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Rock in Rio 2019: Segundo fim de semana do festival começa com sol, música e muitas fotos

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Público aproveitou cada um dos espaços para registrar a passagem pela Cidade do Rock e curtir os shows que agitaram o Rock in Rio.

Nile Rodgers em apresentação , confira!

Próxima edição brasileira, em 2021, já tem Alok confirmado no Palco Mundo.

Quem vem ao maior festival de música e entretenimento do mundo sempre quer registar os momentos mágicos vividos na Cidade do Rock.

Nos 385 mil metros quadrados do Rock in Rio, o que não faltam são espaços instagramáveis que vêm chamando a atenção do público.

Além das clássicas fotos com a Roda Gigante ao fundo, em frente ao famoso globo com chafariz ou ainda no letreiro do Rock in Rio, a busca pela foto perfeita encontrou novos aliados.

Agora é possível relembrar a lendária primeira edição em uma área, a Rota 85, que faz o visitante voltar no tempo.

Ele pode pisar em uma lama cenográfica para fotografar junto a um tênis gigante e aos números que formam o ano de 1985.

Uma cerejeira estrategicamente posicionada na Rock Street Asia também tem feito sucesso.

Dali é possível fazer imagens com as fitas que caem da árvore com bilhetes deixados pelo público, pegar o cenário com design eclético das casas e ainda aproveitar para conhecer um pouco mais da rica cultura do continente.

Tudo isso iluminado por uma luz mais do que bem-vinda do sol que voltou a brilhar para a segunda semana de festival.

Quem também não quis deixar de eternizar a passagem pela Cidade do Rock foram os casais que disseram “sim” à juíza de paz Maria Vitória, responsável por todas as celebrações na capela que ganhou fama dentro do festival.

Teve até noivo que decidiu aproveitar a oportunidade para homenagear a banda Panic! At The Disco, com uma roupa inspirada no figurino do vocalista, incluindo chapéu e colete.

A banda se apresentou hoje e sacudiu uma legião de fãs antes do headliner Red Hot Chili Peppers.

No Palco Sunset, o jambú tremeu com o Pará Pop das divas Gabi Amarantos, Fafá de Belém e Dona Onete, que dividiram o espaço com Lucas Estrela e Jaloo.

Mais cedo, os mexicanos naturalizados brasileiros Sebastián e Mateo Piracés-Ugarte, da banda Francisco El Hombre, abriram o palco esbanjando carisma em apresentação dominada pelo tom político.

E para quem saiu daqui já está pensando no Rock in Rio de 2021, o festival anunciou hoje o nome de Alok, DJ brasileiro reconhecido internacionalmente, para tocar no Palco Mundo na próxima edição em solo carioca.

A cada passo, um flash

Ao longo dos sete dias de festival, 700 mil pessoas vão circular pela Cidade do Rock para aproveitar ao máximo as 14 horas diárias de programação, divididas em 17 espaços de atrações – e de quase todos é possível avistar a queridinha das selfies, a Roda Gigante do Itaú.

“Acredito que seja o lugar mais popular.

Ela é reconhecida no Instagram e todo mundo posta.

Acho que, além de ser o lugar mais bonito, é o local que mais identifica o Rock in Rio”, entrega a estilista e influenciadora digital Natália Vivan Tonial, de 25 anos.

Já os visitantes mais maduros deixaram a nostalgia tomar conta no momento da foto.

“Eu estive no Rock in Rio de 1985.

Lembro dessa lama que fez história! Sinto que o festival evoluiu muito tecnologicamente, mas o que ficou foi a essência do Rock in Rio que ainda existe: é a lama, a música, o tênis de lona.

É o que importa, o rock”, contou o emocionado aeronauta Antônio Luiz Cunha, de 58 anos, enquanto fazia seu registro na área localizada na Rota 85.

Outro ponto bastante fotografado este ano fica na Rock Street Asia.

