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Cobertura especial

Hardwell, filantropia para crianças no Lollapalooza Brasil 2018

 

O festival Lollapalooza Brasil calibrou alto as atrações de música eletrônica do festival nesta edição 2018 que começa nesta sexta (23/03), no autódromo de Interlagos (saiba tudo: https://www.djsound.com.br/category/blog-by-lollapalooza-2018/). Um dos convocados para o agito é Hardwell, codinome artístico de Robbert Van de Corput, capricorniano, de 30 anos, nascido em Breda (mesma cidade do compatriota Tiesto), na Holanda.

Depois de assistir a um programa sobre DJ’s holandeses (um deles Tiësto, que foi uma inspiraçâo para este) na MTV com 13 anos de idade, ele se inspirou a começar a discotecar e a produzir suas músicas no quarto de sua casa.

Em 2009, sua música “Show Me Love vs. Be” tornou-se hit na Europa e Estados Unidos na onda EDM.

Os singles seguintes “Spaceman” e “Cobra” o colocaram no pelotão da frente da Dance Music e o levou a excursionar com Tiesto seu fã e apoiador desde o início de sua carreira.

Em 2010, ele fundou sua própria gravadora Revealed Recordings o que alavancou sua ascensão global com vários sucessos e lançando novos artistas que passavam pelo seu radar como Dyro, Afrojack, Dannic, W&W, e até Tiesto.

Nos anos de 2013 e 2014 foi considerado o melhor DJ do mundo no ranking Top 100 da DJ Mag, na frente de várias lendas da música eletrônica, como Armin van BuurenDavid Guetta e Tiësto.

Outros torpedos sonoros foram “Apollo” e “Run Wild” que o credenciaram como um nome de destaque no cenário global e rendendo convites para remixes com Rihanna, Moby, além de colaborações com Craig David e Jason Derullo.

Hardwell tornou-se um árduo workaholic acumulando a profissão de DJ e produtor musical, a de cineasta (dirigindo seu próprio documentário “I Am Hardwell”, de 2014), e dono de marca de roupa.

O documentário acabou batizando uma grande turnê mundial, que atravessou os seis continentes durando incríveis 20 meses.

O primeiro álbum “United We Are”, só foi lançado em 2015, e com granadas incendiárias “Follow Me”, “Young Again”, “Arcadia” e “Do Not Stop The Madness”, chegou a posição #2 no iTUNES, ficando atrás apenas da islandesa Bjork.

No mesmo ano Tiesto convida Hardwell para uma residência ao seu lado no gigantesco club Privilege de Ibiza.

Ainda em 2015, Hardwell criou um grande projeto filantrópico, fundando a “United We Are Foundation”, uma iniciativa de caridade com ambições globais para educar crianças em comunidades ao redor do mundo.

Em 2015 ele criou um evento chamado “World´s Biggest Guestlist” no Patyl Stadium de Mumbai na India, onde receberam 70 mil fãs em sua própria lista pessoal, o dinheiro arrecadado no evento será suficiente para educar 22 mil crianças pelo mundo por uma década.

Seu programa de rádio semanal é retransmitido por 150 rádios FMS pelo mundo, além de ser um dos programas de rádio na internet com alta taxa de “on demand” nos downloads.

Os maiores festivais do mundo como EDC Las Vegas, Electric Zoo, Ultra Miami, Creamfields, Coachella, Tomorrowland e agora Lollapalooza o têm com um grande artista na composição das suas atrações.

Hardwell encerra o palco eletrônico no domingo (25/03, veja todas as atrações no: https://www.lollapaloozabr.com/lineup-horarios/#sunday-2018-03-25), e retorna para Europa logo em seguida para finalizar dois novos singles.

Falamos com o foguete holandês antes da vinda dele para o Brasil:

Hardwell

Não houve muitos lançamentos seus em 2017, foi algo planejado?

Foram alguns fatores, uma dedicação maior na minha gravadora onde lançamos muitas músicas que tiveram sucesso e o foco foi no meu programa de rádio e nas minhas datas.

Surgiram muitas conversas para colaborações e nas próximas semanas tenho novidades saindo.

Você deu uma guinada no som, com influências da música negra americana, como a parceria com o Jason Derullo e outras músicas. Isto foi proposital para entrar no mercado americano?

Um artista quer conquistar o maior número de pessoas, isso é a razão de brincarmos com colaborações e com estilos musicais.

Mesmo essas músicas a que você se refere elas tem o elemento Hardwell e gosto muito de todas.

O público aceitou e os resultados nas plataformas de streaming demonstram o caminho certo que segui.

Vou continuar exercitando a minha produção musical nas minhas músicas ou nas dos outros, não há regras no mundo da música.

Existem oportunidades, aprendi isso muito cedo e aproveito da melhor forma.

O seu projeto de filantropia para educação infantil como esta  indo?

Eu acompanho isso de perto em meio a toda minha agenda entrei de cabeça nisso, acho importante à música eletrônica apoiar estas causas que tiveram suporte de outros estilos musicais ao longo de décadas.

Tenho a oportunidade como Hardwell de poder fazer algo bom pelas crianças e o farei.

Meu comprometimento é de longo prazo neste projeto, temos ações desenhadas pelos próximos oito anos e condições financeiras com o que arrecadamos para isso.

Além do dinheiro dos grandes shows, faço colaborações pessoais, estou dentro desse projeto filantrópico e não apenas apoiando com meu nome.

A ideia foi toda minha, temos de ajudar o mundo a ser um lugar melhor para todos.

Nada de individualismos que vai levar a um colapso da humanidade caso nada seja feito.

Hardwell

O Brasil esta na sua rota regular de gigs, alguma novidade para o Lollapalooza Brasil no próximo domingo?

Eu gosto muito do Brasil com sua gente e os profissionais envolvidos no segmento.

Os clubs e os festivais me atraem e o Lollapalooza tem uma história forte com os brasileiros, fui avisado disso pela minha manager.

Então eu serei o Hardwell que todos conhecem dentro do Lollapalooza e vou levar novidades minhas, uns singles novos que venho tocando sem saberem que são meus.

Algum recado para seus fãs brasileiros?

Quero vero maior número dos meus fãs no Lollapalooza e criar momentos juntos.

Ouça e veja Hardwell para entrar no clima do Lollapalooza:

by Editoria Gonçalo Vinha