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Warner aumenta lucro com venda de participação no Spotify

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O CEO Steve Cooper da Warner Music Group anunciou que vendeu toda a participação da gravadora no Spotify, totalizando US$504 milhões de dólares.

Steve Cooper

Deste valor Cooper afirma que a Warner Music repassará aos artistas cerca de US$126 milhões, operação que teve em agosto e será finalizada neste mês de setembro.

A respeito da venda da sua participação no Spotify, Cooper disse que foi uma decisão estratégica uma vez que outras empresas de streaming como Apple, Amazon, Deezer e Youtube estão aumentando gradativamente suas participações no mercado.

Warner Music X Spotify

A Warner Music Group há poucos anos também vendeu sua participação no canal Vevo de vídeos para a Sony Music e Universal Music, mostrando que quando é hora de largar um negócio não há quem segure, e faz parte de qualquer setor comercial no mundo.

Em 2017 a Warner Music Group viu sua receita de streaming saltar de 4,5% para 16,1%, de janeiro a junho de 2018, o faturamento total da gravadora chegou a US$958 milhões de dólares, dos quais US$576 milhões de dólares são oriundos do streaming.

Valores dessas receitas de streaming vieram dos Estados Unidos, Ásia e América Latina, em detrimento da Europa onde a participação dos lucros deu recuo substancial, mais pela perda das vendas físicas.

Os lucros líquidos da Warner Music Group até junho de 2018 somam a bagatela de US$321 milhões de dólares muito superior ao mesmo período de 2017 que chegou aos US$143 milhões de dólares.

A Warner Music Group que comprou em 2017 a gravadora de música eletrônica Spinnin Records (leia mais: https://www.djsound.com.br/gravadora-warner-music-desbanca-sony-music-e-compra-a-poderosa-holandesa-spinnin-rec/), ganhou um share importante no consumo do segmento dentro das plataformas digitais acumulando milhões de views, e claro receita.

O próximo round que a Warner Music Group enfrenta é a decisão junto a Sony Music e Universal Music quanto ainda terem os seus catálogos no Spotify, há uma briga interna pelos valores pagos pela plataforma digital que tem desagradado às gravadoras que estão num momento de decisão para obterem um novo acordo antes de 2019.

Daremos mais notícias nos próximos dias aos nossos leitores sobre o assunto.

Resumindo, o mercado de música digital continua volátil, talvez uma de suas maiores características, com novidades semanais para surpresa das gravadoras e artistas, resta saber lidar com fator volátil o que faz com que todos os envolvidos gastem mais em esforços e entendimentos para tudo continuar a fluir.

by Gonçalo Vinha

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