Spotify superou os 60 milhões de assinantes pagos, dos seus 140 milhões de perfis ativos (entre usuários pagos e gratuitos), isso mostra um crescimento avassalador da plataforma que até dezembro de 2016 detinha 20 milhões de usuários pagos.
Apesar da incrível marca de assinantes pagos, o que a mantém agora na liderança do mercado mundial de música em streaming a empresa sueca vem amargando prejuízos financeiros.
Primeiro cerca de 70% da sua receita vai para as gravadoras, que recebem mesmo pela base dos assinantes que detém assinatura grátis, e que acabam sendo subsidiados pelos que pagam as assinaturas e pelos planos de mídia veiculados por empresas na plataforma digital.
A disputa pelo mercado de música streaming esta apenas entre o Spotify e Apple Music, ambos também aguardam novas resoluções da comunidade econômica europeia antes do final do ano onde vir normativas para os pagamentos de artistas que reclamam dos baixos valores pagos pelas gravadoras que mordem ferrenhamente a receita que também mordem a largas dentadas das plataformas que ficam espremidas numa bolha onde não se sabe ainda o futuro, ou expandem e sobrevivem ou podem viver um cataclismo mortal.
Nos bastidores especula-se que as plataformas possam se tornar as novas gravadoras, e por outro lado já na defensiva as gravadoras se protegem para não perder os seus artistas fechando com eles contratos 360 graus, onde acabam por ser sócias em tours e merchandising.