Luz, câmera e foto, muita foto!
Quem passa pela Cidade do Rock, que este ano está ainda mais “instagramável”, não perde a oportunidade de registrar o momento em espaços como a fonte, o pórtico de entrada e a cenografia da Rota 85, o Domo do novo festival The Town (que acontecerá em São Paulo em 2023), entre outros, para compartilhar nas redes.
E, os espaços presentes ao longo dos 385 mil m2 também trazem oportunidades incríveis para fotos divertidas.
Nos palcos, a grande atração da noite foi o Guns N’ Roses, headliner do Palco Mundo e os italianos do Måneskin, que em sua primeira apresentação no Brasil e no Rock in Rio, surpreenderam o público.
Quem também passou por lá hoje foram os brasileiros do CPM22e norte-americanos do The Offspring.
O Sunset foi marcado pelas apresentações das britânicas Corinne Bailey e Jessie J. Gloria Groove e Duda Beat também se apresentaram, colocando o público da Cidade do Rock para dançar ao som de muito forró e pop nacional.
Cada parada é um flash na Cidade do Rock
Seja na Roda Gigante, no pórtico de entrada ou na Rock Street Mediterrâneo, cada cantinho do Rock in Rio merece uma parada para foto nesta edição.
Com diversos espaços “instagramáveis”, a Cidade do Rock é um convite para soltar a imaginação e garantir um registro da passagem pelo festival. Logo na entrada, o nome Rock in Rio aparece em letras gigantes o que já rende o primeiro registro.
Quem seguir pela Rota 85 vai encontrar o cenário do tênis gigante sujo de lama, representando a lendária primeira edição do festival, em 1985.
Pedro Gabriel Costa, 23, e sua esposa Jessica Costa, 21, vieram da cidade de São José dos Campos para o festival pela segunda vez. “Confesso que não tinha conhecido a Rota 85 na edição de 2019.
Estou muito feliz em fazer uma foto neste All Star com lama, que é um grande ícone da primeira edição do festiva.
A gente meio que volta ao passado e viaja nesta vibe do rock n’ roll”, afirma Pedro, que será papai em breve, e o casal veio comemorar a chegada do bebê.
Inspirada no icônica Route 66, a área traz diversos pontos de entretenimento como uma borracharia, um bar com acervo de todas as edições Rock in Rio e um posto de gasolina, entre outros.
Ali também está a Capela, onde é possível celebrar um casamento de mentira com Elvis e registrar passagem pelo local. Outro espaço que têm rendido lindas fotos feitas pelo público é a Rock Street Mediterrâneo, com suas casinhas inspiradas em países como França, Espanha, Itália, Grécia e Portugal.
Em frente à arena onde se encontra a atração Uirapuru, duas asas enormes cor de fogo e o nome do espetáculo têm sido para uma pausa para fotos.
Quando iluminadas a noite, as asas são um show à parte. Tatiana Alamo, zootecnista goiana de 37 anos se encantou com a arte na frente da arena. “Show de bola. Estou ansiosa para entrar e ver o inesperado.
Gosto de dança e espero me encantar assim como me encantei pelo painel”, disse a goiana que mora no Rio de Janeiro.
Palco Mundo tem noite maraca pelo Punk e o rock
A noite no Palco Mundo teve início com os brasileiros do CPM22, veteranos do punk nacional que tem diversos prêmios no currículo.
Entre eles o Grammy Latino.
Na apresentação com a nova formação da banda foi marcada por grandes sucessos de carreira, como “Não sei viver sem ter você” e “Dias atrás”.
No segundo show da noite, The Offspring reuniu fãs de todas as idades em uma apresentação nostálgica e repleta de canções conhecidas do grande o público. Não houve quem ficasse parado em “Why Don’t You Get a Job” e “Pretty fly (for a white guy).
A terceira apresentação trouxe ao Palco Mundo todo estilo do Måneskin.
