Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo, apresenta sua programação de dezembro.
Com entradas sempre gratuitas, uma agenda intensa – que possui ativações presenciais e também online, pensadas para todo o mundo – abre com a exposição coletiva Retratos e histórias de cooperação e voluntariado.
O projeto Comunicadores, realizado em parceria com a ONG Atados e curadoria de Léo Britto, reuniu dez artistas periféricos com o objetivo de fotografar dez organizações espalhadas pela zona norte e leste de São Paulo.
Para a exposição, o grafiteiro Rodrigo criou um mural que remete às comunidades onde essas organizações atuam. Com início no dia 2 de dezembro, a mostra vai até dia 7 de janeiro.
Na quarta-feira (6), acontece a última oficina “Crochê de Quebrada”, ministrado pelo Coletivo Artesanato Chave.
A proposição tem como princípio oferecer uma experiência de ressocialização para jovens egressos, população em situação de atendimento nos equipamentos do território, assim como moradores, utilizando o crochê como uma ferramenta terapêutica e criativa. Durante o curso, os participantes aprenderão técnicas básicas de crochê, focando especificamente na confecção de chapéus e bonés.
Na sexta-feira (8), das 14h às 16h, o Museu das Favelas promove o encontro virtual “Semente Ancestral: Encontro para educadores e professores”.
Neste evento, ocorrerá o compartilhamento de experiências do Núcleo de Educação, com destaque para a contação de história bilíngue, em Libras e português, intitulada “De Passinho em Passinho”.
Essa narrativa tem como propósito compartilhar o aprendizado de diferentes danças e ritmos por meio de práticas lúdicas, promovendo a acessibilidade para diferentes públicos.
Durante o encontro, os educadores irão compartilhar metodologias para a construção da atividade, com o objetivo de difundir práticas educativas mais inclusivas. Necessário inscrição pelo site.
Já no sábado (9), às 11h, ocorrerá a contação de histórias “De Passinho em Passinho”.
Esta atividade visa proporcionar o aprendizado de diferentes danças e ritmos por meio de práticas lúdicas que se desdobram pelos diversos espaços do museu.
A narrativa será apresentada em Libras e Português, incentivando a participação do corpo como meio de tornar a aprendizagem mais acessível através do tato, da visualidade e da audição.
O enfoque é atingir diferentes sentidos, principalmente das crianças.
Ambas as programações integram a Virada Inclusiva, que ocorre entre os dias 2 e 9 de dezembro deste ano com o tema “Vozes Unidas, Direitos Iguais!”.
A Virada Inclusiva é um programa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) e tem como propósito estimular a participação conjunta de pessoas com e sem deficiência em ações inclusivas, contando com uma extensa grade de programação acessível realizada em parceria com diversos setores e colaboradores voluntários.
No mesmo dia (9), às 13h, no Jardim do Museu das Favelas, acontece o Sarau Suburbano, comandado por Alessandro Buzo, que nesta edição convida Angelo Canuto, Luiz Fernando Prod, Daniel Fagundes, Seletiva Sativa, Daniel Minchoni, Poetas do Tietê , Mauricio Mazzo, Maria Aline Soares, Catita, Raquel Almeida, Onézio Cruz e Vitória Lobo.
A apresentação conta também com barracas de comidas e bebidas.
Neste mesmo dia, ocorre também a Festa de Favela: Bailão da Prevenção, no Jardim do Museu das Favelas.
O evento é uma ação voltada à cultura Ballroom e vogue, que contará com uma aula de vogue, com Lucas Alfred, seguido de um pocket show com MC Xuxu e DJ Lucas Navarro, e ao final do dia a grande celebração da Ballroom Fokatrua.
Durante o dia todo, a instituição contará também com testagem de HIV e Sífilis e uma feira com empreendedores LGBTs+.
A ação é realizada em parceria com o Coletivo Megê e o Coletivo Casa dy Fokatrua.
