No 5º dia de evento no Rock In Rio a curadoria da New Dance Order preparou uma grade diferenciada de artistas e com um line devidamente alinhado para esse dia especial.
Afinal, o dia dedicado ao metal deveria vir recheado daqueles artistas que vestem a camisa de mesma vibe e proposta de ideia apresentada ao público no lançamento oficial do evento.
Então essa química deveria ser cuidadosamente bem elaborada para que saísse tudo perfeito.
No lembrete, primeiro dia a esgotar os ingressos dessa edição do evento.
Como todos sabemos o Rock e música eletrônica sempre tiveram uma ligação próxima e praticamente intrínseca.
Reforçada pelas origens dessa receita, que vai muito mais além do que àqueles que acham que tudo começou, por exemplo, com bandas como Tangerine Drean, Kraftwerk na década de 70 e Human Legue, Depeche Mode, Duran Duran, Joy Division, New Order, Sigue Sigue Sputinik entre outras da década de 80 que viralizaram junto ao segmento.
Resumidamente, a concepção dessa história, se remonta lá no início da década de 60, com o sub-gênero musical Rock Progressivo e o Rock Psicodélico no final dessa mesma década.
THE WHO, por exemplo, que se apresentou na edição do RIR em 2017, foi uma das primeiras bandas a misturarem timbres eletrônicos com Rock. Banda da década de 60.
A tarde já era de sol forte quando MORTAGUA já encantava a galera presente com o seu tradicional Progressivo Melódico.
O artista que já participou do Burn Residency, recebe suporte musical de vários artistas renomados e desponta no Beatport com várias tracks ranqueadas entre as mais do segmento – fez um open de respeito – inaugurando um dos dias mais esperados do evento.
Quando se fala em ROGER LYRA no line de qualquer evento já sabemos que teremos um artista muito técnico, sério, vanguardeiro e sempre à frente do tempo, reforçado pela experiência de 3 décadas dedicadas exclusivamente à atividade do DJ.
E a capacidade do público notar isso é rápida assim que ele assumi os decks.
Portanto, a vibe e a diversão é 100% garantida.
Não é à toa que o curso para DJs em que ele leciona (AIMEC) vive com as turmas cheias e com alunos esperando na fila para assistir as suas aulas.
O público já era para lá de volumoso quando ROGER LYRA assumiu os decks da sua apresentação, que transitou entre Trance e o Progressive Trance, levando o público a uma viajem musical ao pôr do sol típica de um super sunset nos lugares mais apreciados do mundo.
Além, claro, de protagonizar uma excelente história musical, concluindo o set com digna moção de aplausos e congratulações pela galera que já se fazia presente na NDO.
Logo em seguida, foi a vez de Roger Lyra passar a bola para Gareth Emery.
O DJ e produtor de Trance do Reino Unido GARETH EMERY apresentou-se pela primeira no Rock in Rio.
Com um set recheado de grooves o britânico que já esteve pelo Brasil em outras oportunidade, sentiu a sinergia da galera junto a estrutura e elogiou muito o evento, ao final da apresentação e no backstage.
CLAUDINHO BRASIL que é considerado o criador do conceito Trance Performance se apresentou com o seu já conhecido e conceituado formato que lhe projetou junto a cena : percussão, vocais, efeitos e a interação com o controlado WII in real time.
Executando um set que chamou a atenção de muitos que ainda não tiveram a oportunidade de prestigiar a apresentação do artista, que se entrega ao espetáculo e desenvolve uma vibe muito boa e interessante.
Para os fãs e seguidores, mais uma anotada no caderno!
A mineira Mayra Cruz conhecida pelo nome artístico de DEVOCHKA (Devochka que significa garota em russo) assumiu os decks conforme o horário previsto da sua apresentação, executando um set muito tradicional de suas apresentações.
Com bastante efeitos, grooves e muito ritmado.
MANDRAGORA é o projeto de future progressivo de autoria do DJ Mexicano Eduardo Neto, que vem se destacando em vários cantos espalhados pelo país e até fora.
O estreante do evento e nova geração das festas do segmento Rave, que ficou mais conhecido com através da track Wild Wild West, tocou os trabalhos no seguimento ao estilo Psy Trance.
Com batidas rápidas, acompanhadas de timbres bem chamativos.
Criando uma sintonia bem chamativa entre o DJ e o público.
Já era altas horas da madrugada quando o projeto formado pelo duo de produtores israelitas Erez Eisen e Amit Duvdevani – o INFECTED MUSCHROOM – subiu ao palco para dar boa noite aos presentes.
O projeto que é considerado um dos precursores do Goa Trance – sempre presentes nas festas raves aqui do solo pátrio – levou o público a loucura com mais essa apresentação!
Paulo Vilela mais conhecido como o nome artístico de VEGAS subiu ao palco par dar o play no segmento que o consagrou como profissional reconhecido junto ao Psy Trance.
O DJ Catarinense que é uma das revelações do Live Act do segmento executou um set muito legal!
Definir uma apresentação do DJ Gabe na qualidade do seu projeto WRECKED MACHINES é uma tarefa que envolve certa ousadia e até demais escrever sobre.
O que esse editor pode resumir é que foi mais uma grande apresentação, inspirada naqueles momentos áureos da Psy Trance, com muita sinergia e interação público/atração.
Com uma pegada de bass lines bem marcantes, induzindo o público a muita diversão e ótimas vibrações.
Pegada “Good vibes” mesmo!!
VINI VICI desenvolveu aquilo que marca as suas apresentações e já era esperado ; Psicoldelic Trance e Psy Trance com muita sonoridade melódica e timbres pesados.
O artista israelita que ficou muito conhecidos através do projeto sexto-sento, segurou o público até o fim da sua apresentação, fechando a noite e muito aplaudido ao final da apresentação.
by colab. e pics Wanderson Xavier #rockinrio2019