O Sisters Of Mercy, do esquizóide Andrew Eldtrich, 59 anos, retorna em solo brasileiro no próximo dia 9 de novembro no Tom Brasil, na capital paulista.
Antes que os fãs e xiitas roguem pragas sem misericórdia, vai o aviso de que os shows da temporada européia incluíram muitas músicas lado “B” da curta discografia, de apenas três álbuns:
“First and Last and Always” (de 85), “Floodland” (de 87) e “Vision Thing” (de 90), da one man band, por acaso um dos artistas mais pirateados do planeta até hoje.
A última vinda ao Brasil foi em em setembro de 2016.
Músicas como “This Corrosion” e “Lucretia My Reflection”, “Walk Away”, “More” e a releitura de “Knockin On Heaven´s Door” de Bob Dylan devem fazer parte do show, carregado com muita fumaça.
A fumaça, que muitos fãs reclamam, nos shows é proposital e imposição do artista em tempo de celulares nas mãos, onde para ele o que interessa é o foco na sua música.
O Sisters of Mercy fez parte de um movimento que levou às paradas riffs que fugiam à agressividade do Punk e flertavam com a música eletrônica, através das programações em drum machines da Roland (apelidada de Doktor Avalanche, cujo programador foi Eldtrich);
um side project, o The Sisterhood , foi criado (em 86), para dar vazão ao lado mais eletrônico de Eldtrich.
A banda montou o seu próprio selo, Mercyful Release, movido pelas decepções e visões das gravadoras majors.
Bandas como The Cure, The Mission, Bauhaus e Joy Division criaram uma cena pós-Punk, que influencia bandas até hoje.
Quem ainda não viu a banda em ação no palco merece participar desta cerimônia onde o Sister Of Mercy esta no seu devido altar.
Ingressos online no Tom Brasil: https://www.grupotombrasil.com.br/the-sisters-of-mercy/
by Gonçalo Vinha