A cenografia que imita uma cerejeira com fitas pendentes rende belas imagens para os visitantes.

“O lugar é muito bonito e ficou perfeito com a luz do sol.

Eu vi na internet muitas pessoas tirando foto aqui e foi o que chamou minha atenção para vir também”, contou Eulete de Souza.

A analista de sistema, de 36 anos, veio ao festival pela primeira vez, diretamente de Goiânia, para ver o show do Red Hot Chili Peppers.

E como os clássicos nunca saem de moda, as fotos no letreiro do Rock in Rio e no chafariz com globo que traz a marca do festival seguem como destaques em 2019.

“Resolvi tirar foto aqui porque é a marca registrada do Rock in Rio, né? Eu vim ao evento para poder dizer ‘eu fui!’.

Todo o festival está sendo um espetáculo”, vibrou Renata Vermeliger, administradora, de 44 anos.

Nem os vips resistem a um clique especial.

No espaço que recebe cinco mil pessoas por dia de evento, entre famosos, patrocinadores e apoiadores do festival, as áreas montadas especialmente para fotos e selfies fazem sucesso.

“Ninguém consegue resistir a um espaço instagramável, hoje o que você posta na rede social vira currículo”, disse a atriz Renata Dominguez, de 39 anos, que tirou foto em meio a vários balões de gás transparentes com luzes de LED.

Os convidados da área ainda podem fazer seus registros em outras fotos opportunities espalhadas pelo primeiro andar: há uma parte com jogo de espelhos, outra com bar de cabeça para baixo e um Ford Mustang.

Para quem não se contenta com uma foto só, dá para se posicionar diante de 30 câmeras que fazem um registro simultâneo, resultando em uma imagem de 180°.

Para que o público possa compartilhar tantas fotos, a Oi – fornecedora de toda infraestrutura de internet e conectividade do Rock in Rio – está atuando em todo festival com rede gratuita via wi-fi.

Desde o início da operação, a empresa já registrou um tráfego de mais de 120 terabytes.

Foram mais de 6,3 milhões de conexões na sua rede, sendo o pico até agora de 14.759 mil conexões simultâneas no terceiro dia do festival.

Mais um dia de casamento oficial no Rock in Rio

Na capela, Elvis Presley celebrava o amor do público que por lá passava – casais, pais e filhos, irmãos e amigos.

Namorados há 2 anos e 8 meses, Letícia Carneiro, de 46 anos, e Leno Lence, de 50, resolveram entrar na brincadeira e usaram do bom humor para responder se já eram casados:

“Amigado de fé, casado é”. Em seguida, os dois confessaram o sonho de oficializar o relacionamento no Rock in Rio.

“Hoje foi só um ensaio, mas até o grande dia vamos nos casar muitas vezes desse jeito e fazer coleção de certificados”, brincaram.

Enquanto uns usavam o rei do rock como celebrante de um casamento de mentira, outros se inspiraram no figurino da banda Panic! At The Disco para se casar de verdade.

A juíza de paz Maria Vitória Guimarães Riera, que desde 2011 é a responsável por oficializar casamentos no festival, conduziu a cerimônia de um casal nada convencional.

Viviane Boscaro da Silva, de 26 anos, e Otávio Amancio de Oliveira Junior, 28 anos, vestiram preto para dizer “sim”.

A roupa de Otávio fazia, ainda, uma clara referência ao vocalista da banda americana em seus videoclipes, incluindo o chapéu e o colete.

“Já moramos juntos e tínhamos a vontade de oficializar, mas não queríamos nada tradicional.

Quando surgiu essa oportunidade, achamos perfeito. Nunca pensamos em usar branco. Ele sugeriu o preto e eu aceitei na hora”, contou a noiva.

Os pombinhos tiveram direito a champagne, bolo e vão ganhar uma lua de mel, oferecida pela Chilli Beans, patrocinadora da capela.

