O cearense Matuê, figura emblemática da cena do Trap Nacional, deu início a um dos momentos mais aguardados pelos ouvintes de 30PRAUM: a 333 Tour.
Baseada em seu mais recente lançamento, que conquistou impressionantes 16 milhões de ouvintes no Spotify nas primeiras 24 horas, a turnê vai além de uma sequência de shows, oferecendo uma experiência imersiva.
Ela redefine a relação entre música, estética, espiritualidade e a cultura jovem brasileira, criando um ambiente único onde o público não apenas escuta, mas vivencia a mensagem do artista.
O impacto do Álbum
O número 333 não é apenas simbólico. Para Matuê e seus fãs, ele carrega significados de superação, reinvenção e autenticidade. Mais do que marcar o retorno de um artista aguardado, o projeto solidifica Matuê como uma força inabalável na cena nacional e um ícone da representação nordestina, levando com orgulho o código 085 ao cenário global. A pressão após a entrega impecável de Máquina do Tempo em 2021 foi imensa: ele havia entregue 100% em sua última obra, então, como superar algo tão grandioso? A nova fase de Matuê responde a essa questão, não só superando expectativas, mas também inaugurando um novo capítulo em sua carreira.
A colaboração com Brandão
Um dos aspectos que tornam o álbum tão especial é a colaboração com Brandão, uma figura marcante da cena underground e agora integrante do selo 30PRAUM. Sua trajetória no universo independente trouxe uma abordagem crua e autêntica para a produção, unindo a essência do Trap raiz à visão artística madura de Matuê. O resultado é uma obra que equilibra inovação e musicalidade de forma única.
A evolução sonora e a força do Nordeste
Matuê não precisou buscar um novo espaço na cena — ele já estava no topo. O desafio, então, foi aprimorar ainda mais a qualidade de sua música enquanto reafirmava suas raízes. O projeto atual reconcilia passado e futuro, reforçando seu compromisso com o Nordeste e a força criativa e cultural da região.
A experiência ao vivo
Cada apresentação da 333 Tour traduz essa evolução de forma arrebatadora. As performances, com estética ousada e produção de alto nível, transformaram o show em uma experiência sensorial. Os painéis de LED criam um ambiente visual impactante, refletindo as camadas sonoras do álbum e transportando o público para dentro do universo de Matuê.
O álbum, com sua sonoridade multifacetada, também abriu espaço para expandir a musicalidade ao vivo. Um dos maiores destaques é o guitarrista Samuel Batista, cuja presença eletrizante nos arranjos eleva a intensidade das músicas e potencializa a energia do show.
Além das faixas inéditas, a turnê também trouxe de volta a nostalgia, com a música “Luxúria” de Xamã, com Matuê no feat, sendo incluída na setlist, proporcionando uma conexão com os fãs.
“E o álbum, Matuê?”
Para os fãs, o projeto não é apenas um álbum ou uma turnê — é uma celebração da liderança nordestina no cenário musical. Matuê e sua equipe mostram como inovação, autenticidade e coletividade podem transformar cada performance em algo inesquecível. O artista reafirma, mais uma vez, que a força do Nordeste não está apenas nos beats, mas na alma e na história de quem faz música com verdade.