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Vitor Kley e Bruno Martini acabam de lançar o single ‘Morena’

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Os cantores Vitor Kley e Bruno Martini acabam de lançar o single ‘Morena’, com direção artísica de Rick Bonadio.

Todos os percalços criados pelo universo digital sobre a música vêm sendo demolidos por dois jovens que têm idades que regulam justamente com a da Internet.

Vitor Kley, aos 23 anos, e Bruno Martini, aos 25, mostram com a parceria “Morena” que música boa é música boa, como foi há 200 anos e como será daqui a 500. Mais que isso.

A parceria quebra um estigma mais antigo ainda – de que música orgânica e eletrônica eram como água e óleo: você poderia até tentar, mas não conseguiria um resultado homogêneo.

Com a voz, violão e melodia, Vitor Kley explodiu e somente o clipe de seu maior sucesso, “O Sol”, bate em 32 milhões de visualizações no YouTube.

Ou seja, música boa em seu formato mais simples.

Com o bom gosto harmônico no universo eletrônico e talento na pilotagem da mesa, Bruno Martini deve estar batendo enquanto você lê este texto no meio bilhão de streams no Spotify.

Música boa em seu formato mais digital.

Bruno Martini e Vitor Kley

O produtor Rick Bonadio, que fez a direção artística de “Morena” e toca baixo na canção, e o músico e diretor de marketing Helio Leite sentiram que daria liga e os apresentaram.

Eles se deram bem de cara, foram para o estúdio e iam gravar uma canção quando Vitor começou a levar “Morena” no violão, baseada numa história real.

“Caraca, essa música é demais.

Tem que ser essa”, falou Bruno ao ouvi-la.

“It’s amazing”, concordou o produtor gringo que o acompanhava, mesmo sem entender a letra.

“E a gente se deu bem mesmo.

Rolou aquela energia boa desde o primeiro segundo”, diz Vitor.

“Tanto que de parceiros viramos amigos de balada”, brinca Bruno.

A combinação deu tanta liga que nem se percebe os universos eletrônico e orgânico em mescla. Um beat em loop abre em sincronia com o violão de Vitor, “Ela riu do meu cabelo/Ela é menina da Zona Sul/Ela é sol, é verão, é poema, é canção/Que alegra meu coração (…)”, em levada que tanto pode ser ouvida na praia quanto na balada.

Ou em qualquer lugar que imaginar entre os dois ambientes.

“(‘Morena’) Foi uma união de forças.

Nós dois gostamos de música boa, sem preconceitos.

Ele trouxe um lance mais gringo, eu coloquei meu violão e voz, unimos os dois mundos.

Fora que ele é um baita produtor, grava com os melhores, tipo Timbaland.

É um geniozinho”, se diverte Vitor.

E qual é a expectativa para essa união dentro desse ritmo de tamanho sucesso pelo qual os dois passam?

“A vida não erra. Tudo acontece no seu tempo, e acontece o que tiver que acontecer. Somos apenas instrumentos de passagem (da música). O povo é que decide”, filosofa Vitor.

“Que assim seja, amém”, como canta ele em “O Sol”.

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