FILHA DE PEIXE, PEIXINHA É!
Com o lançamento do remix de Cor de Rosa Choque, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, Mary Olivetti se firma como produtora musical e mostra o talento herdado do pai, Lincoln Olivetti.
“Mary, aqui é Rita Lee.
Acabei de ouvir sua obra prima!
“Cor de Rosa Choque”.
Que coisa maravilhosa, que tesão, ficou uma delícia, parabéns!
Bem, filha de peixe, peixinha é.
E sua mão deu um toque sexy, de tesão, uma delícia!”
Rita Lee, dando seu feedback sobre o remix de Cor de Rosa Choque
Virginiana, nascida em 7 de setembro de 1983, Mary Olivetti, filha do produtor Lincoln Olivetti (1954-2105), cresceu literalmente em meio à produção dos maiores hits de rádio, pista e novelas dos anos 80.
“A parede do estúdio do meu pai dava com o meu quarto.
Ouvia o som vindo de lá o tempo todo.
Roberto Carlos e Tim Maia e Rita Lee passavam o dia gravando em casa” – conta Mary, descrevendo como era o dia a dia em sua casa, dividido entre brincadeiras com os artistas, gravações e grandes almoços com todo mundo reunido, a ponto de ter o próprio Tim como padrinho.
Mary, que lança dia 09 de abril o remix de “Cor de Rosa Choque”, parte da coletânea Rita Lee & Roberto – Classix Remix Vol. 1, mostra a que veio e como recebe com tranquilidade o legado do pai: convidou músicos de gabarito, como Paulinho Guitarra e Alberto Continentino, para adicionar novos elementos às músicas.
O resultado deixou a família Lee Carvalho embasbacada.
O remix é um dos preferidos, entre 36 que sairão no mesmo projeto.
E olha que a concorrência é pesada. Marky, Gui Boratto, Harry “Choo Choo” Romero e Tropkillaz são alguns dos colegas de Mary na empreitada.
“Quando mandei a música para o João, num domingo de manhã, foi uma comoção.
À tarde, uma mensagem da Rita me fez acreditar que havia feito a minha parte, independente do que acontecesse depois”, conta, orgulhosa, a produtora.
A imersão na usina de grooves que operava do lado de seu quarto durante os anos 80 forjou uma mulher “feminina, mas que dá choque”, com um talento nato para a música de pista.
Ao longo dos últimos 20 anos, Mary cruzou o Brasil de Norte a Sul, atuando como uma das mais disputadas DJs de música eletrônica do país, com sets altamente influenciados pelas batidas da House Music e dos batuques africanos.
Mary Olivetti já começou a dissecar as antigas gravações do pai e promete trazê-las para o século 21.
Em julho, o selo brasileiro Cocada Music, braço da festejada gravadora Get Physical, de Berlim, lança uma versão completamente repaginada de Black Coco, primeiro grande hit do pai, produzida agora pela herdeira.
Mary também emprestará sua voz ao novo álbum de Fábio Santana, músico e produtor musical com quem Mary já fez parceria em forma de um senhor remix.
Trata-se da faixa Xangô, do álbum Vibração (2020), que ao passar pelas mãos de Mary se tornou um hino de AfroHouse espiritual e chegou a top 1 da gravadora Me Gusta Records, que lançou a faixa.
Seja por sua ligação direta com a fonte do Pop dançante feito no Brasil ou por sua característica meticulosa e detalhista de trabalhar, ainda ouviremos muitos grooves colhidos da nave musical comandada por Mary Olivetti.
Siga/Ouça Mary Olivetti
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Álbum Remixes:
https://www.instagram.com/maryolivetti/
Soundcloud
Vídeo sobre o processo criativo do remix de Cor de Rosa Choque
https://drive.google.com/drive/folders/1RcyGHOVRKMXdTRPtwyexa9W-osr0V3X_
especial por Claudia Assef ” Music Non Stop”