Com um figurino impecável, uma performance cheia de energia e um repertório que mesclou músicas em inglês e italiano, os artistas não deixaram o público esfriar após a apresentação do The Offspring.
Além de sucessos da banda, como “Beggin”, eles ainda reproduziram um dos momentos mais icônicos da história do Rock in Rio ao entoar “Love of my life”, do Queen.
A apresentação terminou em uma grande festa quando 35 pessoas da plateia foram convidadas ao Palco Mundo.
Para o último show da noite a expectativa era de um show memorável digno das apresentações que os Guns N’ Roses já fizeram em edições anteriores.
E os headliners não decepcionaram.
Para a alegria do público, a lendária e incansável banda ficou 2h45 em cima do palco e agitou os fãs com os seus maiores hits.
A presença marcante de Axl Rose era acompanhada pelos fãs da banda que aguardavam desde cedo pelo tão esperado show na Cidade do Rock.
Já os emblemáticos solos de guitarra de Slash arrepiaram e ecoavam por toda a plateia, que vibrava a cada nota tocada por um dos maiores guitarristas da história do rock diante de seus olhos.
Do Pop nacional ao Soul Music britânico, Sunset tem dia dedicado ao feminino
A abertura do Sunset hoje ficou por conta da sofrência pop de Duda Beat.
A artista, que conquistou vários prêmios logo em seu primeiro álbum, subiu ao palco com um balé formado por dez dançarinos e misturou canções de seus dois discos, como “Tangerina”, “Chapadinha” e “Bixinho”.
No segundo show, Gloria Groove mostrou toda sua força em uma performance repleta de dança, troca de figurinos e efeitos pirotécnicos.
A estreia da cantora no Rock in Rio – após ter se apresentado como convidada de Karol Conká em 2019 – foi marcada por homenagens a artistas nacionais, como Cazuza e Cassia Eller, e a presença especial de sua mãe em uma das músicas.
Em seguida, Corinne Bailey Rae também se apresentou pela primeira vez no festival em um show intimista. Uma das grandes cantoras modernas do soul music, a artista trouxe músicas de seus três discos, “Corinne Bailey Rae”, “The Sea” e “The Heart Speaks in Whispers”, entre elas, o sucesso “Put Your Records On”. Esbanjando simpatia, ela conquistou o público ao agradecer em português, tocou violão, guitarra e pandeiro. Acompanhada de um guitarrista brasileiro, a headliner Jessie J subiu ao palco e já entregou aos fãs músicas que eles esperavam, como “Do it like a dude” e “Masterpiece”.
A artista parecia estar à vontade no festival, fez piada e dominou o espaço como muito pop, soul e R&B.
Espaço Favela
O primeiro artista a se apresentar Espaço Favela foi IZRRA, que já esteve no The Voice e acaba de lançar um álbum.
O cantor TH4I, que é também compositor, produtor musical e multi-instrumentista, fez um show com várias inspirações do universo da música.
Nascido e criado em uma comunidade de Niterói, trouxe como convidada a Lia Clark, uma das drags de maior destaque na cena funk.
A animação contagiou o público do início ao fim e a surpresa ficou por conta dos solos de saxofone do artista.
“O show acabou há um tempo, mas ainda estou arrepiado. Foi lindo ver a galera na mesma energia, pulando, cantando e se divertindo.
Tive a oportunidade de colocar no palco vários profissionais que, assim como eu são crias da comunidade. Mostramos que precisamos é de mais espaço para a cultura, não para os tiros.
Espero que esta mensagem chegue muito longe”, avalia TH4I.
Finalizando os shows do espaço em 8 de setembro, a banda Drenna trouxe o rock independente e o empoderamento feminino, com músicas que defendem a liberdade de expressão e ainda abordam a realidade contemporânea.
A banda que surgiu no Complexo do Alemão sonha agora em chegar nos outros palcos do Rock in Rio – e pela empolgação do público, vão longe!
especial collab. pics by IHF