Baseada na trajetória de 40 anos do festival e carregando uma mensagem inspiradora sobre a importância de sonhar e não desistir, a obra conta com criação de Roberto Medina, produção musical de Zé Ricardo e concepção de Claudio Botelho e Charles Möeller – que também é o diretor geral.
No ano em que comemora 40 anos de história, o Rock in Rio vai lançar uma produção original que vai emocionar o público que passar pela Cidade do Rock nesta edição especial. Após o sucesso do espetáculo “Uirapuru”, em 2022, e do “The Town – O Musical”, no The Town, o festival anuncia o musical “Sonhos, Lama e Rock and Roll”. A obra vai fazer um mergulho profundo na trajetória de 40 anos do maior festival de música e entretenimento do mundo, levando o público para uma viagem mágica pelos bastidores da criação do Rock in Rio, destacando a importância de perseguir e acreditar nos sonhos que desejam realizar.
Sob a criação de Roberto Medina, produção musical de Zé Ricardo e concepção de Charles Möeller (também responsável pela direção geral do espetáculo) e Claudio Botelho, esta nova produção terá uma combinação única de música ao vivo — acompanhada por uma orquestra, que ficará na lateral do palco —, performances emocionantes com bailarinos coreografados por Mariana Barros e uma cenografia deslumbrante. Entre os elementos do grande palco que carrega um cenário inspirado no conceito de “Fábrica dos Sonhos”, estará o icônico tênis de 1985 e uma larga escada em formato de máquina de escrever. No primeiro ensaio, a obra contou com Bel Kutner, Malu Rodrigues, Beto Sargentelli e Gottsha no elenco. Com duração de 35 minutos e previsão de quatro exibições por dia no festival, o espetáculo ocupará uma das arenas que fazem parte da Cidade do Rock.
“”Sonhos, Lama e Rock and Roll” é mais do que um musical, é uma celebração da coragem de perseguir sonhos aparentemente impossíveis. Elaboramos uma emocionante narrativa que transportará a plateia para um Rio de Janeiro repleto de desafios e possibilidades. O espetáculo mergulha no passado, rememorando o ano de 1984, quando a ideia de realizar um gigante festival de música internacional na cidade era vista como um sonho inalcançável. Estou ansioso para ver o espetáculo na Cidade do Rock. Estamos trabalhando incansavelmente, pensando em cada detalhe, para que tudo seja perfeito. As pessoas ficarão encantadas com cada cena que será apresentada.” celebra Roberto Medina, presidente da Rock World, empresa que criou, organiza e produz o Rock in Rio e o The Town.
Na trilha sonora, o público vai reconhecer alguns dos maiores hits mundiais. Além de uma composição inédita, estarão presentes no repertório canções emblemáticas de grandes artistas que passaram pelo festival. “A trilha sonora do espetáculo é uma verdadeira viagem musical, repleta de sucessos icônicos que transcendem gerações e que marcaram o Rock in Rio em edições no Rio e em Lisboa. É uma experiência que une o poder da música à magia do teatro, transportando o público para esta jornada que será emocionante e inesquecível. A orquestra será a cereja do bolo da obra, com cada nota ressoando com energia e emoção, complementando perfeitamente a história envolvente que ganha vida no palco.” destaca Zé Ricardo, vice-presidente artístico da Rock World, que complementa: “Fazer e criar música para musicais é uma coisa que me provoca demais. São muitas possibilidades, um universo onde tudo é possível. Isso combina muito com o Rock in Rio, que traz diversas experiências diferentes para a Cidade do Rock. Além dos diversos shows de grandes artistas, o festival consegue ir além e promover muitas outras atrações para o público.
Narrativa vai transportar a plateia para 1984, ano em que o Rock in Rio começou a deixar de ser um sonho e virar realidade
A nova produção, “Sonhos, Lama e Rock and Roll”, acompanha a história da autora Maria Antônia Lobo — interpretada pela atriz Bel Kutner quando há a passagem no ano de 2024 e, depois, quando a peça está em 1984, pela atriz Malu Rodrigues —, mulher determinada e apaixonada pelo mundo da publicidade e do entretenimento, na noite de autógrafos de seu livro autobiográfico “Fábrica de Sonhos”, em 2024. Durante o evento, Maria reflete sobre sua jornada de vida, especialmente em 1984, quando participou da ideia de realizar um festival de rock internacional no Rio era vista como um delírio quixotesco.
“Fazer um musical em um festival deste tamanho é completamente diferente. É muito fascinante porque é tudo muito grandioso. Trabalhar aqui é maravilhoso porque eles me dão essa liberdade e oportunidade de eu entregar o que eu acredito. Isso é ainda mais incrível porque estamos falando da história do festival dentro do festival. É uma metalinguagem fascinante para se fazer.” comenta Charles Möeller, que também ressalta a importância do Rock in Rio: “O festival é uma inspiração para a gente. O Roberto Medina elevou a categoria do Rio de Janeiro, do Brasil e do entretenimento do país. Eu acho que se hoje eu estou tendo uma carreira, é porque ele lá atrás viu que seria possível fazer isso no Rio de Janeiro, em São Paulo ou no Brasil. Nada mais justo do que eu bater continência para a história da vida dele, que é tão fascinante e nos inspira a tanto.”
