O equipamento amplia sua programação e passa a funcionar das 10h até 17h
O Museu das Favelas, equipamento da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, segue com sua programação para o mês de maio e anuncia novo horário de funcionamento, que passa a ser das 10h até 17h.
“Começamos o mês anunciando a abertura da exposição “Metal-morfose”, do artista plástico Casulo, que cria peças artísticas a partir de objetos descartados pela cidade. Também entrou em cartaz a exposição “Sambiência”, da artista Juliana Santos, que explora o samba e os múltiplos significados presentes no conhecimento negro e ancestral, comuns às diferentes favelas brasileiras.
Para fechar o mês, e em comemoração ao Dia Nacional do Reggae, vamos trazer a voz potente da Lei Di Dai e o som da DJ Miria Alves para a Festa de Favela”, ressalta Natália Cunha, diretora do Museu das Favelas.
Confira mais detalhes sobre a agenda, incluindo datas e horários de cada atividade, aqui.
Exposições
A exposição “Metal-Morfose” apresenta obras feitas de peças de sucatas automobilísticas, eletrodomésticos, talheres, móveis, entre outros objetos descartados encontrados pela cidade de São Paulo. As obras são criações do funileiro e mecânico Casulo.
Na exposição “Sambiência”, da artista Juliana Santos, o samba é o ponto central para uma discussão que traz reflexões sobre a construção cultural e histórica brasileira por pessoas negras e periféricas, com atos de ancestralidade, sabedoria e criatividade em torno do samba e suas encruzilhadas. A resposta ao racismo se manifesta na ressignificação e na afirmação da humanidade e identidade, através de festas, músicas e expressões corporais ancestrais.
“‘Sambiência’ nos faz pensar as memórias do samba como um espaço de resistência periférica, uma corporeidade negra que está nas periferias e que está dialogando com as periferias e a importância de trazer esse debate. A obra da artista Juliana Santos é um convite para conhecer mais sobre as memórias do samba e sambar”, conta Leandro Mendes, curador da exposição.
Além dessas, o público pode conferir as atividades já em cartaz, como a exposição “Rap em Quadrinhos”, que homenageia personalidades do rap nacional e permanece ativa até 30 de julho; e “Favela-Raiz: uma ocupação-manifesto”, que conta com cinco instalações, sendo três internas e duas externas.
Outras atividadesAos sábados, acontece o Aulão de Forró, com o professor Tiago Paixão, que vai ensinar os participantes a desenvolverem coordenação, ritmo, expressão corporal e os passos básicos, como o arrasta-pé e piseiro. As aulas vão ocorrer até 29 de junho. Aos domingos ocorre a oficina “Passinho no Museu”, com Jô Gomes, que explora a dança e sua história de resistência.
Completando as ações, a Festa de Favela com Lei Di Dai e DJ Miria Alves.
O Núcleo de Educação realiza visitas mediadas por meio de agendamento prévio, via formulário disponível no site. As solicitações de agendamento devem ser feitas a partir da primeira terça-feira do mês anterior e permanecem abertas enquanto restarem vagas. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail agendamento@museudasfavelas.org.br.
Acesse AQUI as fotos de divulgação 🙂
SERVIÇO | Programação de Maio no Museu das Favelas
Exposição FAVELA-RAIZ: Uma Ocupação Manifesto
Data: Terça a domingo
Horário: 10h às 17h (com permanência até as 18h)
Classificação: Livre
Exposição Rap Em Quadrinhos
Data: Terça a domingo
Horário: 10h às 17h (com permanência até as 18h)
Em cartaz até: 30/07
Classificação: Livre
Exposição Metal-Morfose
Data: Terça a domingo
Horário: 10h às 17h (com permanência até as 18h)
Local: Jardim do Museu das Favelas
Classificação: Livre
Exposição Sambiência
Data: Terça a domingo
Horário: 10h às 17h (com permanência até as 18h)
Local: Jardim do Museu das Favelas
Classificação: Livre
Aulão de Forró, com Tiago Paixão
Data: Aos sábados, até 29/06
Horário: 15h30
Endereço: Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro
Classificação: Livre
Passinho no Museu – Oficina de passinho
Data: Aos domingos até 28/07
Horário: 15h
Local: Jardim do Museu das Favelas
Classificação: Livre
Festa de Favela com Lei Di Dai e DJ Miria Alves
Data: 25 de maio
Horário: 14h
Local: Jardim do Museu das Favelas
Classificação: Livre
SOBRE O MUSEU DAS FAVELAS
O Museu das Favelas é sediado no Palácio dos Campos Elíseos. A instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas é gerida pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O equipamento nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. Em 2024, por meio da Lei de Incentivo Fiscal de Cultura – Lei Rouanet, o Museu conta com o patrocínio master doNubank, patrocínio do Mercado Livre e EDP, apoio da EY e Mattos Filho, cooperação da Unesco, parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas e assessoria jurídica da Luz e Ferreira Advogados.
O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim.
A programação é gratuita. O Museu das Favelas está localizado no bairro Campos Elíseos, em São Paulo, ao lado do Terminal de Ônibus Princesa Isabel. O acesso principal ocorre pelo portão na Rua Guaianases, nº 1024, mas é possível entrar também pela na Avenida Rio Branco, nº 1269. Não há estacionamento no local.
Saiba mais em museudasfavelas.org.br.
SOBRE O IDG
Há 23 anos, o IDG atua na gestão e desenvolvimento de projetos ambientais e culturais, sempre orientado pelas melhores práticas de Governança Corporativa Internacional. Atualmente, faz a gestão do Museu do Amanhã e Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Museu das Favelas, em São Paulo, e Paço do Frevo, no Recife.
Também foi responsável pela implantação do Memorial às Vítimas do Holocauto, revitalização do Sítio Arqueológico Cais do Valongo, ambos no Rio de Janeiro; e pelo desenvolvimento, implantação e gestão dos Parques Urbanos Santana e Macaxeira, no Recife, fomentando a conservação de áreas verdes no município. Ainda na capital pernambucana, implantamos o museu Cais do Sertão que reverencia o povo do Sertão e as obras do mestre Luiz Gonzaga.