Para os brasileiros que fazem piada até hoje com Portugal, a terrinha vem impondo respeito há muitos anos seja na qualidade de vida premiada por jornais como New York Times e The Guardian, como parque tecnológico, e pelo entretenimento de topo de linha, vide o sucesso do Rock In Rio que ganhou uma versão local e com lucro e público expansivo a cada edição.
Para quem não sabe Portugal é o país na Europa com maior profusão de festivais nos últimos dez anos e faz parte do roteiro de festivaleiros de plantão vindos dos cinco continentes, e há conversas muito avançadas para festivais como o norte-americano Ultra desembarcarem por lá breve.
A primeira edição do festival MEO Kalorama que ocorre nos próximos dias 1, 2 e 3 de setembro, em Lisboa, atesta o que vem sendo falado a nível global e pelas linhas deste vosso escriba acima.
Os curadores do Kalorama não pouparam diversidade e investimentos para reunir no festival nomes de quilates como Chemical Brothers (a apresentação da dupla inglesa no festival NOS Alive de 2018 foi épica), o Kraftwerk (que ama Portugal), em seu regresso agora com um único membro da formação original, além do retorno do Moderat aos palcos e tour.
O elenco do festival é galáctico reunindo ao longo dos três dias nomes como: Bonobo, James Blake (com grande público e vendagens de discos em Portugal), Years & Years, Róisín Murphy (do Moloko), Disclosure, Peaches entre outros.
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by Gonçalo Vinha
