São Paulo recebeu pela primeira vez, no Machina Festival (dentro do club Madame), o pioneiro da E.B.M. (sigla para Electronic Body Music, termo inventado pelos pioneiros belgas do Front 242), old-school, Claus Larsen, com sua banda dinamarquesa de um homem só Leaether Strip (leia mais e entrevistão no:
Leaether Strip Entrevista), no sábado 10/12.
Desde o lançamento de seu primeiro single, “Japanese Bodies”, em 1989, o público brasileiro aguardava ansiosamente pelo show da banda.
Leaether Strip sempre foi hit nas pistas alternativas do país.
Segundo o próprio Claus, o Leaether Strip ao vivo não tem nada a ver com o ego dele próprio, se trata somente da música, da troca de energia com o público.
Os fãs são a parte mais importante do espetáculo.
Assim, ele entrou no palco com a seguinte promessa: matar todos de cansaço com um show de mais de 110 minutos!, e deixar sua marca nessa primeira passagem no país.
A promessa foi cumprida. Hit após hit, víamos os dinossauros da cena EBM curtindo e se acabando de tanto dançar e cantar.
Todos estavam em êxtase! Foram 113 minutos de show, com hits como “Body Machine Body”, “Japanese Bodies”, “Torment Me!”, “Civil Disobedience”, “Strap Me Down”, “Crash Flight 232/92”, “Don’t Tame Your Soul”, “Fit for Flogging” e “Black Gold”.
Com visual bastante fetichista e abertamente gay, Claus fez um show intenso e agressivo, ao mesmo tempo intimista.
Não parou para que pedíssemos bis, simplesmente ofereceu mais músicas e seguiu tocando.
Não descansou até ver todos exaustos. Afirmou que se permitissem, tinha energia para tocar por mais uma hora.
Segundo suas próprias palavras, foi um show incrível e que fechou o ano com chave de ouro – será difícil de bater essa experiência (mas ainda assim ele espera voltar em breve).
Certamente o público também saiu com o mesmo gosto na boca – querendo mais!
Confira vídeo do Leaether Strip na DJ Sound TV:
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by Luciana Picoli
pics by: Luciana Picoli & Wandeclayt Melo