Com dois episódios, “Back to Baile de Favela” estreia no dia 2 de fevereiro no site Red Bull.
O mundo todo acompanhou de perto a ascensão do proibidão na última década.
De gênero musical tocado apenas nas favelas, o Funk atingiu o patamar dos virais e hoje, além de contar com milhares de fãs espalhados dentro e fora do país, ainda movimenta milhões de reais por ano, em festivais, shows e festas.
A websérie “Back to Baile de Favela”, que estreia no Red Bull na quinta-feira (2 fev 2017), retrata como aconteceu esse fenômeno, que ultrapassou as barreiras de gravadoras e mídia convencional.
Apesar de ter nascido nas favelas cariocas (o “Funk N Rio”), o expoente do gênero que mais tem chamado a atenção, hoje, é o paulista.
Com representantes que vão de MC Bin Laden a MC Nego Blue (aquele que canta “Fluxo”), alguns hits do “Funk paulista” chegam a atingir a casa dos 80 milhões de visualizações no Youtube, principal canal de divulgação do estilo.
De acordo com o diretor Kondzilla, “a internet foi uma porta” para a expansão do Funk.
“É uma mídia totalmente democrática, que você podia colocar o conteúdo que você quisesse”, explica.
“As redes sociais foram muito importantes nesse sentido”, concorda Evandro Miranda, o MC Nego Blue.
“Tem uma página ali com 3 milhões de pessoas e um clique que você der, pronto, vai pra todo mundo”, finaliza.
“Back to Baile de Favela” conta com depoimentos do diretor de clipes Kondzilla, de Renato Barreiros – produtor que trabalhou nos primeiros festivais de Funk em São Paulo – e dos próprios MCs Bin Laden, 2k, Nego Blue e MC Tha, uma das primeiras mulheres a cantar funk proibidão no Brasil.
Assista:
Red Bull Back To Baile de Favela
Ficha Técnica:
“Back To Baile de Favela”
Episódios: “Sobe e Desce” (6’26), “Rompendo Barreiras” (5’24”) e “A Origem” (conteúdo extra – 5’52”)
Direção e roteiro: Pedro Gomes