“Essa Festa de Favela vai trazer essa grande expressão, que não nasce no Brasil, nasce fora dele, mas que ganhou todos os becos e vielas, as favelas e mocambos, que é a cultura ballroom.
E a Casa Dy Fokatrua é um espaço construído por mulheres trans, por pessoas que estão muito interessadas em mudar essa estética visual, inclusive uma estética já estabelecida nas grandes crias de ballroom.
Então vem com a gente para perceber uma nova estética nascendo, ou ainda a estética da periferia nua e crua, como é o que a gente quer apresentar aqui, trazendo leveza e mostrando que a arte não é o que está posta, mas se inova com muita frequência”, ressalta Carla Zulu.
Segue também em cartaz as exposições “Favela-Raiz: Uma Ocupação Manifesto” e a exposição “O equilíbrio dos barrancos”. A exposição “Favela-Raiz” está disponível na plataforma Google Arts and Culture por todo o mundo.
Destaca-se que a ocupação manifesto marcou a abertura do Museu das Favelas em 25 de novembro de 2022.
Confira aqui programação completa do Museu das Favelas: https://www.museudasfavelas.org.br/
O Educativo realiza visitas mediadas por meio de agendamento prévio, via formulário.
Agora, as solicitações de agendamento podem ser feitas a partir da primeira terça-feira do mês anterior e permanecem abertas enquanto restarem vagas.
Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail
agendamento@museudasfavelas.org.br.
Serviço:
Programação de Dezembro no Museu das Favelas
Favela-Raiz: Uma Ocupação Manifesto
Horário: 9h às 17h
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
O Equilíbrio dos Barrancos
Horário: 9h às 17h
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Exposição Coletiva: Retratos e histórias de cooperação e voluntariado
Horário: 9h às 17h
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Abertura: 2 de dezembro
Crochê de Quebrada – com Coletivo Artesanato Chave
Dia: 6 de dezembro
Horário: 14h às 16h
Local: 1º andar
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Lotação: 30 pessoas
Virada Inclusiva – Semente Ancestral: Encontro para educadores e professores
Dia: 08 de dezembro
Horário: 14h às 16h
Local: online
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Inscrições: https://forms.gle/7BrWhwysfosojjWU7
Virada Inclusiva – De Passinho em Passinho: contação de história
Dia: 09 de dezembro
Horário: 11h
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Sarau Suburbano
Dia: 09 de dezembro
Horário: 13h
Local: Jardim
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Festa de Favela: Bailão da Prevenção
Dia: 10 de dezembro
Horário: das 10 às 17h
Local: Jardim
Endereço: Rua Guaianases, 1024 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
10h às 17h -Testagem para HIV, outras ISTs e distribuição de insumos
10h às 17h – Feira de empreendedorismo
11h – Aula de Vogue com Lucas Alfred
12h30 – pocket show: Mc Xuxu, DJ Lucas Navarro
14h – Ballroom Fokatrua
SOBRE MUSEU DAS FAVELAS
O Museu das Favelas, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, edifício tombado e sediado no Palácio dos Campos Elíseos. Gerido pela organização social de cultura IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão, o Museu, nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. O Museu conta com o patrocínio da Unilever e Grupo CCR, apoio da Sabesp, cooperação da Unesco e parceria institucional da CUFA – Central Única das Favelas.
O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA – Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE – Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim. Ao longo de 2023, o público poderá conhecer e participar de atividades no jardim, e nas salas do piso térreo e inferior, enquanto os pavimentos superiores são preparados para receber exposições temporárias e outras instalações.
A programação é gratuita. O Museu das Favelas está localizado no bairro Campos Elíseos, em São Paulo, ao lado do Terminal de Ônibus Princesa Isabel. O acesso principal ocorre pelo portão na Rua Guaianases, nº 1024, mas é possível entrar também pela na Avenida Rio Branco, nº 1269. Não há estacionamento no local.