e performer. O nome veio de uma brincadeira entre amigos, enquanto a imagem é de um nerd, deformador de opiniões e designer de teclados, alguém que convida todos os grupos a participarem dos eventos e uma parte integral da identidade visual do projeto.
A comunicação é feita de um modo irreverente, viral e ácida, através de telenovelas, fanzines, montagens e toda uma gama de artifícios para dialogar com o público através da internet. Essa interação também ocorre durante o evento, onde são estimulados os pensamentos críticos por parte do público a respeito dos inúmeros problemas do cotidiano em nossa cidade, estado e país, tais como mobilidade, arte urbana, ocupação de espaços públicos e política higienista. O evento, em si, transpira com mesmo fervor e intensidade durante sua realização quanto o empenho colocado em sua divulgação. A musicalidade da Carlos Capslock é um blend hipnótico de sonoridade minimalista, techno, nudisco, downtempo, house e um toque de evolução constante que oferece aos frequentadores a uma experiência inovadora e destoante do cenário local. Complementando, a festa abre espaço para as performances mais variadas, projeções independentes e reúne uma gama diversificada de pessoa procurando se divertir, se expressar e se conhecer. Esse viés subversivo continua com um dos objetivos da Carlos Capslock: revitalizar o centro de São Paulo promovendo e apoiando eventos gratuitos em várias localidades.
Facebook: https://www.facebook.com/carloscapslock/
SOBRE DANDO*
Criada em 2016 pela dupla de produtores e agitadores culturais Thiago Roberto e Marcelo D`Avilla a Dando* é uma festa de um conforto provocativo a cena de noturna de São Paulo, provoca por ser lasciva e confortável pois acolhe a comunidade LGBTQIA+ sem amarras sociais.
Um espaço seguro e leve para que se desfrute de tudo que nossos corpos e sexualidades anseiam.
Um ato contra as convenções e um fervo contra as regras.Facebook: https://www.facebook.com/dandoafesta/
SOBRE DÛSK
Dance music for dance people. Somos um espaço sideral criado para explorar as vertentes do techno, house, acid, electro e disco, acontecendo na rua e nos inferninhos da cidade de São Paulo.
Com performances audiovisuais cósmicas e imersivas criamos uma experiência intensa em ambientes intimistas; e abrimos espaços democráticos onde imperam o respeito, a igualdade e a liberdade, celebrando o que há de mais valioso na cultura clubber.
Residentes: Amanda Mussi / Caio Baronti / Ingmar B.
Techno – House – Disco – Acid – Electro – Break BeatsFacebook: https://www.facebook.com/festadusk/
SOBRE MAMBA NEGRA
Mamba Negra surge em maio de 2013, como dispositivo de produção e intervenção artística, num momento de efervescência cultural e política no centro de São Paulo. A música eletrônica ganha força do lado de fora do clube e o grupo se conheceu trabalhando para criar esse novo contexto através de festas de rua, em locações degradadas, festivais autogeridos, ocupações estudantis, artísticas e de moradia. Antes de tudo, a Mamba é uma f(r)esta – o suporte para o trabalho artístico na cidade e a linguagem em si. A partir disso, articulam potências: música eletrônica ao vivo, shows, dj sets, performance, desenho de luz em ação, intervenção urbana, experimentação gráfico-poética- audiovisual. É um espaço para produção mista entre música eletrônica e orgânica, das bandas e artistas independentes, dos visuais e performativos presentes no circuito das ruas e da noite. A prioridade é criar condições para o que escapa ao circuito do entretenimento: liberdade para produzir um novo tipo de som e(m) movimento, fortalecidas pelos anseios de ocupação cultural no centro de São Paulo. Ao longo de quatro anos, a trajetória estético-sonora da Mamba tornou-se referência internacional. Reuniu novos artistas do underground de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Salvador e Porto Alegre. Receberam também, desde o primeiro ano, produtores da
Alemanha, Estados Unidos, Itália, Turquia, Chile e Argentina.
Facebook: https://www.facebook.com/mambanegraholes/
SOBRE METANOL FM
Metanol FM é um coletivo musical, rádio online e plataforma de eventos e curadoria, atuando desde 2009 no mapeamento e crescimento da cena eletrônica-experimental.
Em seus quase 9 anos de atuação, segue promovendo ações de desenvolvimento e reconhecimento da cena musical autoral em São Paulo e demais estados, onde seu programa de rádio se faz presente como ferramenta de troca de informação e percepção de um cenário horizontal de produção, atuando como instrumento de identificação da atual eletrônica vanguardista no Brasil.
Seus integrantes são Akin/Non Exist, Kakubo/DJ Keiko, MJP, Takeshi e Vekr/Noesthetics.
Facebook: https://facebook.com/metanolfm
SOBRE SANGRA MUTA
A Sangra Muta surgiu em outubro de 2016 e, em um ano e meio, foi criando identidade e se encontrou na noite de São Paulo. Com as instalações visuais e iluminação assinada por Elsiane e os djs residentes Gezender, V Almeida e Mari Herzer, a noite foi tomando forma e hoje sabe o espaço que ocupa e a que deve seu sucesso. A noite sempre tem performers convidadas, geralmente com curadoria assinada pela Coletividade Namíbia, encabeçada por Euvira. O público foi se formando aos poucos e hoje cativa habitués que frequentam todas as edições da festa, por onde já passaram grande parte dos nomes mais importantes do underground eletrônico paulistano, como Cashu, Amanda Mussi, Badsista, Tati Pimont, L_cio, Tessuto, Zopelar, Akin, Márcio Vermelho, Ivana Wonder, Linda Green, além de artistas internacionais como os DJs Pareja, Projekt Gestalten, Sean Dixon, Aerea Negrot e na próxima edição, se prepara pro Festival Raio. Em poucas edições, a Sangra conseguiu encontrar seu entendimento e começou a trabalhar com a política de contratar somente artistas da comunidade LGBT e mulheres. Parece uma decisão que restringe a curadoria, mas atuar diretamente em ações que promovem a inclusão acabou se tornando um meio de promover a visibilidade pra esses artistas de um modo muito saudável e cheio de arte e diversidade. Aos poucos, outras causas foram entrando na política de curadoria da festa e hoje, inclusive o staff e produção do evento é inteiro formado por esses grupos. Edições da festa aconteceram também no Rio de Janeiro e Florianópolis e em breve, ela estenderá o conceito da festa pra fora de São Paulo.
Facebook: https://www.facebook.com/sangramuta/