O musical levará os espectadores a uma viagem no tempo, voltando para 1984, onde a jovem Maria Antônia chega a uma agência de publicidade carregando uma mala cheia de sonhos e aspirações. Contratada como estagiária, ela é recepcionada por Dora — papel feito por Gottsha — e disputa uma vaga no departamento de criação com João Coelho — interpretado pelo talentoso Beto Sargentelli —, um jovem carismático que se recusa a adotar um comportamento competitivo. Enquanto isso, em meio a uma crise política e econômica no Brasil, o dono da agência revela a intenção de criar o maior festival de música e entretenimento do mundo, refletindo a audácia necessária para transformar sonhos em realidade.
À medida que a história avança, os espectadores são levados em uma montanha-russa de emoções, culminando em um final poderoso que celebra a resiliência, a criatividade e o espírito do Rock in Rio.
Uma das passagens mais marcantes da narrativa é a aparição de Dom Quixote, também interpretado por Beto Sargentelli. Dom Quixote, o icônico cavaleiro errante, surge montado em seu cavalo no meio do público e dirige-se ao palco central, simbolizando a luta contra os céticos e a busca incansável por realizar os sonhos mais impossíveis.
“Sonhos, Lama e Rock and Roll” é um testemunho poderoso da capacidade humana de sonhar grande e do impacto duradouro que esses sonhos podem ter. O musical exemplifica como a visão e a persistência podem moldar não apenas o destino de uma pessoa, mas também o curso da história cultural de uma cidade, de um país e, por extensão, do mundo. É um lembrete luminoso de que, mesmo diante do impossível, persistir em sonhar é o mais humano de todos os nossos dons.
A nova produção também servirá de inspiração para um outro espetáculo, que ocorrerá fora da cidade do Rock. A obra vai apresentar a história do Rock in Rio no teatro, alcançando novos públicos e compartilhando a magia do festival com toda a cidade do Rio de Janeiro. Será uma oportunidade única para que ainda mais pessoas vivenciem a energia e a emoção que é o Rock in Rio.
O Rock in Rio vai acontecer nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024, com 700 mil pessoas na Cidade do Rock. Será a celebração de 40 anos do festival que colocou o Brasil na rota da cena musical do mundo, e que, em 2022, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial pela Cidade e Estado do Rio de Janeiro. Já são 22 edições realizadas, mais de 3.800 artistas escalados, mais de 11.2 milhões na plateia e mais de 130 dias de magia desde 1985. E, para 2024, os fãs podem aguardar uma festa especial, com novas experiências e vivências dentro da Cidade do Rock.
Na programação do primeiro fim de semana, Travis Scott e Matuê com participação de TETO e WIU, fazem show no dia 13, no Palco Mundo. Já Imagine Dragons, OneRepublic, Zara Larsson e Lulu Santos se apresentam também no Palco Mundo no dia 14.
No fim de semana seguinte, Ed Sheeran, Charlie Puth, Joss Stone e Jão, se apresentam no dia 19, mesmo dia em que Gloria Groove sobe ao Palco Sunset. No dia 20, o Dia Delas, é a vez de Katy Perry e Ivete Sangalo se apresentarem no Palco Mundo, enquanto IZA, Gloria Gaynor e Luedji Luna convida Xênia França e Tassia Reis no Palco Sunset. No palco da Global Village, Angelique Kidjo faz show no dia 20 e 21. Fechando o Rock in Rio, Shawn Mendes e NE-YO fazem show no Palco Mundo no dia 22.
São 40 anos de Rock in Rio em uma edição com muitas novidades, dentro e fora da Cidade do Rock
Este ano, o Rock in Rio vai celebrar quatro décadas de grandes encontros: entre artistas, a Cidade do Rock e seus fãs, entre amigos, famílias, ritmos e gêneros musicais. O público já pode começar sua contagem regressiva não apenas para a Cidade do Rock, mas para dias de festa ao longo do ano.
Pela primeira vez, o Palco Sunset terá o mesmo tamanho de boca de cena do Palco Mundo, que por sua vez receberá novidades na cenografia, oferecendo oportunidades de selfies e uma experiência visual dinâmica. Além disso, a Cidade do Rock terá uma nova área, o Global Village, destacando o compromisso do festival com a paz e diversidade cultural. Esta área imersiva contará com uma cenografia inspirada em ícones arquitetônicos mundiais, proporcionando uma experiência única aos visitantes.
O Rock in Rio também celebrará seus 40 anos com uma exposição interativa, um table book e um novo musical, que contará a história do festival e do Rio de Janeiro. O projeto, um Rock in Rio Originals, envolve a criação de Roberto Medina, direção musical de Zé Ricardo e direção artística de Charles Möeller.
O Rock in Rio já está se preparando para este momento e vendo a cidade abraçar a grande festa que acontece em setembro. No início do ano, o festival recebeu uma homenagem da Prefeitura do Rio no Réveillon da Praia de Copacabana, com uma apresentação da Nova Orquestra e do coral CarioCanto, e a Yup Star, a Roda-Gigante do Rio, também fez projeções referentes ao megaevento. O festival também contou com uma grande instalação artística de led, localizada na Lagoa Rodrigo de Freitas, que trouxe conteúdos sobre o festival e que homenageou e abrilhantou a Cidade Maravilhosa.
No aniversário do festival, 11 de janeiro, foi a vez do Cristo Redentor abraçar esta edição que será histórica. O monumento foi iluminado com as cores azul, branco e vermelho, que remetem ao festival. A icônica guitarra, elemento marcante do festival, foi projetada logo ao centro do Cristo Redentor trazendo mensagens de paz, amor, alegria, união e esperança para o Rio de Janeiro.