De filha direta da geração Hell´s Club, um dos totens mais importantes da cultura Dance Music no Brasil surgido em São Paulo nos anos 90, foi tomada pelo vírus da música eletrônica.
Atualmente é uma workaholic nata, acumulando carreira de DJ, produtora musical e de empresária a frente do seu bar 4E20 (https://www.facebook.com/4e20musicbar/).
Através do codinome IAO, foi apadrinhada pelo selo D.O.C (www.instagram.com/docrecords), do compatriota Gui Boratto (www.instagram.com/guiboratto), por onde lançou sua música em formato digital e vinil.
O IAO apresenta-se em formato live act (www.instagram.com/eletrodrops), e sua música vem conquistando o mundo em set´s de artistas como o próprio Gui Boratto, L_cio, Michael Mayer, Kolsch e muitos outros.
Pelo selo DJ Sound Music (www.instagram.com/djsound_music || https://www.facebook.com/djsoundmusicrecords), na major Warner Music (lar de nomes graúdos como Alok, Clean Bandit, David Guetta, Gorillaz, Hardwell, Robin Schulz, Pet Shop Boys, Vintage Culture, entre tantos outros, e da poderosa Spinnin Records holandesa comprada pela Warner em 2017, leia mais: Spinnin Rec Warner Music), Ele soltou o single “Ogum” (ouça no Spotify pelo link:
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o primeiro de uma série de lançamentos na família Warner Music Group.
Além de ser artista, Paula Chalup acumula a função de A&R no selo DJ Sound Music dentro da Warner e foi responsável por trazer projetos como
Double Shot
Flow & Zeo
e transformar a label party Tantsa em produto fonográfico
Suas antenas estão ligadas em potência máxima para colher novos talentos e outros nomes do mercado nacional e internacional.
Em meio a maratona de final de ano, conversamos com esta pessoa multifacetada:
Fale um pouco do seu primeiro contato com a música no geral, e o contato com a música eletrônica?
Sempre gostei muito de musica em geral… mas eu tive uma forte identificação com a música eletrônica.
Meu primeiro contato foi em um club aqui em São Paulo em Santa Cecília, o Sr Kravitz onde o DJ Mau Mau era residente.
Onde aprendeu a sua técnica DJing?
Logo na sequência comecei a frequentar esse club e fui ficando amiga do Mau Mau por curiosidade em conhecer as músicas e quando vi já éramos amigos e ele como sempre uma pessoa muito dedicada passou a dar os primeiros toques de técnicas para mixagens.
Qual sua visão de um produtor musical e DJ num mercado cada vez mais competitivo como o do Brasil?
A minha visão sempre foi otimista, mesmo com tanta concorrência acredito que o trabalho focado, e também com parcerias conseguimos um bom resultado.
Claro que existe sorte como em toda profissão mas eu prefiro acreditar que dedicação é sempre o melhor caminho.
Qual o set-up atual do seu estúdio?
Não tenho muitas coisas mas o que tenho é o suficiente para criar minhas musicas Uso software Ableton Live, Push ( A.live) Bass Station( Novation) placa Baby Face.
Qual a decisão mais importante na sua vida para dedicar-se na música de forma profissional?
Comigo aconteceu muito sem se programar muito, quando eu vi já estava trabalhando com musica e focada profissionalmente.
Mas o foco aconteceu mesmo, quando fui convidada para ser residente do Lov.e, um dos clubs mais importantes para musica eletrônica em SP.
A partir de que momento passou a planejar sua carreira? Recorreu a algum profissional para lhe orientar?
Foi nesse mesmo momento, quando comecei essa residência no Lov.E, que também entrei na agência Hypno a primeira do Brasil, e também muito importante para o começo da valorização dos DJ´s na cena.
Descobrindo os meandros da profissão o que lhe motivou, qual foi sei maior desafio até aqui?
Com muita certeza sempre de que trabalhar com musica seria minha profissão eterna, sempre tive o DJ Mau Mau como uma grande inspiração.
E sendo assim o desafio é diário, depois de estabelecer minha carreira como DJ entrei em outro desafio que estou nele até hoje, em ser ótima produtora musical.
E o seu maior mind set no segmento até o momento, qual foi?
O que eu nunca vou esquecer e que foi muito importante até mesmo para estar aqui hoje nessa posição. Fazer warm up para o mestre Richie Hawtin no club Clash em SP.
Que noite 🙂
Quais são os seus planos atuais?
Continuar produzindo, agora estou focada no meu live IAO assinado pelo selo D.O.C. do Gui Boratto. Sou sócia da festa L_ve onde só temos apresentações de live nessa festa. E continuo claro tocando como DJ, minha paixão eterna onde estou toda semana no meu bar 4E20 fazendo set´s com amigos.
Aonde quer estar nos próximos cinco anos?
Em SP, consolidando meus projetos atuais e levando minhas musicas para o mundo e conquistando oportunidades como essa da Warner com a DJ Sound.
Qual sua análise sobre o mercado atual de música eletrônica?
Acho que estamos em um momento bom, temos muitos produtores deixando sua marca em todo mundo, festas levando nossa cultura para novos núcleos.
E o melhor são as grandes plataformas abrindo mais ainda o espaço para a música eletrônica em geral.
Quais os seus maiores diferenciais para o mercado de música eletrônica na sua visão?
Acho que o feeling feminino é meu maior diferencial.
Qual foi seu primeiro disco?
The Cure “Boys Don’t Cry”
Qual foi a primeira música que te impactou de fato?
Underworld “Born Slippy”, no Hells Club.
Tem algum hobby fora música?
Amo nadar e fazer Muay Tai
Um sonho já realizado na vida?
Lançar em vinil pelo D.O.C e ter um local próprio (meu bar 4E20), para tocar e chamar os amigos para tocar comigo.
Um sonho a ser realizado?
Ter meu próprio selo de musica eletrônica.
Uma frase que resuma sua pessoa e lifestyle?
Music Is My Life
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