Rock n’ Roll ao Fado, do Samba ao Pop e Eletrônico, ninguém ficou parado na 15ª edição do NOS Alive, que reuniu 165 mil pessoas no Passeio Marítimo de Algés, em Portugal.
Durante os três dias de duração, o festival português recebeu mais de 110 artistas, entre eles Red Hot Chilli Peppers, Artic Monkeys, Sam Smith, Machine Gun Kelly, Rüfüs du Sol e Queens of the Stone Age.
Na quinta-feira (6), primeiro dia de evento, já na abertura dos portões ficou fácil perceber para onde as atenções estariam voltadas porque o outfit do dia era um só: as camisetas em homenagem ao Red Hot Chilli Peppers.
O público dançou e se emocionou ao som da banda americana que retornou a Lisboa depois de um hiato de seis anos para um concerto que ficou marcado pela perfeita sintonia entre luzes, som e o timbre incomparável dos músicos que celebram 40 anos de história.
Headliner do segundo dia de festival, a banda inglesa Artic Monkeys subiu no palco principal do NOS Alive na sexta-feira (7 julho).
Com 20 anos de carreira, os artistas que colecionam fãs de diversas gerações entoaram singles como “Sculptures Of Anything Goes”, “Brianstorm”, “Do I Wanna Know” e “Why Do You Only Call Me When You’re High”.
Dos artistas mais esperados para o último dia de evento, Sam Smith e Rüfüs du Sol fizeram apresentações emblemáticas. Vencedor de quatro Grammy Awards, um Globo de Ouro, um Óscar e três BRIT Awards, o britânico Sam Smith cativou a audiência ao abrir o show com uma sequência de singles conhecidos pelo público: “Stay With Me”, “I’m Not the Only One” e “Like I Can”.
O músico, que em determinado momento surgiu com uma camiseta da seleção portuguesa, conversou bastante com o público e destacou a apresentação do seu novo álbum Gloria, sob a temática da Liberdade.
Responsáveis por encerrar o palco principal do evento, os australianos Rüfüs du Sol apresentaram singles conhecidos de seu repertório como “On My Knees”, “Alive” e “Surrender”.
Considerada uma das bandas de eletrônico mais importantes da atualidade, o trio surpreendeu com um espetáculo épico de luzes e performances consagradas.
PALCOS SECUNDÁRIOS
Nos palcos secundários, artistas em ascensão fizeram performances emblemáticas nos três dias de evento, como já era de se esperar em um festival com o porte do NOS Alive.
Eram 20h35 de quinta-feira quando o artista britânico Jacob Collier subiu ao Palco Heineken para demonstrar ao público do festival o motivo de ter se tornado um fenômeno na internet.
Mesmo tendo passado por Lisboa há menos de um ano para um show solo no Coliseu dos Recreios, a expectativa para a apresentação do artista britânico era grande.
Jacob Collier, que possui fortes raízes familiares na música, apresentou obras que se destacam pela fusão entre o jazz, a música clássica e o pop.
Outra artista que conquistou a atenção do público do NOS Alive 2023 foi a australiana Tash Sultana, que apresentou suas performances no Palco Heineken e surpreendeu pela grandeza musical.
A multi-instrumentista conta com uma energia vibrante que cativou os fãs enquanto transitava entre a percussão, guitarra, saxofone e trompete.
Não podemos finalizar esse review sem mencionar alguns outros artistas que se destacaram na 15ª edição do NOS Alive: a DJ Kelly Lee Owens não deixou ninguém parado na sua apresentação no Palco Clubbing; a cantora japonesa Rina SawaYama, personagem do último filme da saga John Wick, deu um show de apresentação cinematográfica no Palco Heineken; os norte-americanos The Black Keys regressam ao NOS Alive depois de nove anos com uma apresentação que alternou entre músicas mais animadas e outras mais melancólicas; as portuguesas Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes transformaram o palco principal do evento num cenário de sonho, todo em cor-de-rosa, para uma atuação em conjunto que transmitiu uma mensagem de sororidade e feminismo.
Sem mencionar artistas já confirmados, a Everything Is New – produtora do evento – revelou as datas da 16ª edição do NOS Alive: 11, 12 e 13 de julho de 2024.
Vamos acompanhar de pertinho o lançamento das novidades e trazer tudo aqui para vocês, leitores da DJ Sound Mag.
especial collab by Daiane Baú