A exemplo da major Warner Music Group (leia: https://www.djsound.com.br/?s=warner), que vendeu sua parte nos ativos do Spotify, a Sony (para quem não sabe, é o maior grupo de mídia do mundo), com sua subsidiária Sony Music, também vendeu sua participação na plataforma sueca, da qual era um dos principais investidores.
Em comunicado no mês de setembro a Warner Music disse que vendeu sua parte para aumentar seus lucros no cofre, o mesmo fez anteriormente quando vendeu sua parte na plataforma Vevo de videoclipes que ficou meio a meio com a Sony e Universal Music.
Ninguém sabe ao certo a estratégia da Sony na venda da sua parte na plataforma digital sueca que continua a crescer, mesmo frente à entrada fortíssima dos serviços Premium da Amazon e Youtube no segmento de streaming.
O Spotify apesar de números de plays altíssimos para os artistas como uma das plataformas mais popular de streaming do mundo continua amargando prejuízos anuais, segundo a plataforma boa parte da sua receita vai para os pagamentos de gravadoras que engolem muito, e deixam números pequenos para os artistas que estão nela.
Neste momento o Spotify busca ampliar o número de negócios gerados com sua plataforma para além da música no formato streaming para contra-atacar o seu rival Deezer (que detém case de sucesso global justamente no Brasil, leia: https://www.djsound.com.br/deezer-maior-rival-do-spotify-no-brasil-ganha-investimento-de-1-bilhao-de-euros-e-agora-e-controlada-por-gravadoras/), que recebeu investimento financeiro pesado de empresário russo.
Para quem está de fora do backstage ou mesmo para quem faz parte do metiê, a surpresa de mais esta venda de ações causa espanto, será que vem uma banca rota futura?
Só os próximos capítulos dirão.
Este mercado de música digital e streaming esta numa mutação praticamente semanal no backstage com várias alterações internas para gravadoras e distribuidoras.
by Gonçalo Vinha