Conferência, que acontece no Museu de Arte do Rio (MAR), termina nesta sexta-feira.
Em seu segundo dia de atividades, o Rio Music Conference, um dos principais encontros de Dance Music e do entretenimento ao vivo do mundo, que acontece no Museu de Arte do Rio (MAR) até esta sexta-feira (17/02), trouxe mensagens positivas para toda a cadeia da indústria criativa.
Thomaz Naves, diretor Comercial e de Marketing da TV Record, emissora parceira do RMC, abriu os debates do dia na sala Fusion ressaltando que o Rio de Janeiro “está pronto” para assumir sua vocação: a “capacidade de receber”.
Não por acaso, o DJ Memê encerrou o dia na sala MAR com um workshop intitulado:
“Crise? Que crise?”, com profissionais que conseguiram crescer mesmo diante de um cenário adverso.
Os festivais, que no Brasil são o principal elo dos fãs da cultura dance com seus ídolos, foram tema de um dos debates mais quentes do dia.
Eventos de médio porte como Dekmantel e Dgtl confirmam o sólido interesse pela música eletrônica no Brasil, mas os produtores e empresários lembraram que, apesar da popularidade cada vez maior do gênero, os empreendedores ainda têm uma série de batalhas a vencer, como burocracia e leis ultrapassadas, que travam o crescimento da cena.
Apesar disso, o saldo é mais do que positivo.
“A diversidade cada vez dos festivais se deve à dimensão do mercado brasileiro, o maior da América do Sul”, informou Miguel Marangas, diretor do palco Eletrônica do Rock in Rio.
Otacílio Mesquita, da Sunflower, de Belo Horizonte, aposta no momento da música nacional.
“O crescimento dos DJs brasileiros fortalece e estimula a cena”, disse.
A nona edição do RMC ocupa quatro andares do MAR e vai até esta sexta-feira (17/02). Ao seu término, a conferência terá oferecido 102 painéis e mais de 300 palestrantes.
Nesta sexta-feira, entre os destaques, está um painel sobre a relevância da ocupação de espaços públicos por eventos (sala MAR, 16h) e um outro que aborda as diferenças entre festas e festivais (sala MAR, 15h).
O produtor João Brasil e Daniel Lucas (Frente Bolivarista) explicarão porque os sons brasileiros podem ser a vanguarda da transformação da música eletrônica no mundo (sala Skol Beats, 14h), enquanto o produtor Gui Boratto, a cantora Fernanda Abreu e o DJ Anderson Noise contarão os segredos de sua longevidade na carreira, e a importância de saber se reinventar (sala Skol Beats, 16h).
Confiram emoções do segundo dia, do Rio Music Conference 2017
Video completo do Vinyl Sessions em Palestra no Rio Music Conference 2017:
pics by Wander X, especial no RMC 2017