MAR, sob a gestão do Instituto Odeon, é responsável pelo MAR de Música e promove sua próxima edição em 29 de setembro (sexta-feira), a partir das 18h.
Com curadoria de Gabriel Moreno, o evento receberá o artista e rapper Black Alien, um dos principais nomes do Hip Hop no Brasil.
A apresentação contará com um bate-papo sobre cultura e acessibilidade que integra as atividades do Setembro Azul, reconhecido como o mês do orgulho surdo em comemoração ao 26 de setembro, Dia do Surdo.
O rapper e o seu intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), Fabiano Gold, conversam às 17h, na Sala de Encontros, sobre como foi o processo de pensar uma turnê de lançamento do disco Babylon by Gus vol. 2 de forma que contemplasse o público surdo.
A partir das 18h, o DJ Jimmy Jay da Ademafia faz um set trabalhando os graves e a cultura do Bass System, para propor uma experiência não só sonora, mas sensorial.
O evento se encerra com Black Alien cantando o seu último disco.
A acessibilidade tem sido um tema constante nos trabalhos de Black Alien e esta preocupação é refletida também em seus shows.
Em seus shows recentes, inclui um intérprete de Libras e gravou um clipe também cm intérprete e bailarinos surdos.
Em depoimentos sobre o assunto, o rapper critica a falta de atenção da mídia e da população sobre o tema.
A habilidade com as palavras, canto sinuoso, a rapidez no flow e o estilo jamaicano somado à facilidade em escrever, tanto em inglês quanto em português, se tornaram características peculiares do artista e fazem de Gustavo Black Alien um dos MCs brasileiros mais versáteis dos últimos tempos.
Sobre Black Alien
Gustavo de Almeida Ribeiro, mais conhecido como Black Alien, começou a carreira em 1993.
No entanto, foi com a banda Planet Hemp, uma das bandas brasileiras mais polêmicas dos últimos tempos, que o artista ganhou projeção nacional e internacional.
Após cinco anos (1996 – 2001) e três álbuns de estúdio que renderam discos de ouro e platina, Black Alien seguiu carreira solo, colaborando com grandes nomes da música brasileira, entre eles, Paralamas do Sucesso, Fernanda Abreu, Charlie Brown Jr., Sabotage, Banda Black Rio, Raimundos, DJ Marcelinho da Lua entre vários outros.
Paralelo a essas participações, a parceria entre Black e Speedfreaks ressurgiu, dessa vez como dupla, “Black Alien e Speed”. Em 2002, gravaram a música “Quem Que Caguetou” que ganhou um remix do DJ Fatboy Slim.
Lançado em 2004, “Babylon by Gus vol. I – O Ano do Macaco” é considerado um clássico do rap nacional e um dos álbuns mais aclamados pela crítica.
As músicas do álbum são consideradas hinos do Rap brasileiro e passaram de geração para geração.
Após o sucesso do primeiro disco, Gustavo mergulhou em trilhas sonoras para o cinema, músicas para séries de TV e teatro infantil até que em 2015 veio o tão aguardado “Babylon by Gus vol. II – No Princípio Era o Verbo”.
Bem recebido pela crítica e público, o álbum trata de assuntos diversos desde amor e família, passando por política, ficção científica, skate, boxe e surfe, em punchlines muito bem costuradas.
O disco conta com a participação especial dos cantores Luiz Melodia e Céu e dos rappers Edi Rock (Racionais MC’s), Kamau e Parteum.
Atualmente o artista divide o tempo entre shows e estúdio, mantendo o ritmo de sempre: trilhas sonoras, colaboração em projetos de outros artistas e seus projetos pessoais.
O Museu de Arte do Rio – MAR
O MAR é um espaço dedicado à arte e à cultura visual.
Ocupa dois prédios na praça Mauá: um de estilo eclético, que abriga o Pavilhão de Exposições; outro em estilo modernista, onde funciona a Escola do Olhar.
O projeto arquitetônico une as duas construções com uma cobertura fluida de concreto, que remete a uma onda – marca registrada do museu –, e uma rampa, por onde os visitantes chegam aos espaços expositivos.
Uma iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o MAR tem atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais.
Espaço proativo de apoio à educação e à cultura, o museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, conjugando arte e educação a partir do “programa curatorial” que norteia a instituição.
O MAR é gerido pelo Instituto Odeon, uma organização social da cultura, selecionada pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro por edital público.
O museu tem o Grupo Globo como mantenedor, o BNDES como patrocinador da Reserva Técnica e a Repsol como apoiadora de exposição DJa Guata Porã | Rio de Janeiro indígena.
A Escola do Olhar tem o Sistema Fecomércio RJ, por meio do Sesc, como parceiro institucional, e conta com o Banco Votorantim e a Prodiel como apoiadores. A Brookfield apoia as visitas educativas.
O programa MAR na Academia tem apoio da Dataprev e da Amil One Health via Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e da Aliansce via Lei Rouanet.
O MAR conta também com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Serviço:
Ingresso: R$ 20 I R$ 10 (meia-entrada) – pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares, universitários, pessoas com deficiência e servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro.
O MAR faz parte do Programa Carioca Paga Meia, que oferece meia-entrada aos cariocas e aos moradores da cidade do Rio de Janeiro em todas as instituições culturais vinculadas à Prefeitura. Apresente um documento comprobatório (identidade, comprovante de residência, contas de água, luz, telefone pagas com, no máximo, três meses de emissão) e retire o seu ingresso na bilheteria.
Pagamento em dinheiro ou cartão (Visa ou Mastercard).
Bilhete Único: R$ 32 – R$ 16 (meia-entrada) cariocas e residentes no Rio de Janeiro, mediante apresentação de documentação ou comprovante de residência comprobatórios.
Serão considerados documentos comprobatórios aqueles que contenham o local de nascimento, tais como RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, passaporte etc.
Serão considerados comprovantes de residência os títulos de cobrança com no máximo 3 (três) meses de emissão, como serviços de água, luz, telefone fixo ou gás natural, devidamente acompanhado de documento oficial de identificação com foto (RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, passaporte etc.) do usuário.
Política de gratuidade: Não pagam entrada – mediante a apresentação de documentação comprobatória – alunos da rede pública (ensinos fundamental e médio), crianças com até 5 anos ou pessoas a partir de 60, professores da rede pública, funcionários de museus, grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa, Vizinhos do MAR e guias de turismo.
Às terças-feiras a entrada é gratuita para o público geral.
Terça a domingo, das 10h às 17h. Às segundas o museu fecha ao público. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55 21) 3031-2741 ou acesse o site www.museudeartedorio.org.br.
Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro – Rio de Janeiro – RJ