Saiba mais sobre o DJ, produtor, cantor, compositor e multi-instrumentistas alemão.
Aliada à tecnologia, a música eletrônica democratizou sons e elevou exponencialmente as possibilidades de combinações e ensaios artísticos.
Por isso, artistas do campo da dance music que possuem abordagens musicais mais ricas costumam se diferenciar no meio.
É o caso do alemão Monolink, que se apresenta no Gate 22 em 11 de novembro, um sábado.
Antes de se tornar produtor musical, Steffen Linck já trilhava um roteiro artístico como instrumentista, cantor e compositor, tocando em diferentes bandas de indie rock e folk. Foi quando ele se mudou para Berlim, em 2009, que descobriu o universo eletrônico, e resolveu seguir esse caminho.
Aliando sua profunda bagagem musical ao novo campo pelo qual havia se encantado, Linck acabou cunhando uma identidade musical experimental e singular, conectando a estrutura narrativa das canções com o dinamismo irresistível da música de pista. Alma e groove, delicadeza e punch, emoção e ritmo, introspecção e vibração, contemplação e energia.
A partir de obras como “Sirens”, “Father Ocean” e “Rearrange My Mind”, Monolink logo chamaram a atenção de selos como Afterlife, Anjunadeep, Embassy One e Stil Vor Talent, e de DJs como Acid Pauli, Adam Beyer, ARTBAT, Ben Bohmer, Innelea, Mind Against, Nicole Moudaber, Patrice Bäumel, Rodriguez JR e Tale Of Us — e há ainda os ícones brasileiros Gui Boratto e Vintage Culture, que, juntos, remixaram “The Prey”, em 2021.
Como artista conceitual, natural que seja adepto ao tradicional formato do álbum. Seus dois LPs vieram com grande sucesso de público e crítica — o primeiro, “Amniotic”, lançado em 2018, soma mais de cem milhões de plays.
Mas é através dos seus hipnotizantes shows — que já passaram por festivais como Tomorrowland, Melt, Montreux Jazz e Burning Man, com o qual desenvolveu laços sólidos — que ele realmente tem se destacado. Steffen construiu uma poderosa reputação a partir de suas performances no formato live, em que canta, toca violão e comanda controladoras midi, sintetizadores e loopers ao mesmo tempo.
Com essa configuração, ele se propõe ao improviso, reproduzindo e recriando suas músicas ao vivo em formatos e sequências diferentes, de forma que cada set seja único. Isso sem falar de quando traz sua banda nos palcos, tornando a experiência ainda mais rica e fluida.
Consolidado como um dos nomes mais respeitados e cultuados em seu nicho, Monolink fará sua estreia no Gate 22, casa de shows inaugurada em Campinas/SP neste ano, pelo Grupo CAOS, que tem agitado a região 019 com shows incríveis, dos mais variados estilos — de Dixon, Patrice Bäumel e Vintage Culture a Belo, Ludmilla e Racionais MC’s.
O lineup contará ainda com os expoentes da cena nacional, Gui Boratto, a anfitriã Eli Iwasa, Curol e P2.
Serviço
Gate 22 apresenta Monolink
Local: Gate 22 – R. Guido de Camargo Penteado Sobrinho, 3055 – Chácara de Recreio Barao, Campinas – SP
Atrações: Monolink e mais
Data: 11 de novembro (sábado)
Horário: A partir das 22h
Ingressos: 3º lote a partir de R$ 115,00 via Sympla
Sobre o Gate 22
Dos mesmos fundadores de CAOS, Club 88, Galerìa 1212 e Pista — Eli Iwasa, Salin Miguel, Juka Pinsetta e Antonio Carlos Diaz —, o Gate 22 nasce com o objetivo de fomentar ainda mais a cultura e o entretenimento no interior paulista.
Assim como no famoso clube campineiro, o techno e a house são os carros-chefes, mas a diversidade musical impera, com portas abertas para estilos e públicos variados. Com foco em shows, festivais e eventos de proporções maiores, o galpão modular tem 4.800m² de área construída e 10.000m² de área total.
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