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Evento

Mariana de Moraes apresenta tributo a Vinicius no Sesc Pompeia SP, dias 16 e 17 de novembro

Nos dias 16 e 17 de novembro, cantora leva aos palcos o show que reúne canções do álbum “Vinicius de Mariana”, todo dedicado à obra do poeta.

E por falar em saudade, ela está de volta aos palcos.

A cantora Mariana de Moraes tem encontro marcado com o público no Sesc Pompeia, dias 16 e 17 deste mês, para um tributo à obra e ao legado de Vinicius de Moraes.

Ela apresenta o show Vinicius de Mariana, que reúne as canções do álbum homônimo lançado no final de outubro, todo ele dedicado ao poeta.

Mariana de Moraes

Mais do que uma homenagem ao avô (que completaria 110 anos), o show será uma grande celebração da vida, das paixões e da ancestralidade, como diz a artista.

Mariana evoca a esperança, a amizade e a justiça, reunidas em canções que Vinicius escreveu com parceiros diversos ao longo de sua carreira: Pixinguinha, Antônio Maria, Chico Buarque, Edu Lobo, Carlos Lyra e Baden Powell.

O show traz arranjos de João Donato, que participou da gravação do álbum em 2021, lançado pelo Selo Sesc.

O naipe de sopros, por exemplo, foi ideia de Donato, que faleceu em julho deste ano.

Já o repertório reflete uma escolha pessoal de Mariana, que se associou aos produtores Guto Wirtti e Leo Pereda nessa empreitada. O setlist inclui três canções de Vinicius em parceria com Baden: “Canto do Caboclo da Pedra Preta” (gravada originalmente no disco Afro Sambas, de 1966), “Canto de Xangô” e “Tristeza e Solidão”. “Dediquei o disco a Xangô, o Obá (Rei) justo e amoroso. Aquele que cuida dos seus. Vinicius clama por Xangô em muitas músicas. Ele também desejava um mundo justo”, explica a cantora.

Duas canções de Vinicius e Carlos Lyra têm significado especial para Mariana. A primeira é “Maria Moita”, que denuncia a opressão à mulher (“Meu pai dormia em cama / minha mãe no pisador”) e as desigualdades sociais (“O rico acorda tarde, já começa a resmungar / O pobre acorda cedo, já começa a trabalhar”). A outra é “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”, dos versos imortais “E, no entanto, é preciso cantar / Mais que tudo, é preciso cantar”.

Da parceria entre Vinicius e Tom Jobim, Mariana apresenta “Eu não existo sem você”. Já Edu Lobo se faz presente com “Arrastão” (vencedora do 1º Festival da Música Popular Brasileira da TV Excelsior, em 1965) e “Só me fez bem”. Chico Buarque (que participou da gravação do álbum) é lembrado em “Desalento”, canção que ganhou uma levada de gafieira na voz de Mariana. Antônio Maria surge com “Quando a Noite me Entende”, Hermano Silva com a clássica “Onde Anda Você” e Pixinguinha com “Mundo Melhor”.

Vinicius de Moraes e Mariana de Moraes

O show também marca o lançamento do CD “Vinicius de Mariana”, reunindo as canções que já estão disponíveis nas plataformas digitais.

O show traz ao Sesc Pompeia boa parte dos músicos e colaboradores que participaram da gravação do disco. Mariana terá a participação especial de Zé Manoel no piano e vocais, Guto Wirtti (também arranjador) no baixo acústico, Joana Queiroz no sax e clarinete, Robertinho Silva na percussão, Carlinho 7 Cordas no violão e Victoria dos Santos e Mayara Baptista nos backing vocais.

“É uma alegria fazer esse show com a banda original do disco.

Gravamos o álbum juntos durante a pandemia, um momento difícil para o todo o país. São músicos extraordinários que se uniram em torno desse projeto.

Sorte a minha contar com todos eles no palco para celebrar o lançamento ao vivo”, conta Mariana.

Ao longo do espetáculo, serão projetadas fotos de Vinicius e de seus parceiros.

São imagens originais capturadas pelo fotógrafo Pedro de Moraes (filho do poeta e pai de Mariana).

Também serão exibidos trechos do documentário “Vinicius de Moraes, um rapaz de família“, curta-metragem dirigido por sua filha Susana Moraes.

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