A música não para Cidade do Rock

O rock voltou com força total neste primeiro dia do segundo final de semana do Rock in Rio, em especial, no Rock District.

A tarde foi embalada com as canções da banda Rollando Stones, que presta homenagem a uma das maiores bandas de todos os tempos:

The Rolling Stones. O público lotou a frente do palco e vibrou com cada clássico apresentado.

“Estou muito feliz de poder estar aqui, o evento está ótimo, vou voltar mais um dia e essa Rock District está linda vista ao vivo”, disse a novata no evento, Jessica Silva, de 22 anos.

O guitarrista e saxofonista do Kid Abelha, George Israel, fez uma participação especial no show, dando ainda mais energia ao público que não desanimou.

Mesmo no calor de quase 30°, o espaço permaneceu cheio até o início da noite quando aconteceu o show da Rock Street Band.

Já a Rock Street Asia teve a estreia de dois shows internacionais, que animarão o palco durante todos os dias do segundo fim de semana.

O trio coreano Billy Carter, formado por Jiwon Kim (vocais), Jina Kim (guitarra) e Lee Hyun Joo (Bateria) abriu os trabalhos com um show regado a rock e blues.

A vocalista desceu do palco para dançar e tirar fotos para surpresa do público.

Jiwon ainda arriscou algumas saudações em português, em um show de simpatia.

“Eu não conhecia a banda, mas adorei, vou passar a acompanhá-la pelas redes sociais”, comentou Natália Souza.

Já a banda taiwanesa No Party For Cao Dong, apresentou o show de post-rock que os credenciou ao Golden Indie Music Awards e ao Golden Melody Awards, duas importantes premiações musicais de sua terra natal.

Ambas voltam ao palco da Rock Street Asia nesta sexta-feira (04).

Os irmãos mexicanos, naturalizados brasileiros, Sebastián e Mateo Piracés-Ugarte, da banda Francisco El Hombre, abriram o Palco Sunset hoje.

O público foi à loucura com o discurso de representatividade do grupo e cantou empolgado o sucesso “Triste, louca ou má”.

A segunda apresentação da noite trouxe um dos encontros mais aguardados desta edição.

O show Pará Pop reuniu as divas paraenses Dona Onete, Fafá de Belém e Gaby Amarantos, que dividiram o palco com Lucas Estrela e Jaloo fazendo o público dançar na Cidade do Rock.

Depois foi a vez do Hip-Hop tomar conta do espaço com Emicida & IBEYI, dupla formada pelas gêmeas Lisa-Kaindé e Naomi Diaz.

A apresentação que fechou a noite no local reuniu Hip Hop Hurricane aos três maiores nomes do Rap nacional Rael, Agir, Baco Exu do Blues e Rincon Sapiência.

A abertura do Palco Mundo foi com um enérgico Dinho Ouro Preto à frente do Capital Inicial.

O show repleto de sucessos não desapontou quem parou para assistir e cantar junto os hits da banda.

Na segunda apresentação da noite, Nile Rodgers & CHIC colocou o público para dançar dentro e fora do palco, repetindo todo o sucesso que tanto conquistou os fãs na edição de 2017, quando se apresentaram no Sunset em uma noite que entrou para a história do festival.

O setlist já estava para lá de animado quando a banda quebrou o protocolo e realizou o sonho de muita gente ao convidar 50 pessoas para subir ao Palco Mundo, que virou uma verdadeira discoteca.

Os americanos do Panic! At The Disco trouxeram uma legião de fãs para a Cidade do Rock.

O vocalista da banda indie tocou piano para fazer uma homenagem ao Queen com “Bohemian Rhapsody” e encerrou a empolgante apresentação com “High Hopes”, que se tornou o maior símbolo da banda, registrando 1 bilhão de streams globais.

Para fechar a noite, Red Hot Chilli Peppers movimentou os fãs, que acompanharam todo o show do início ao fim com as músicas na ponta da língua.

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