Enquanto a quantidade de mega festivais de música eletrônica esta prestes a dar algumas baixas em 2016, a parte mais Underground e obscura para muitos vive dias de euforia.
O evento Machina que presentou os brasileiros com shows memoráveis de The Neon Judgement, Signal Aout 42, e Hocico (https://www.djsound.com.br/banda-hocico-do-mexico-faz-show-empolgante-no-machina-em-sp/), anunciou a vinda para dezembro (10/12) em São Paulo, do inédito Leaether Strip, “one man band” , cuja figura do dinamarquês Claus Larsen é uma das mais emblemáticas do circuito da Electronic Body Music (E.B.M.). Infelizmente até este anuncio oficial do Machina endossado pelo próprio Claus Larsen, o artista sofreu vários convites de aventureiros não concretizados, frustrando fãs e emputecendo o cara.
Ao lado de bandas como Front 242, A Split Second, Nitzer Ebb, Front Line Assembly e Skinny Puppy o Leaether Strip é daquelas que fizeram o estilo perdurar e influenciar muita gente ainda da Bélgica e Alemanha, e até nos Estados Unidos, creme de la creme da E.B.M. “chupinhada” até pela onda do Electro dos anos 2000 (incluindo Tiga, Terence Fixmer, The Hacker, DJ Hell… – de novo esses caras não fizeram nada (verdade seja dita!), apenas releitura do existente em novo ciclo, o mundo da música é assim meus caros!).
O álbum de estréia “Pleasure Of Penetration” pela lendária gravadora Zoth Ommog, com produção do label manager Talla 2XLC (https://www.facebook.com/talla2xlcfansite), também mentor dos projetos Moskwa TV e Bigod 20, debutou hits de personalidade como “Touchdown Breakdown”, “Khomeini” (a resposta com arenque ardido para “Funkahdafi” dos belgas Front 242) e “Body-Machine-Body”.
A consagração viria com os hits arrasa quarteirão (e mata baratas!), como “Japanese Bodies” (pelas mãos do DJ Magal nas pistas paulistanas, e uma das pedradas-hits, que ele solta na pista até hoje), “Strap Me Down”, “Nothing Seen Nothing Done”, “Adrenalin Rush” (um contraposto emotivo a gritaria do artista), “Crash Flight”, “Croatia”.
É também um dos artistas mais executados no programa “Zensor” (da 97FM, ainda na fase Rádio Rock, pelas mãos de Enéas Neto, criador do evento Machina), também sendo repetido no extinto programa Novas Tendências – NT do radialista e DJ Jose Roberto Mahr.
Sua discografia extensa trouxe o carma de muitos outros artistas, ao brindar o público com álbuns fracos e repetitivos, seria o padecer do mesmo, mas a chupeta dada no passado glorioso faz a vontade da repetição.
Grinder-Techno, Grinder Body Music, imagine o Nitzer Ebb mais adrenado!
Eis: Leaether Strip.
No Brasil foi uma das principais influencias de artistas como Aghast View e do side-project Biopsy.
A obsessão de Larsen por temas sexistas, fetiches veio com a confissão liberta de ser gay numa cena dita extremamente machista (o que fez alguns marmanjos do Brasil ficarem na parede com a descoberta ), num relacionamento aberto com seus fãs o Claus Larsen levou o seu par para dentro de casa, do estúdio e o pôs no palco pilotando as máquinas enquanto ele vocifera e toca drum pads.
O resultado dessa química são shows energéticos que tem percorrido festivais na Europa e Estados Unidos, com ingressos por vezes esgotados.
Este é um show para ser visto e deixar os sons penetrarem o corpo! Autêntica Electronic Body Music calibrada e soberba!
Orgasmos garantidos para os fãs incondicionais e notívagos de plantão.
Corpos suados e um gozo coletivo devem ser o resultado dessa edição do Machina em pleno mês de natal.
Serviço:
Infos do show e ingressos no Machina:
https://www.facebook.com/machinaviva
Leaether Strip links:
https://www.facebook.com/LeaetherStrip
“Japanese Bodies”
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=_i8B-pJsOT8[/youtube]
“No Rest For The Wicked”
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=GtC7CJlcBTI[/youtube]
“Don´t You Dare Die On Me”
[youtube]https://youtu.be/dPic6TchWxA[/youtube]
by Gonçalo Vinha
